Thursday 24 December 2009

Ponte de Alcorce 1998

Imensa surpresa. Após 11 anos obtivemos um vinho bem maturado e rico. Começou envergonhado mas alguns minutos ao ar libertaram todo o seu potencial. Bom corpo, taninos ainda presentes. Final médio longo.


Tipo: Vinho tinto
Origem: Sociedade Agrícola de Gouxa e Atela, S.A, Ribatejo, Portugal
Características: 1998, 13º, Touriga Nacional, Merlot, Cabernet Sauvignon e Castelão

Vinho de cor rubi com laivos acastanhados, aromas de ameixa preta e alguma compota, boca com estrutura equilibrada e redonda com taninos suaves e final de média persistência

Links:
Produtor
2002

Saturday 12 December 2009

Morgadio da Calçada

Cor profunda, no nariz frutos vermelhos, na boca envolvente, guloso, final longo. Um prazer beber este vinho.


Tipo: Vinho tinto
Origem: Niepoort (Vinhos) S.A, Douro, Portugal
Características: 2006, 13.5º, Touriga Franca e outras

Esta é a terceira edição deste vinho tinto resultado da parceria entre a família da Casa da Calçada e a Niepoort. O Morgadio da Calçada é produzido a partir de vinhas situadas na zona Provezende com mais de 20 anos onde predominam a Touriga Franca. Vinho de aroma intenso e frutado, com notas de ameixa preta e esteva, complexo e apelativo. Na prova de boca tem uma boa estrutura, é fresco e vivo, com concentração termina longo com elegante tostado de barrica. Depois de colhidas, as uvas foram transportadas em caixas de 25 kg para adega, após desengaçe total o mosto fermentou sem inoculação durante 8 a 10 dias em lagares de inox com sistema de pisa de hidráulico. Após fermentação o vinho estagiou em barricas de carvalho francês por um período de 15 meses.


Crítica:
Um tinto fácil de gostar. Maduro, franco e generoso em toda a prova. Fruto de amora e ameixa, leve tosta e caramelo, boa frescura, taninos especiados e final longo e guloso.

16.5/20 por Revista Vinhos


Links:
Homepage
Niepoort

O Orelhas

Rua Cesário Verde 80 Loja F
2795-753 - Queijas
Tel. 214164597
Encerra ao domingo

Portuguesa

Aqui ou se gosta ou não. Aqui come-se bem, mas há melhor, está-se bem, mas noutros restaurantes está-se melhor, somos servidos com simpatia informal mas há quem não goste. Muitos 'MAS' para tão gorda conta. Boa garrafeira e bom vinho. Vale mais pelo prazer de beber que de comer. Come-se bem, mas paga-se melhor, devido a isto não deverei voltar.

Comida

Saborosa mas nada de extraordinário

Preço

€€€

Até 35 €

Ambiente

Apertado

Serviço

Eficiente
Situado perto do Estádio Nacional, é um restaurante que serve uma grande cozinha, a merecer várias incursões. A sala de refeições é ampla, espaçosa e confortável, com bastante luz natural.Destaque especial para a garrafeira climatizada com mais 19.000 referências de vinho.
Entradas: Farinheira frita; Jaquinzinhos; Pastéis de bacalhau; Gambas com alho Peixe:Filetes de peixe-galo com açorda de ovas; Polvo à Lagareiro; Bacalhau à Zé do Pipo; Arroz de lampreia; Polvo à Lagareiro; Massada de garoupa; Peixe para grelhar; Bacalhau Espiritual. Carne:Rabo de boi assado no forno; Feijioada de lebre; Feijoada à Transmontana; Dobrada; Cabrito assado no forno; Cozido à Portuguesa. Doces: Barriga de Freira; Sericaia; Arroz-Doce; Leite-Creme

Localização:

Nosso menu:

  • Camarão Ajillo
  • Morcela e Farinheira
  • Cabrito assado
  • Leite-creme, Barriga de freira
  • Morgadio da calçada 2006

Outros links:

Tuesday 8 December 2009

Frei Papinhas

Rua dos Prazeres, nº 31
6000-209 - Castelo Branco
Tel. 272323090

Rodizio

A descrição não fazia pensar em local tipo rodízio. Não posso dizer que tenha ficado mal servido, mas, este género não me enche as medidas.

Comida

Aceitável

Preço

Menos de 15 €

Ambiente

Simples e limpo

Serviço

Básico

O Frei Papinhas está no melhor local possível: Rua dos Prazeres.

É um prazer saborear as delícias que nos servem. São requintes da cozinha tradicional, sabores e cheiros quase perdidos. Tudo envolto em simplicidade e sabedoria.

