Monday 26 December 2011

Belleville Rendez-vous

Gostei. Bonecos deliciosos, grande detalhe.
Titulo original: Belleville Rendez-Vous
De: Sylvain Chomet
Com: Jean-Claude Donda (Voz), Michel Robin (Voz), Michèle Caucheteux (Voz)
Genero: Animação, Comédia
Classificacao: M/6

CAN/FRA/BEL, 2003, Cores, 78 min. (IMDB)

O pequeno Champion é educado pela avó, Madame Souza, para vir a ser um grande ciclista. Mas um dia, anos mais tarde, Champion, que está a participar no celebérrimo Tour de France, é raptado por dois misteriosos homens vestidos de negro. A avó e o fiel cão Bruno partem então à sua procura, numa viagem que os leva até Belleville, onde encontram as "triplettes", excêntricas estrelas do "music-hall" dos anos 30, que decidem ajudá-los. Na última edição dos Óscares, o filme foi nomeado nas categorias de Melhor Filme de Animação e Melhor Canção Original. in Publico

Critica:
O cão ladra e o comboio passa. Uma avó atarracada, carrapito ao alto, exibe os tímidos pêlos de um buço. Fica como um espelho da imagem que os portugueses levaram ao mundo. Só quem não notou o galo de Barcelos estampado na toalha de mesa ou o prato onde se lê "Fátima Maria" (detalhe, detalhe) ficará espantado quando, lá mais para a frente, Madame Souza ataca o piano para cantar, tcham-tcham, "Uma Casa Portuguesa". É uma senhora portuguesa com certeza, mas Madame Souza, a deliciosa protagonista de "Belleville Rendez-Vous", primeira longa-metragem de animação de Sylvain Chomet, até nasceu francesa, como uma evolução a partir da personagem da sua anterior curta-metragem "La Vieille Dame et Les Pigeons" (1998). "Originalmente, como 'La Vieille Dame et les Pigeons' teve muito sucesso no Festival d'Annecy, o meu produtor pediu-me para fazer mais duas curtas-metragens com a mesma personagem, a velha mulher que alimentava pombos com bolos", explica Chomet ao Y, por telefone, a partir de Londres. "Era suposto ser uma trilogia que formaria uma longa-metragem, com a mesma personagem. A segunda curta deveria chamar-se 'La Vieille Dame et les Bicyclettes' e a terceira 'La Vieille Dame et les Ouaouarons' [termo usado no Canadá francófono para designar uma espécie de rãs]. Basicamente o que aconteceu foi que quando comecei a trabalhar no 'storyboard' do segundo filme apercebi-me de que tinha tantas histórias que estava em condições de fazer uma longa-metragem. Como tivemos que alterar a personagem principal da velha senhora, por questões relacionadas com direitos, surgiu a Madame Souza. Tive que mudar o desenho e fiz dela uma portuguesa." Sim, Madame Souza tem um buço, veste-se de escuro e tem o cabelo enrolado num carrapito - quem desenha assim só pode fazê-lo com conhecimento de causa. Chomet inspirou-se nalguma figura real? Ele começa por negá-lo, mas depois admite: "Quando estava em Montreal, Candá, onde vivi durante dez anos, havia um restaurante que era dirigido por portugueses chamado 'Le Roi du Plateau'. Eu costumava ir lá e tornei-me amigo dos proprietários, o Michel e a Mónica Viegas. Talvez tenha sido por isso que quis ter uma personagem portuguesa no filme. Creio que fui influenciado por eles. Na verdade, é a voz da Mónica que se ouve na canção e no monólogo inicial. Além disso, andei a ver uns livros à procura de imagens, para ter uma ideia de como a Madame Souza se vestiria, o carrapito, etc. Em todo o caso, há muitos portugueses em França, são muito identificáveis porque se vestem sempre de escuro." Ah, o estereótipo cultural. Não se preocupem porque, para nós, o inglês de Sylvain Chomet também soa a sotaque de Pepe Le Pew. Além do mais, os "clichés" em "Belleville Rendez-Vous" também não deixam ilesos os franceses, como reconhece Chomet, "sempre a beber vinho e com longos narizes", nem os americanos. "Quando se faz uma caricatura de alguém tenta-se que seja o mais exagerada possível, caso contrário não tem piada. É preciso ir ao extremo", defende. traço à mão. Mas é preciso explicar o que faz Madame Souza num filme de animação franco-belga-canadiano-britânico - as origens da produção estão ligadas ao próprio percurso de Chomet (ver texto ao lado). Numa casa-torre portuguesa em França, com Paris lá ao fundo, uma avó desespera com a melancolia do seu pequeno e silencioso neto. Tenta o piano, depois de lhe notar o olhar atento ao ver Glenn Gould na televisão, oferece-lhe um cachorro. Descobre-lhe, finalmente, a paixão num álbum de recortes com bicicletas e ciclistas. Os anos passam e a casa-torre foi engolida por Paris. Sinais do progresso: a casa está agora inclinada por causa do viaduto ferroviário mesmo ali ao lado, o neto anafado de Madame Souza é agora um atleta delgadíssimo, um espeto com pernas musculadas, mas ainda melancólico e macilento, o seu rosto é só nariz. Champion, como se chama, treina para a Volta a França em bicicleta, com Madame Souza sempre atrás, no velho triciclo ou matraqueando pela casa com a sua bota ortopédica, para compensar uma perna mais curta que a outra. Ela há-de segui-lo para todo o lado, mesmo quando é raptado por um par de mafiosos que o levam num transatlântico descomunal para outra cidade. Champion tem a quem sair: Madame Souza pedala um oceano inteiro, contra marés e tempestades, para resgatar o neto. "Belleville Rendez-Vous" é uma animação contra-corrente, que quer mostrar o desenho numa altura em que neste campo os bonecos se batem pelo maior grau de realismo possível. Não, aqui tudo está na vibração do traço feito à mão por uma equipa de animadores. Se "À Procura de Nemo" era sobre peixes que agem como humanos, a fisionomia das figuras humanas em "Belleville Rendez-Vous" têm características animalescas. "Uma personagem que foi intencionalmente inspirada num cavalo de corrida é Champion. Os ciclistas são personagens fascinantes, nunca parecem estar a disfrutar da corrida, têm sempre estampado no rosto a dureza da prova. Acho que nunca vi um ciclista com um ar feliz, nem quando é o vencedor. E é verdade que as três irmãs parecem insectos gigantescos...", diz Chomet. As