1001 Mundos 2011
Continuo a gostar ... envolvente e muito bem escrito. Começo a ficar impaciente, gostaria que o ritmo aumenta-se um pouco no futuro
Enviado pelo Maer para lidar com os bandidos que atacam na estrada do Rei, Kvothe encontra-se agora na companhia de um grupo de mercenários e a desempenhar uma missão que poderá representar muitas dificuldades e muito tempo de busca. O ambiente é tenso e, para lá da missão de que foi incumbido, Kvothe tem também de lidar com os seus invulgares companheiros. Mas a missão é apenas o início de uma longa viagem pelo desconhecido e cada novo passo pode ser, ao mesmo tempo, uma ameaça e uma oportunidade de encontrar respostas para a sua busca de respostas. Um caminho longo, feito tanto de sucessos como de derrotas, de aventuras que ninguém mais terá vivido, mas também, e principalmente, de aprendizagem - pela vida fácil e pela difícil.
Extractos:
Chamo-me Kvothe. Resgatei princesas dos túmulos de reis adormecidos, incendiei Trebon. Passei a noite com Felurian e parti com a sanidade e com a vida. Fui expulso da Universidade na idade em que a maioria dos alunos é admitida. Percorri caminhos ao luar que outros receiam nomear durante o dia. Conversei com deuses, amei mulheres e compus canções que fazem chorar os trovadores. É possível que me conheçam.Critica:
Com a expectativa renovada dei início à leitura do segundo livro de “O Medo do Homem Sábio”. Tínhamos deixado Kvothe na floresta com quatro mercenários à procura de bandidos que atacavam os viajantes. Este grupo de mercenários era constituído por três homens e uma mulher, sendo um deles Adem, um povo muito temido pela sua capacidade de combate, e estranho por falar muito pouco e vestir de vermelho. Kvothe tem alguma dificuldade em mostrar a sua liderança, devido à sua juventude mas aos poucos vai conseguindo, acabando por conseguir o respeito quando descobrem o acampamento dos bandidos e se dá o combate. Este mata a maioria utilizando magia o que deixa os companheiros perplexos. Só o chefe dos bandidos consegue fugir inexplicavelmente, mas mais tarde kvothe vem a saber que era uns dos Chandrians. Mais um encontro quem deixa mais perguntas em aberto :D Concluída a missão dada pelo Maer voltam para prestar contas quando encontram Ferlurien a mulher que nenhum homem resiste nem sobrevive, o grupo foge exceto Kvothe. Kvothe atraído segue Felurian, consegue sobreviver e ainda aprende com ela a arte do amor e por isso é-lhe oferecido uma capa especial. De volta ao mundo real e ao encontro dos colegas, que ficam surpreendidos por vê-lo e recebem-no com alegria pois esperavam nunca mais o ver. Mas surge um novo problema que o desvia do caminho. Durante o tempo que estiveram juntos, Kvothe criou uma amizade especial com Tempi, o mercenário Adem, que lhe ensinou a arte de combate, algo que é proibido. Outros mercenários Adem acabam por descobrir e Kvothe vai para a terra deles tentar salvar o amigo. A chefe deles acaba por desculpar a situação e continuar com a formação deste até passar o exame final e receber a espada. Resolvida a situação, volta a partir para Vintas, indo ao encontro do patrono Maer que fica muito agradecido pelo trabalho, mas descobre que é um Edema Rush, motivo pelo qual ovai dispensar os seus serviços mas dá-lhe uma carta para viajar à vontade nas suas terras e a possibilidade de levantar dinheiro para finalizar os seus estudos. De volta à universidade, todos ficam surpreendidos pois pensavam que tinha morrido no naufrágio. Aí vai de encontro a novos problemas pois quem manda é o professor que mais o odeia. Na estalagem, no fim do 2º dia da crónica, kvothe é atacado e roubado por dois soldados, levando muita pancada. Bast, o seu aprendiz, fica surpreso por ele não se ter defendido. Continua a sua busca pelos Chandrian e os Amir, pois pensa que estes serão a resposta para o assassinato dos seus pais e da sua trupe, mas sem grandes resultados pois todos têm medo de falar. A história contínua a desenvolver-se muito lentamente. A leitura continua a ser interessante e muito cativante. Kvothe continua a ser uma personagem enigmática, mas da qual compreendemos todas as suas as ações mesmo as que não são as mais corretas, pois demonstra ter um coração muito grande sempre pronto a ajudar, em que os bons valores se sobrepõe. O autor continua a deixar o leitor intrigado curioso, sedentos por mais respostas e mais detalhes. Tal como disse na crítica da primeira parte, o autor tem uma escrita acessível e não deixa nenhum detalhe ao acaso. Cada capitulo que lia, ficava mais envolvida na história. Apercebemo-nos que está a criar um enredo que nos vai deixar na expectativa até ao último volume, senão até ao último capítulo. E isto só se consegue quando de facto se nasceu para escrever, para ser um grande contador de histórias. Continuo cativada por Kvothe talvez porque me reveja em alguns dos seus sentimentos. Claro que preferia ter já algumas respostas, mas isso também significava que a saga acabaria mais depressa. Vou aguardar com grande expectativa o 3º dia da crónica. Apesar de ter lido comentários que não gostaram que se dividisse o volume em duas partes, devo acrescentar que preferi assim. Porque de outra forma tornava-se muito extenso. E mal acabei este já tinha sido editado a segunda parte, a espera foi curta. Gostei das capas serem iguais entre a Parte I e a Parte II, somente com pequenas diferenças. Assim consegue-se ficar com a ideia de que se trata do mesmo volume. Fascinante seria a palavra que escolheria para esta saga!
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