Há ainda uma grelha milagrosa de onde saem manjares divinais.

Bebe-se a condizer e, para rematar o repasto, guarde algum espaço para as "lambarices"...

Este pecado compensa!

Localização:

Nosso menu:

  • Secretos

Outros links:

Monday 7 December 2009

O Saldanha

Rua Comandante Costa Pereira 24
5340-380 - Peredo
Tel. 278471118
Não encerra

Residêncial

A comida é simples e boa a relembrar a comida de casa de outos tempos. Preço imbatível para os dias que correm. Local antiquado mas castiço. Faltou a simpatia no serviço para compor a experiência. Mesmo assim vale a pena lá dar um salto.

Comida

Boa comida caseira

Preço

Até 10 €

Ambiente

Muito rustico e antigo

Serviço

Básico

Restaurante situado entre Mogadouro e Macedo de Cavaleiros, de ambiente rústico e regional. Possui uma excelente cozinha.
Peixe: Congro com grão de bico; Bacalhau à João; Bacalhau à Lagareiro. Carne: Posta de vitela à Transmontana; Casulas; Rodeão assado; Perdiz à caçadora; Coelho estufado; Entrecosto no forno; Dobrada à Transmontana; Cabrito assado; Vitela estufada; Posta à transmontana. Doces: Queijo com marmelada; Arroz doce; Mousse de Chocolate.

Localização:

Nosso menu:

  • Alheira
  • Frango estufado
  • Tinto da casa

Outros links:

Saturday 5 December 2009

Hotel SPA Alfândega da Fé

Estrada Nacional 315 - Apartado 23
5350-909 - Alfandega da Fé
Tel. +351 279 200 260
Fax. +351 279 200 261
Em. info@spahotelalfandega.com

Resort SPA

Classificação

Preço

€€€€

75 a 150 €

Nº Quartos

25

CaracteristicasAr condicionado, TvCabo, Mini-Bar, Roupões, Varanda, Envolvente paisagística, Piscina interior, SPA (Sauna, Jacuzzi, Jacuzzi exterior, Banho turco, Fitness), Salas lazer, Restaurante, Bar, Estacionamento
ExtrasMassagens(35 €), Snooker(5 €\h)
A Antiga Estalagem Senhora das Neves foi prolongada, passando agora a designar-se Hotel Spa Alfândega. Espaço localizado no Nordeste Transmontano, no cimo da serra de Bornes, e com uma vista de cortar a respiração para o Vale da Vilariça. O edifício de tem janelas grandes, permitindo a sua iluminação natural. O restaurante do hotel apresenta uma cozinha mais gourmet, baixa em calorias, mas que se preocupa em valorizar os produtos regionais. O hotel possui ainda um spa ao ar livre com vista panorâmica.

Localização:

Situada numa encosta Transmontana a 1000 metros de altitude goza de uma vista soberba. A criação do SPA foi muito bem conseguida dando lugar a uma unidade hoteleira sem par na região. Bons quartos. Água dos WC amarela por excesso de ferro foi pouco agradável, Restaurante aceitável. Bom local onde nos podemos esquecer do mundo durante alguns dias.

+

SPA, Localização

-

Água das canalizações

Outros links:

Tuesday 1 December 2009

Pousada do Conde de Ourém

Largo João Manso
2490-481 - Ourém
Tel. (+351) 249 540 920
Fax. (+351) 249 542 955
Em. recepcao.ourem@pousadas.pt

Pousada Histórica de Portugal

Classificação

Preço

€€€€

90 a 150 Euros

Nº Quartos

30

CaracteristicasAr condicionado, TvCabo, Mini-Bari, Roupões, Envolvente paisagística, Piscina, Salas lazer, Restaurante, Bar, Estacionamento
Extras

Localizada no magnífico burgo medieval amuralhado de Ourém e situada numa colina majestosa a escassos km's de Fátima, a Pousada de Ourém / Fátima edificou-se agrupando um pequeno conjunto de casas medievais que, ainda hoje, convidam a aventurar-se nas memórias do passado.
Disfrute da magnífica vista sobre o Vale da Ribeira do Río Seiça, que se aprecia desde o mirador, assim como o Santuário de Fátima que também se avista desde aqui.
Encontra-se estrategicamente localizada no centro do país, na zona histórica de Ourém, a uma hora de Lisboa e a duas do Porto.



História da Pousada:
Esta Pousada resulta da junção de antigas casas senhoriais com um velho hospital das misericórdias do século XV. Sendo o esqueleto da pousada já antigo, feito com arcos e materiais de outras épocas, o mobiliário à base de madeiras é adequado às características da pousada.
A Pousada Conde de Ourém encontra-se estrategicamente localizada no centro do país, na zona histórica de Ourém, a uma hora de Lisboa e a duas do Porto.