três irmãs: é preciso dizer que são um trio de velhas cantoras do "music-hall" dos anos 30, uma piscadela de olho a Betty Boop. São elas que abrem "Belleville Rendez-Vous", num delirante "show" a preto e branco que inclui ainda Josephine Baker, Django Reinhardt e Fred Astaire - vejam como o desenho dança -, para desaparecerem, de seguida, quando a emissão televisiva é interrompida. São figuras angulosas numa cidade de obesos, Belleville, que é onde o transatlântico e a história vão dar. Belleville, ou seja, Nova Iorque, uma megalópole com edifícios altos, táxis amarelos e uma Estátua da Liberdade bovina. É aí que se descobre Madame Souza como uma invulgar precursora de "street music", de música concreta, e se dá o seu encontro com as três irmãs, as "triplettes de Belleville", agora mais velhas, mas que ainda continuam a viver para a música. Fazem aquilo a que Chomet chama "jazz doméstico", uma música de persussão produzida a partir de objectos quotidianos, um jornal, grelhas de um frigorífico, um aspirador - e, agora, Madame Souza, que fez dos raios de uma roda de bicicleta o seu xilofone. "Eu tinha esta ideia, provavelmente inspirada no espectáculo 'Stomp', que vi em Montreal, onde os sons são produzidos a partir de objectos como vassouras, latas de lixo, etc., de fazer uma música rítmica do mesmo género." E foi assim que "Belleville Rendez-Vous", a canção, com música de Benoît Charest, se viu nomeada para um Óscar da Academia. guiados pelo movimento. Chomet diz que o som representa 50 por cento de um filme. Praticamente não há diálogos em "Belleville Rendez-Vous", que é uma animação guiada pelo movimento. Pensamos nos "cartoons" de Tex Avery, que desenvolveram uma lei de física muito própria, mas "Belleville Rendez-Vous" tem sobretudo o "timing" do burlesco de Tati, referência generosamente citada: está lá uma rosa-dos-ventos com o carteiro de Tati na sua bicicleta, um poster de "As Férias de M. Hulot", um excerto de "Jour de Fête". "Eu queria que as três irmãs vissem um filme na televisão e lembrei-me do Tati, por causa do período em causa e por causa do ciclismo. E depois, os animadores acharam que era engraçada inserir outras referências a Tati", explica o realizador. Para Chomet, a animação é, antes de mais, um trabalho de actor: cada animador tem de ser, em certo sentido, um mimo, para poder reproduzir os gestos na sua personagem. "Quero que as histórias passem através da animação, os elementos visuais, da realização, e não através do diálogo. Julgo que esse é o principal problema da animação que se faz nos Estados Unidos: eles falam o tempo todo, só para disfarçar o facto de as histórias ou a direcção não serem boas. Basicamente, o que fazem é contar a história em vez de fazer a história agir ['acting the story']. Foi por isso que decidi que tudo seria transmitido através da mímica, dos gestos." Quais são as vantagens ou dificuldades de trabalhar sem diálogos? "Não há nenhuma dificuldade. É mais difícil trabalhar com diálogo do que sem ele. Porque se pode dizer tudo com um só gesto ou com o som. Mesmo que não haja diálogos e se tenha imensos sons, há uma história que é contada. Os sons dizem qualquer coisa, a música também." Chomet considera-se "um observador", diz que tenta "ter o mínimo de invenção". A França que desfila no seu filme é popular, com ambientes tipificados, quase bilhete-postal, mas "bas-fond". A paleta não é colorida, mas glauca, cinzenta. O "look" é retro, mas não se trata propriamente de um exercício de saudosismo. "É mais interessante, graficamente, desenhar objectos dos anos 50 do que contemporâneos, são mais marcados e inspiradores. Dá mais prazer desenhar um televisor dos anos 50 do que um Honda Civic, percebe?" Errrr... "Desenhar pessoas velhas é mais interessante do que desenhar crianças, por exemplo. Porque as crianças não têm uma forma real, não têm as rugas, as marcas de pele dos idosos. É mesmo uma questão de linhas: há mais linhas num objecto ou numa figura velha. Se pegar na Torre Eiffel, é uma arquitectura complexa, consegue-se uma coisa muito forte ao desenhá-la. O mesmo não acontece se desenhar a Torre de Montparnasse, em Paris, que é um bloco negro, não há nada de característico." Onde é que entram os computadores, o contributo da animação digital, em "Belleville Rendez-Vous"? No oceano translúcido que se vê na terrífica sequência da travessia, mas também é uma forma de aliviar os aimadores de tarefas aborrecidas, como objectos que levam imenso tempo a desenhar porque não se alteram com o movimento - bicicletas, carros, comboios. "Não se vai prestar muita atenção a objectos que estão em pano de fundo, vamos olhar para as personagens, essas sim, minuciosamente desenhadas à mão." Em termos de técnica de cinema, Chomet afirma-se autodidacta. A par da sua formação em animação, rodeou-se de livros "para aprender os princípios básicos: onde se coloca a câmara, as personagens, como é a direcção de actores". "Quando faço animação, imagino sempre que há uma câmara real." "Belleville Rendez-Vous" é uma animação surrealista e desopilante, com cinema lá dentro: é a última imagem que se vê, um ecrã de cinema ambulante, a pedalar na paisagem. Ficou surpreendido com as nomeações para os Óscares de melhor filme de animação e melhor canção original? Chomet hesita, faz uma pausa. "Não sei... Fiquei surpreendido por termos duas nomeações." E depois: "Basicamente, a Academia premeia os filmes que rendem mais no 'box-office'. É uma forma de recompensar os 'bulldozers' que esmagam tudo por onde passam. É indecente que um filme como 'O Senhor dos Anéis' leve toda aquela quantidade de Óscares só por causa do 'box-office'. Não deviam chamar aos Óscares uma competição. Seria mais honesto dar os prémios directamente, a partir dos resultados das bilheteiras. Claro que eu sabia desde o princípio que 'Nemo' ia ganhar o Óscar. Não foi uma surpresa. Como já não há qualquer surpresa nos filmes de animação americanos, vê-se o 'trailer' e está lá o filme todo." Oh-la-la.

