Monday 15 November 2010

Caderneta de Cromos


De Nuno Markl
Objectiva 2010

Delirante. Mas que grande viagem pelas alamedas da nostalgia esta caderneta nos proporciona. Todos que tenham crescido nos 70 e 80 serão tocados.



Caderneta de Cromos, um livro escrito por Nuno Markl e ilustrado por Patrícia Furtado, vai ser lançado no dia 27 de Setembro de 2010 e será comercializada por 14,90 euros. A rubrica apresentada na Rádio Comercial, que retrata histórias dos anos 70 e 80 vai ser agora publicada pela editora Objectiva.

A Caderneta de Cromos reúne mais de cem cromos inesquecíveis dos anos 70 e 80 e vai responder a questões pertinentes como:

. Samantha Fox e Kim Wilde: qual delas para casar? Qual delas para coiso?
. Quantas maneiras haviam de comer as bolachas Belinhas?
. Usar um blaser branco igual ao do Don Johnson no Miami Vice, resulta na vida real quando se é caixa de óculos.
. Como é que os kalkitos são uma metáfora para as relações sexuais sem amor?
. Porque é que o Fizz Limão é o D. Sebastião da indústria dos gelados?
. Como se resolve, afinal, o Cubo Mágico?


Critica:
Uma delícia este livro de Nuno Markl onde me ri do princípio ao fim. Revi-me em tantas coisas que o autor foi descrevendo como gostos de infância que me senti transportada para aquele tempo onde também eu era maluca por muito desses objectos que existiram nos anos 80.
Falo dos anos 80 porque a minha infância, ao contrário da de Markl, apenas se deu nesta época, mas mesmo assim guardo muitas e boas recordações desses tempos. Tempos em que andávamos em liberdade, mexíamos na terra, andávamos em carrinhos de mão, jogávamos ao berlinde, ao pião, à cabra cega, aos elásticos, ao mata, com a botty bota… e nos automóveis íamos sem cadeira ou cinto e brincávamos tanto!!!!
Eram tempos fantásticos.
E ainda agora gosto de muitas coisas que existiam antigamente. Confesso, sou uma gulosa. Coisas como Peta Zetas que ainda existem em alguns locais fartei-me de comer quando estava grávida. Não se pode dizer que fosse um desejo, mas é um doce tão bom! As pastilhas Gorila, embora não sejam bem iguais às de antigamente, ainda continuam presentes na minha mala.
Com os filmes e séries de televisão foi o que me identifiquei menos. Não era uma criança de ver muita televisão, gostava mais de ler e, além disso, a maior parte das séries retratadas já tinham passado quando comecei a apreciar tv. Uma que acho que faltou referir no livro e que fazia as delícias de todas crianças do meu tempo foi a série portuguesa “Duarte e companhia”. Lembro-me que adorava ver aquilo. E, uns anos mais tarde, tive oportunidade de ver na RTP Memória e aquela expectativa toda de recordar uma série que me deixava pregada ao televisor saiu gorada tal foi a minha decepção. Não sei como gostava tanto daquela palhaçada.
Concluindo, a todos os que nasceram nos anos 70 e 80 leiam e recordem coisas que fizeram parte da vossa infância. A todas as outras gerações leiam na mesma, sobretudo as gerações mais novas, e roam-se de inveja.

Marcador de Livros

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