História de Ourém:
A história assume eminência num contexto nacional. Originalmente Abdegas, a terra que acolhe o castelo passaria a designar-se Ourém em data incerta. Este topónimo aparece pela primeira vez documentado no séc. XII numa doação aos Templários do castelo de Ceras e seu termo, em cujos limites existia um local assinalado com o nome “Portum Ourens.” A tradição oral, essa insiste na ligação da mudança do topónimo à lenda da Moura Oureana, por sua vez associada à invasão árabe no séc. IX.



Ourém passa a integrar o domínio cristão quando tomada aos mouros em 1136 por D. Afonso Henrique. Este Senhorio foi doado à sua filha, a rainha D. Teresa, que lhe atribui em 1180 o primeiro foral, nascendo assim um dos primeiros concelhos do País (convencionou-se a data de 20 de Junho como data de atribuição do foral, data que se celebra localmente com o feriado Municipal). Sucede-lhe o foral de sentença de D. Manuel em 1515 e o foral concedido pelo regente D. Pedro em 1695.

D. Pedro I eleva Ourém à categoria de Condado, atribuindo o título a João Afonso Tello de Menezes. O 3º Conde seria Dom Nuno Álvares Pereira, o Condestável, mas a história atinge o seu auge com D. Afonso, 4º Conde de Ourém, um ilustre do séc. XV, neto de Nuno Álvares e de D. João I, sendo que instala a corte em Ourém, deixando importantes marcas da sua vida e obra na zona histórica.



Ali, repousa o Castelo de Ourém, com data de fundação imprecisa, mas certamente muito antiga porque em 1178 já se falava de um castelo com planta triangular. Este monumento nacional, exemplar no domínio territorial, seria a alma do burgo amuralhado e erguido no alto do morro de Ourém, por sua vez agraciado ainda com um Palácio, uma Igreja Colegiada e Cripta, Fonte Gótica, Pelourinho, ruas estreitas e paredes caiadas.

O terramoto de 1755 abateu-se fortemente sobre o velho burgo, arrasando-o quase por completo e as invasões francesas também não deixaram o concelho ileso, mas o espírito dedicado e as mãos laboriosas do Oureense devolveram-lhe um semblante rejuvenescido.

Em 184, a sede de concelho era transferida para o sopé do morro, que em 1991 recebeu o título de cidade juntamente com a antiga Ourém, passando ambas a constituir o «coração do concelho». Também Fátima, em virtude do fenómeno Mariano seria elevada a cidade em 1997.

Localização:

Se ficarem por aqui não percam a oportunidade de jantar. Comida deliciosa e muito bom vinho, a preços de pousada, mas não se pode ter tudo. Os quartos são enormes e muito confortáveis, a única falha foi a falta de sinal de televisão. A localização é excelente, vale a pena passar por aqui.

+

Restaurante, Quarto

-

Televisão

Outros links:

Farinha de Milho

Rua da Loureira
3060-021 - Ançã
Tel. 239964025
Encerra Domingos (Jantares), Segundas

Tradicional

O espaço é a característica principal deste local. Num antigo moinho de água muito bem recuperado podemos usufruir da refeição enquanto apreciamos o ribeiro cristalino. A comida é de boa qualidade mas não se excede a outros locais, muito menos em quantidade. Bom serviço. Vale a pena voltar

Comida

Boa qualidade, pouca quantidade

Preço

€€

até 25 Euros

Ambiente

Antigo moinho recuperado

Serviço

Esmerado
Inaugurado em 2006, está instalado num moinho recuperado, com vista para uma ribeira. A concepção do espaço divide-se em duas áreas distintas - a parte rústica, feita com materiais de origem e decoração campestre, e a zona moderna, envidraçada, com perfis metálicos e pedra de ançã. A ementa baseia-se na cozinha tradicional portuguesa.
Bacalhau com Broa; Lombinhos de porco com castanhas; Chanfana; Negalhos (Bucho recheado); Cabrito Assado, Arroz de Pato à Antiga; Bife à Portuguesa; Espetada de lulas com gambas; Massada de Peixe; Cataplana.Sobremesas: Espetada de fruta com leite creme; Pêra encapotada; Folhado de maçã; Mousse de chocolate com frutos secos; Queijo da Serra com Bolo de Ança.