Kathleen Gomes

Saturday 24 December 2011

L'Aliva Marina

Uma bela experiência.


Web

Wednesday 21 December 2011

Missão Impossível 4

Sofrível ... pouco mais, para mim o tema está esgotado
Titulo original: Mission: Impossible - Ghost Protocol
De: Brad Bird
Com: Tom Cruise, Jeremy Renner, Simon Pegg, Paula Patton
Genero: Thriller, Acção
Classificacao: M/12

EUA, 2011, Cores, 133 min. (IMDB)

Quando o agente especial Ethan Hunt (Tom Cruise) é implicado num bombardeamento que assola o Kremlin de Moscovo, toda a agência FMI (Força de Missão Impossível) é desacreditada. Por esse motivo, o Presidente lança a "Operação Fantasma", com vista a extinguir a mais especializada equipa de espiões. Agora, Hunt tem apenas uma alternativa: juntar alguns ex-agentes e, por sua conta e risco, limpar o nome da agência e impedir um novo ataque previsto para breve. Porém, para isso, ele terá de aprender a confiar em estranhos de motivações duvidosas... O quarto filme do franchise "Missão: Impossível" baseia-se na popular série norte-americana para televisão que estreou na década de 1960, com actores como Martin Landau, Barbara Bain e Leonard Nimoy. O filme marca a estreia de Brad Bird ("The Incredibles - Os Super Heróis" e "Ratatui") na realização de uma longa-metragem de acção real. A produção é assinada por Tom Cruise e J. J. Abrams (produtor da série de culto Perdidos). in Publico