Localização:

Nosso menu:

  • Chanfana
  • Mousse com frutos secos
  • Casa de Santar 2006

Crítica:
Fica a poucos minutos de Coimbra, mais concretamente em Ançã, uma freguesia do concelho de Cantanhede, terra de pedras brancas e azuis adoradas pelos artistas, de escritores, de água recém-nascida e, desde há cerca de um ano e meio, de boa mesa.


Genealogia

Esta história remonta a 1834, quando o então Ministro da Justiça, Joaquim António de Aguiar, no âmbito do estabelecimento do Regime Cartista, assinou um decreto de extinção das ordens religiosas masculinas e nacionalização dos seus bens. A acção valeu-lhe o epíteto de «mata-frades» e permitiu que José Ferreira Pinto Basto, mais conhecido como fundador da Fábrica Vista Alegre e empresário com um profundo sentido social, adquirisse a Quinta do Rol.

É Alberto Ferreira Pinto, seu descendente, que nos recebe, hoje, cerca de 170 anos depois, no Farinha de Milho. O restaurante foi erguido a partir da antiga moagem, cuja actividade terminou por volta de 1985, após 800 anos de laboração, englobando, ainda, as zonas da casa do moleiro, das hortas e do curral dos burros.

A obra

O moinho, inteiramente recuperado, é a imagem de marca da casa e brilha na zona do bar, cujo chão envidraçado deixa perceber o movimento contínuo das pás e o correr das águas da ribeira. Águas que nos acompanham ao longo de toda a refeição, seja pela sua visão através das amplas vidraças da sala principal, ou pelo som reconfortante que se insinua por cada janela aberta.


Passando à ampla e solarenga sala principal, sobressai o painel desenhado na parede de fundo, que ilustra todas as fases do ciclo da farinha de milho. A assinatura corresponde a Alves André, escultor de renome nacional e internacional, residente em Portunhos, uma outra freguesia do concelho de Cantanhede.

Aqui o chão muda de cor. Da madeira de pinho que impera à entrada, evocando uma das actividades florescentes da região, para o negro do xisto, que ajuda a realçar a enorme parede lateral em Pedra de Ançã envernizada. Escolhemos uma mesa bem junto ao vidro, para não perdermos nada da vista, e ficamos a saber que o mérito deste belíssimo conjunto arquitectónico cabe a João Laranjeira, parceiro de Alberto Ferreira Pinto no arranque desta aventura. Agora, o nosso anfitrião rege, a solo, o empreendimento que, supostamente, viria preencher alguns tempos livres deixados pela sua actividade de agricultor... mas que veio a revelar-se um pouco mais exigente do que isso.
No piso superior há ainda uma sala para festas e eventos com um amplo terraço, perfeito para aperitivos e coffee breaks.

O prazer da refeição

O serviço é muito atencioso, já que a equipa, bem formada, faz questão de servir os copos e limpar as migalhas sempre que necessário, embora com a preocupação de não incomodar os comensais. Pequenos luxos que não se reflectem nos preços praticados.

As Entradas do Moleiro oferecem uma boa escolha para abrir o apetite. Provámos o Atum com Feijão Frade, a Salada de Polvo e o Bacalhau com Grão e Salsa. Sabores muito frescos, a condizer com os Patés caseiros de Atum e de Sardinha (este ligeiramente picante). Foi-nos sugerido um vinho Campo Largo Termeão Tinto Bairrada 2005 "Pássaro Branco", uma agradável surpresa, dada a sua leveza.


Em fundo soam notas de jazz, nada que usurpe a predominância à musicalidade da natureza. Mudam-se os pratos, que chegam aquecidos à mesa, adequam-se os talheres e servimo-nos do afamado Bacalhau com Broa, uma delícia de simplicidade. A couve lombarda é tenra, as lascas de bacalhau (provenientes de postas previamente grelhadas) são suculentas e o aroma a azeite e alho q.b. é ouro sobre azul.

Outros a experimentar são a Espetada de Lulas com Gambas, o Arroz de Pato, o Bife à Portuguesa e a Chanfana. Os apreciadores de Lampreia terão que encomendá-la com antecedância.
Passando às sobremesas, cinco estrelas para a Espetada de Fruta regada com Leite Creme, uma combinação deliciosa (e queimada na hora, com a ajuda de um pequeno maçarico). Mas a Pêra Encapotada é, também, muito solicitada, sobretudo desde que foi elogiada por José Quitério na sua crítica (encorajadora) ao restaurante, publicada no jornal Expresso. O Requeijão com Doce de Abóbora Caseiro e o Bolo de Ançã com Queijo da Serra contribuem muito para dificultar a escolha, mas não faltarão oportunidades de prová-los. É que, no Farinha de Milho, a meio da primeira refeição já estamos a planear a segunda, a terceira...

por Lifecooler
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