Critica:
E se vos dissermos que é capaz de estar aqui o mais descontraído e mais estimável dos quatro filmes adaptados da série de televisão dos anos 1960 para maior glória de Tom Cruise? Confessamos ter um fraquinho muito especial pelo delírio levado aos limites do desvairo do segundo episódio (filmado por mestre John Woo), mas entregar o comando desta quarta fita a um cineasta vindo da animação é uma solução feliz para resolver a contradição-chave do “caderno de encargos”. A saber: a necessidade de fazer um veículo “sério” à medida do seu actor/produtor/astro de Hollywood, por um lado, e as manipulações narrativas das missões, que geralmente se borrifam na plausibilidade, por outro. Manter o equilíbrio não tem sido fácil, e Brad Bird, autor dos “Super-Heróis” e de “Ratatui”, consegue-o reforçando o lado “cartoonesco” de todas estas missões com a piscadela de olho de quem sabe que quanto melhor a ilusão melhor a implausibilidade passa, e concentrando-se numa gestão de ritmo e de narrativa ilustradas por uma exemplar clareza de encenação. (Michael Bay, por exemplo, podia aprender umas coisinhas com o modo como as sequências iniciais da prisão russa e do Kremlin são filmadas e montadas.) Melhor ainda, Cruise abdicou finalmente do seu protagonismo sisudo, e acede a partilhar o écrã com uma boa equipa de secundários escolhidos a dedo (Jeremy Renner, Simon Pegg e Paula Patton). Não se trata, longe disso, de um “blockbuster” perfeito: o episódio do Dubai e o duelo final no silo automóvel são espremidos até ao limite do ridículo, o vilão é um “MacGuffin” que só lá está a fazer figura de corpo presente, a construção em patamares de video-jogo é tão preguiçosa que até irrita. Mas isso não deve ignorar que a função primordial de um filme como “Operação Fantasma” é ser uma bugiganga colorida, brilhante e descartável para o Natal - e quanto a esse caderno de encargos, missão cumprida: a descontracção desenvolta e eficaz que Bird aplica torna-o num entretenimento descartável de topo de gama. E está-se mesmo a ver que, se este filme também cumprir a sua missão nas bilheteiras, um quinto episódio não há-de tardar uma loja de barbeiro...

Jorge Mourinha

Saturday 3 September 2011

Pedreira do Galinha

O Monumento Natural das Pegadas de extremo oriental da Serra de Aire na povoação de Bairro, em pleno Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros; contém um importante registo fóssil do período Jurássico, as pegadas de alguns dos maiores seres que alguma vez povoaram o planeta Terra: os dinossáurios saurópodes; na laje calcária onde as pegadas de dinossáurios se conservaram ao longo de 175 milhões de anos, podem ser observados cerca de 20 trilhos ou pistas, uma delas com 147m e outra com 142m de comprimento.

in Pegadas de Dinossaurios

Ficha:
Pedreira do Galinha
Estrada de Fátima Bairro 2490-216 OURÉM Portugal
Telf: 249 530 160 | E-mail: dinossaurios@hotmail.com
Preco: 5€
Horario: 9h-18h
Encerra: Segundas

Thursday 28 July 2011

Aurea no Casino Estoril

Uma voz simplesmente fantástica



Tem 23 anos e «tomou de assalto» as rádios nacionais com o single de estreia «Busy (For Me)», aponta a instituição. As influências desta alentejana de Santiago do Cacém, que residiu muitos anos no Algarve, vão de Aretha Franklin a Joss Stone, passando por John Mayer e pela falecida Amy Winehouse, estendendo-se também a James Morrison e Zero 7.

in Diário Digital

Wednesday 27 July 2011

Harry Potter, Os Talismãs da Morte 2

Apesar de tudo ... o final não foi assim tão surpreendente. A saga terminou e temo que em declínio.


Titulo original: Harry Potter and the Deathly Hallows Part II
De: David Yates
Com: Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Ralph Fiennes, John Hurt, Alan Rickman, Michael Gambon, Helena Bonham Carter, Maggie Smith
Genero: Acção, Aventura, Fantasia
Classificacao: M/12

EUA/GB, 2011, Cores, 130 min. (IMDB)

O fim da saga do pequeno feiticeiro criado por J.K. Rowling, com a segunda parte do derradeiro capítulo. Harry, Ron e Hermione (Daniel Radcliffe, Rupert Grint e Emma Watson) prosseguem a sua demanda por encontrar e destruir os Horcruxes de Voldemort que o tornam imortal ao mesmo tempo que têm de escapar às garras dos implacáveis Devoradores da Morte e ainda manter os elos que os unem. Enquanto isso, a luta entre as forças do Bem e do Mal dá origem a uma batalha sem precedentes no mundo mágico que culminará num último duelo entre Lord Voldemort (Ralph Fiennes) e Harry Potter. Segundo a profecia, nenhum pode viver enquanto o outro sobreviver e será agora, na batalha mais negra da sua vida, que o jovem feiticeiro que sobreviveu à maldição da morte terá de fazer o sacrifício final em troca da salvação do mundo....
Mas este desfecho não será simples e virá a revelar alguns segredos bem guardados durante quase duas décadas.
O quarto filme da saga pelas mãos de David Yates conta ainda com a participação de Michael Gambon, Alan Rickman, John Hurt, Helena Bonham Carter, Maggie Smith e Emma Thompson.in Publico

Critica:
É aquela altura do ano em que o Harry Potter está por todo o lado. Literalmente por todo o lado: só para Portugal vieram 95 cópias, são 95 ecrãs ocupados com as aventuras do "pequeno feiticeiro" (que, entretanto, já não é tão pequeno como isso, cresceu, é um marmanjão, e não é líquido que "a saga" saiba lidar muito bem com o facto).

Como o dinheiro comanda a vida, também é daquelas raras alturas do ano em que um filme se faz "notícia": vem aí o Harry Potter, vem aí o Harry Potter, naquele misto de frenesi e indiferença com que os telejornais falam de tudo, a "saga mais lucrativa de sempre". Podiam dizer "a mais popular", "a mais querida", "a mais entusiasmante", mas não, dizem "a mais lucrativa". Miseravelmente remediados como somos, resta-nos ficar esmagados com tanta competência na bilheteira.

A talhe de foice, e para que se tenha uma noção das somas envolvidas: em 1937, com a Branca de Neve e os Sete Anões, Walt Disney precisou de um milhão e meio de dólares para influenciar o imaginário de todas as gerações futuras de todo o mundo; em 2011, a empresa sai mais cara: Harry Potter e os Talismãs da Morte: Parte 2 fez-se por 250 milhões de dólares. Rentabilizar isto não se faz de ânimo leve, exige estratégia e disciplina quase militares, recompensadas com seis mil milhões de dólares (números gerais da "saga").

Acontecimento económico, acontecimento empresarial, acontecimento jornalístico (por supuesto): não se contesta, mas nada disto é sinónimo de um acontecimento "crítico" nem mesmo, passe o palavrão, "cinéfilo". Só que, coisa muito do nosso tempo, se estão um elefante e uma formiga, que se lixe a formiga, imperdoável é não se falar do elefante, que é grande, poderoso e detesta que o ignorem. Consequentemente, lá vamos ao encontro do "elefante", de mente aberta (ao contrário, portanto, do espírito de "fã", que ainda não viu mas já adorou), em sessão pública numa sala que, de resto, estava às moscas (se calhar, se calhar, 95 cópias ainda é um bocadinho de mais).

"Tudo acaba", diz a tagline com que o filme tem sido promovido, e esse é um pensamento reconfortante durante as duas horas e tal de projecção. Mas será mesmo assim? Há um conspícuo grande plano com um número 9 na cena final - não nos admirava que fosse maneira cifrada de dizer que mais dia, menos dia estala por aí um son of Harry Potter ou coisa que o valha. Tudo acaba, tudo morre: há muita morte, e muitos mortos (quase todas as personagens secundárias da saga, os antagonistas como os coadjuvantes do herói), nestes Talismãs da dita, e esse é um aspecto minimamente curioso, até pensando numa relação com os "fãs" que foram crescendo com a série (tudo começou em 2001) e têm agora 20 anos, são adultos, e é como se o filme os expulsasse deste paraíso da fantasia e os devolvesse ao mundo real (e isto, juntamente com o tema do amadurecimento, é basicamente o tema do filme). Essa melancolia do fim, visualmente traduzida numa paleta que progressivamente vai eliminando a cor para se cerrar numa tonalidade cinza (sem favor, a fotografia de Eduardo Serra é o melhor do filme), é a única coisa que parece realmente "nova". O resto é a competência industrial do costume, uma narrativa convencional convencionalmente narrada, uma não-entidade ao leme (David Yates) para prevenir rasgos idiossincráticos, em suma, uma elegantíssima banalidade. A nós maça-nos, aos "fãs" entusiasma e certamente temos todos, uns como os outros, a nossa razão.

Luis Miguel Oliveira

Tuesday 28 June 2011

Toros de Guisando

Los Toros de Guisando son un conjunto escultórico vetón que se ubica en el cerro de Guisando, en el término municipal de El Tiemblo, en la provincia de Ávila (España). Se datan entre los siglos II y I antes de Cristo, con preferencia a la creación en el siglo II a. C., durante la Edad del Hierro. Se trata de cuatro esculturas realizadas en granito que representan cuadrúpedos, identificados como toros o verracos (cerdos sementales), con preferencia a la suposición de que se trata de toros, ya que algunas de las piezas presentan, en la cabeza, oquedades consideradas para la inserción de cuernos.

in Wikipédia

Ficha:
El Tiemblo, Ávila, Espanha

Saturday 11 June 2011

Theatre Antique d'Orange

The Théâtre antique d'Orange ("Ancient Theatre of Orange") is an ancient Roman theatre, in Orange, southern France, built early in the 1st century CE. It is owned by the municipality of Orange and is the home of the summer opera festival, the Chorégies d'Orange. It is one of the best preserved of all the Roman theatres in the Roman colony of Arausio (or, more specifically, Colonia Julia Firma Secundanorum Arausio: "the Julian colony of Arausio established by the soldiers of the second legion") which was founded in 40 BC. Playing a major role in the life of the citizens, who spent a large part of their free time there, the theatre was seen by the Roman authorities not only as a means of spreading Roman culture to the colonies, but also as a way of distracting them from all political activities. Mime, pantomime, poetry readings and the "attelana" (a kind of farce rather like the commedia dell'arte) was the dominant form of entertainment, much of which lasted all day. For the common people, who were fond of spectacular effects, magnificent stage sets became very important, as was the use of stage machinery. The entertainment offered was open to all and free of charge.

in Wikipédia

Ficha:
Theatre Antique d'Orange
Rue Madeleine Roch 84 100 Orange, França
Telf: 04 90 51 17 60 | E-mail: message@theatre-antique.com
Preco: 8.5€
Horario: 9h30-17h30

Roman Theatre and its Surroundings and the 'Triumphal Arch' of Orange (Tipo:iii, vi)

Friday 10 June 2011

Aosta

Aosta (French: Aoste, Arpitan: Aoûta) is the principal city of the bilingual Aosta Valley in the Italian Alps, 110 km (68 mi) north-northwest of Turin. It is situated near the Italian entrance of the Mont Blanc Tunnel, at the confluence of the Buthier and the Dora Baltea, and at the junction of the Great and Little St. Bernard routes. Aosta is not the capital of the province, as these functions are shared by the region and the communes.

in Wikipédia

Ficha:
Aosta
Val d'Aoste, Itália

. Augusta Praetoria

Atrações:

The ancient town walls of Augusta Praetoria Salassorum are still preserved almost in their entirety, enclosing a rectangle 725 by 571 m. They are 6.4 m high, built of concrete faced with small blocks of stone. At the bottom, the walls are nearly 2.75 m thick, and at the top 1.83 m.:
Towers stand at angles to the enceinte and others are positioned at intervals, with two at each of the four gates, making twenty towers in total. They are roughly 6.5 m square, and project 4.3 m from the wall. Of the 20 original towers, the following are well preserved:
The east and south gates exist intact. The latter, a double gate with three arches flanked by two towers known as the Porta Praetoria (1st century AD) was the eastern gate to the city, and has preserved its original forms apart from the marble covering. It is formed by two series of arches enclosing a small square.
The rectangular arrangement of the streets is modeled on a Roman plan dividing the town into 64 blocks (insulae). The main road, c. 10 m wide, divides the city into two equal halves, running from east to west. This arrangement makes it clear that guarding the road was the main raison d'être of the city.

The Roman theatre, of which the southern façade remains today, 22 m tall. The structure, dating from the late reign of Augustus, occupied an area of 81 x 64 m: it could contain up to 4,000 spectators. In the nearby was the amphitheatre, built under Claudius. A marketplace surrounded by storehouses on three sides with a temple in the centre with two on the open (south) side, as well as a thermae, also have been discovered.
Arch of Augustus.Outside the town is a triumphal arch in honour of Augustus, built in 35 BC to celebrate the victory of consul Varro Murena over the Salassi. About 8 km to the west is a single-arched Roman bridge, called the Pont d'Aël. It has a closed passage, lighted by windows for foot passengers in winter, and above it an open footpath, both being about 10 m in width.

There are considerable remains of the ancient road from Eporedia (modern Ivrea) to Augusta Praetoria into the Aosta Valley. The modern railway follows this route, notable for the Pont Saint-Martin, which has a single arch with a span of 35 m and a roadway 4.5 m wide;

The Cathedral, built in the 4th century and replaced in the 11th century by a new edifice dedicate to the Madonna. It is annexed to the Roman Forum.
The Romanesque-Gothic Sant'Orso (Saint-Ours). Its most evocative feature is the cloister, which can be entered through a hall on the left of the façade. It is dedicated to Ursus of Aosta.

Lo Teisson


B&B . Familiar . Natureza
3* - €€ (50 a 75E) - 6 quartos
Morada:Loc. Capoluogo, 11020 - Pollein (Itália)
Tel:+39 0165 253741
E-mail:
Web:http://www.loteisson.com/loteisson/index.php/eng/
Servicos:ClimatizadoTVWIFIEstacionamentoPequeno Almoço

Lo Teisson is set in the town of Pollein in the Aosta Valley. Located just 5 minutes from the ski lifts to Pila, it offers free parking and free internet. Your room at B&B Lo Teisson comes with air conditioning, heating, and a minibar. All of them have a private bathroom. A buffet breakfast featuring typical items from the Aosta Valley area is available. Within 100 metres you will find a restaurant-pizzeria. In the immediate surroundings you will find a large sports field with jogging paths. Aosta just 4 km away. Lo Teisson is named after the pet badger once owned by the family.
Muito bom.
+Pequeno-almoço, simpatia
Criticas:
Links:
  • Booking






  • Pizzeria du Tunnel

    Excelente

    Pizzeria . Italiana . Popular
    Morada:via Circonvallazione , 80
    11013 - Courmayeur, Aosta, Itália
    Tel:+39 0165 841.705
    Web:http://www.pizzeriadutunnel.it/localegb.html
    Preços:(menos de 15€)
    Cozinha digna de nota
    Serviço de esplanada
    Zona de fumadores
    Recomendado para grupos

    The Pizzeria Du Tunnel, the most ancient in Courmayeur, is a very characteristic venue: the guests, beside the main room, have at their disposal the characteristic mezzanine, with the view of the room and the nice tavern. The typical alpine ambience is assured by the wood-and-stone furnishings in all rooms.
    La specialità della casa è la pizza che da sempre viene preparata con grande cura e cotta in forno a legna. L’attenta scelta degli ingredienti garantisce un risultato eccellente.
    Críticas:
    Das melhores e maiores pizzas que já comi. Tiramissu divinal. Uma atmosfera energica e acolhedora fazem deste local um optimo poiso
    Nosso menu:

    Put simply the best pizzas in town , and the are very large, also had the pasta and the lasagne. All great. Bustling atmosphere and a efficient and very pleasant service. You have to go!

    por TripAdvisor







    Lago Blu

    Il Lago Blu (in francese, Lac Bleu) è un lago con origine da sbarramento che si trova poco sotto Breuil-Cervinia, in Valle d'Aosta. Il vero nome è Lago Layet (ma viene chiamato Blu perché sul fondo del lago alcune alghe riflettono queste sfumature di colore).

    in Wikipédia

    Ficha:

    Thursday 9 June 2011

    Pont d'Aël

    The Pont d'Aël is a Roman aqueduct bridge in the village of the same name, in the comune of Aymavilles, in Aosta Valley, Italy. The bridge, constructed in 3 BC, carried water for the agricultural lands of the newly founded colony Augusta Prætoria Salassorum (today: Aosta) across a side valley, 66 m above the bottom. It belonged to a sophisticated, 6 km long aqueduct, running along the steep cliffs of the valley. The originally three-story structure featured a roofed control corridor; notably, it was privately financed. Today, the Pont d'Aël carries a hiking trail.

    in Wikipédia

    Ficha:
    Pont d'Aël
    Aymaville, Aosta, Itália


    Valnontey

    O vale de Valnontey é um dos mais belos e selvagens do PN Gran Paradiso. Esta caminhada fácil leva-nos com pouco esforço até ao sopé do circo do glaciar de la Tribulazzione, o maior do parque. Circuito alternativo, mas mais exigente, ao alpe Money leva-nos a uma das mais belas vistas de todo o parque. Avistáveis: Maciço de Mobney e Glaciar, Maciço Gran Crou e Glaciar, Encosta do Gran Paradiso e Tribulazzione. Possibilidade de avistar Ibexes
    22 ( 11Km | +-300m | 4h00 | Ida-e-Volta )
    Dificuldade: Fácil (I)
    Cota máxima:
    0h001667mValnontey
    Do parque de estacionamento seguir em direcção sul até
    0h101675mCruzamento 22A
    Aqui o caminho encontra um cruzamento, direita ponte sobre o rio, esquerda trilho 22A e em direcção ao sul pelo trilho 22. Seguimos por este praticamente nivelados durante 30 minutos até
    0h401731mVermiana
    Pequeno aglomerado. Seguimos em frente durante mais 30 minutos ao longo do rio até
    1h101789mCruzamento 22C
    A esquerda o percurso segue o trilho 22C em direcção a Alpe Money. Optamos por prosseguir em frente
    1h251830mPonte Erfolet
    Neste ponto torna-se necessário atravessar o curso de água. O trilho aumenta a sua inclinação e entramos na zoa mais selvagem do percurso, após superar várias zonas de pedra chegamos
    2h101968mTorrente l'Herbetet
    Pequena ponte improvisada sobre a cascata vinda do Herbetet. Prosseguindo atingimos o glaciar ou ponto de acesso aos trilhos 22G e 18B. Optámos por retornar pelo mesmo caminho de volta a
    4h001667mValnontey
    Alpi di Graie, PN Gran Paradiso, Itália
    Acesso: No verão circulação proibida entre Cogne e Valnontey, mas fora da época alta é possível estacionar em Valnontey.


    Wednesday 8 June 2011

    Le Pelerin Gourmand

    Acima média

    Tradicional . Regional Valdostana . Familiar
    Morada:Via J.B.De Tillier 9/b
    11100 - Aosta, Itália
    Tel:0165 231850 Reserva:Não aceita Encerra:Quarta-feira
    Web:http://www.lepeleringourmand.it/
    Preços:€€€€ (35 a 50€)
    Cozinha digna de nota
    Garrafeira digna de nota

    Erika in sala e Christian in cucina sono i titolari e gestiscono il locale da sè senza aiuto di personale con una conduzione famigliare molto semplice e genuina. Lo chef Christian, propone sia la cucina della tradizione valdostana, che piatti della cucina classica italiana legati anche alla stagionalità quindi funghi freschi ( da giugno a settembre ), tartufo bianco o nero. In più delle proposte di piatti del giorno oltre al menù che variano a seconda delle offerte del mercato. La carta cambia generalmente dalle due alle tre volte all'anno salvo alcuni piatti fissi che sono quelli tipici valdostani o piatti caratteristici del locale e molto richiesti dai clienti.
    La pasta è tutta fatta in casa, nei vari formati e sapori e variano dai tagliolini alle tagliatelle all'uovo, a maccheroni integrali , a pappardelle di paprika dolce o spaghetti di curry , classici gnocchi...ecc..tutti ruotano a seconda del periodo o della stagione con sughi di carne o pesce o verdura. Di particolare in questo periodo ci sono gli gnocchi maison alla fonduta di Fontina Dop, le tagliatelle all'uovo al ragù di coniglio e patate e rosmarino , e i particolari e sfiziosi fusilli al ragù di anatra e arancia , strozzapreti ai funghi porcini secchi , e la zuppa di cipolle gratinata. Tra gli antipasti merita una particolare attenzione il carpaccio caldo ai porcini e grana , altro antipasto sono i classici salumi valdostani e quindi Lardo d'Arnad Dop, motzetta, teteun, coppa al ginepro, boudin e saucisses e prosciutto crudo di Saint Marcel ; vi è poi la Sorça di patate, porcini secchie e Fontina Dop ,le frittelle di fonduta di Fontina Dop con insalatina , fritte al momento.
    Críticas:
    Muito bom, ambiente acolhedor, simpatia a toda a prova e comida deliciosa. Massas frequissimas e cogumelos divinais. Vale a pena passar por aqui
    Nosso menu:

    Proprio nel centro di Aosta, mentre passeggi tranquillamente nella via pedonale puoi trovare questo locale accogliente e ospitale. Ambiente curato nei dettagli che ti permette di conoscere la radice della cultura valdostana. Ottimo servizio, cortese e piacevole. Piatti e Vino di alta qualità ricercati nella presentazione e nel desiderio di stuzzicare il palato di ogni "Pelerin Gourmand".

    por Trip Advisor







    Cave des Onze Communes, Torette 2009


    Pouco corpo, cumpre o propósito mas pouco mais

    Tipo: Vinho tinto
    Origem: Vale da Aosta, Itália
    Características: 2009, 13º, Torrette

    Med.color; very fragrant/perfumed floral/peppermint/ribbon candy earthy bit high-toned/strawberry some funky/unclean/coarse nose; rather earthy/dusty some strawberry/high-toned/pepperminty some toasty/oak flavor; med. bit funky/unclean rather earthy/dusty slight floral/strawberry/pepperminty finish w/ light tannins; some pleasant high-toned/Gamay-like character but a bit funky/unclean


    Castello Fénis

    The castle is located in the town of Fénis in Aosta Valley region, at about 13 km from the city of Aosta. The keep has a pentagonal layout, with towers at the corners. It is surrounded by a double boundary wall with battlements and by a series of watchtowers linked by a walkway. Detail of a fresco of a Wise Man. Walls of the courtyard's balconies.Despite his impressive defensive structure, the castle is situated at the top of a small knoll and not of a promontory or another inaccessible and easily defensible place. In fact it was not built for military purposes, but to serve as a prestigious residence for the Challant family. The inner courtyard, at the centre of the keep, shows a semi-circular stone staircase and wood balconies. At the top of the staicase a 15th century fresco features Saint George killing the dragon, while the walls of the balconies are decorated with images of sages and prophets and proverbs in ancient French. The frescoes are attributed to a painter from the school of Jaquerio.

    in Wikipédia

    Ficha:
    Castello Fénis
    Fènis, Aosta, Itália

    Preco: 5€
    Horario: 9h-19h
    Encerra: 25 Dezembro, 1 Janeiro

    Castello di Verres

    Verrès castle has a large tower; its dimensions being cubical with all sides measuring 30 meters, which acted duly as a defense and housing accommodations for its inhabitants. The tower is 3 stories tall[1] and is accessible by a large grand staircase.It stands above the river Evançon on the rocky cliffside which also overlooks the commune that lies below it on one side and the castle courtyard on the other. Access to the castle could be limited after employing the drawbridge. The castle's features include the grand staircase, stone vaults, several large fireplaces, and decorative pillars.

    in Wikipédia

    Ficha:
    Castello di Verres
    Verres, Aosta, Itália

    Preco: 3€
    Horario: 9h-19h

    Castello di Issogne

    Issogne Castle is a castle in Issogne in the Aosta region of northwestern Italy. It is one of the most famous manors of the Val d'Aosta and is located on the right bank of the Dora Baltea at the centre of the inhabited area of Issogne. As a seigniorial residence of the Renaissance, the Castle has quite a different look from that of the austere Castle of Verrès, which is located on the opposite bank of the river.
    Issogne Castle is most noteworthy for its fountain in the form of pomegranate tree and its highly decorated portico, a rare example of medieval Alpine painting, with its frescoed cycle of scenes of daily life from the late Middle Ages.

    in Wikipédia

    Ficha:
    Castello di Issogne
    Issogne, Aosta, Itália

    Preco: 5€
    Horario: 9h-19h

    Tuesday 7 June 2011

    Cascata di Lillaz

    Teatro Romano

    This theatre was built in the Augustinian period and once occupied a quarter of the standard urban plan of the Roman colony. The southern façade, built of the local stone, puddinga, is still standing. Originally, it had a stage 45 metres long and 7 metres deep and room for 4,000 spectators. The theatre measures 22 metres high and has arcades with 3 levels of windows. In Roman times an arcade linked the theatre to the amphitheatre. Today this is incorporated into a wall of a 13th Century convent, but retains the curvilinear structure and eight of the 60 original arcades.

    in An Italy attraction

    Ficha:
    Via Porta Praetoria, Aosta, Itália