Saturday, 30 January 2010

Petiscos do António

Largo Barão de Samora Correia 2-3
2890-029 - Alcochete
Tel. 212347826
Encerra às 3ªs

Regional

Apesar da sala acanhada, a qualidade da confecção e as doses são motivo para uma visita.

Comida

Bastante boa

Preço

até 15€

Ambiente

Acanhado

Serviço

Regular
No mundo onde reinam os petiscos, o serviço é rápido e eficiente. Come-se bem em quantidade e qualidade sendo que o destaque vai para as diferentes especialidades da gastronomia ribatejana.
Peixe: Esparguete de camarão; Bacalhau à lagareiro; Bacalhau com natas; Arroz de polvo; Massada de cherne. Carne: Picadinho à António. Doces: Mousse de manga.

Localização:

Nosso menu:

  • Bacalhau à Bráz
  • Bifes de frango recheados com farinheira

Crítica:
Uma sala de pequenas dimensões, decorada com o essencial mas sempre cheia. O serviço é enérgico e rápido, como se quer numa casa de petiscos. Os pratos são servidos em doses generosas e com apresentação apressada. A mais-valia está na confecção apurada dos pratos de gastronomia típica ribatejana, onde predominam o arroz de polvo, o bacalhau à lagareiro, o esparguete com camarão à António, um dos mais requisitados, a massada de cherne e o bife da casa.

por Expresso
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Friday, 22 January 2010

Nova Mesa

Rua Marcos Portugal 1
1200-265 - Lisboa
Tel. 213966287
Encerra Domingos (Almoços), Segundas (Jantares)

Fusão

Ambiente extremamente acolhedor numa das mais belas praças de Lisboa. Bom serviço, atencioso. A comida é muito bem confeccionada com artigos de primeira e oferece propostas menos comuns. Gostei muito e espero voltar.

Comida

Alta qualidade

Preço

€€

até 25 €

Ambiente

Acolhedor, Charmoso

Serviço

Atencioso
Fica perto da Praça das Flores e o charme do bairro lisboeta encontra correspondência no charme do espaço. Num ambiente cosy, o Chef Christophe Tondoux e Cédric Lecler, preparam em conjunto pratos inspirados nos sabores da Ásia, Índia, Europa e Magreb. As especiarias merecem destaque em todos os pratos, cujos ingredientes são importados dos seus países de origem. Os legumes utilizados a confecção dos pratos são sempre biológicos.
Entradas: Ovos escalfados em cama de quinoa e ovas
Carne: Vieiras Tandoori Salteadas; Dim sum de porco e camarão; Caril Thai suave de vieira e camarão; Magret de pato na sertã com maçã e mousse de batata
doce; Tagine de borrego com cuscuz e legumes bio.
Sobremesas: Samossas de mel com gelado de canela; Bolo Novamesa; Coulis de manga com mousse de coco.

Localização:

Nosso menu:

  • Dim sum de porco e camarão
  • Tagine de borrego com vegetais e cous-cous
  • Bife tártaro
  • Bebinca com gelado
  • Coulis de Manga
  • Duas Quintas 2007

Crítica:
Há um novo restaurante no Príncipe Real, junto à Praça das Flores. Chama-se Nova Mesa, inaugurou em Outubro e pretende ser um espaço acolhedor, com comida que viaja por vários continentes.

A decoração (em tons de bege e... bege) tem aquele ar familiar e rústico que associamos à casa de férias de uns tios de Cascais ou ao catálogo da Companhia do Campo. Já a cozinha, pensada por Cédric Lecler, proprietário, francês, de 48 anos, que em conjunto com o chef Christophe Tondoux (que já trabalhou no Chapitô e na Velha Gruta) saltita entre a Ásia e a Índia, e faz escala na Europa e no Magreb. As especiarias dão o cunho especial da casa aos pratos e todos os legumes que usam são biológicos.
Ao almoço, há menus a 13,50 euros e ao jantar a 24 euros, ambos com couvert, entrada, prato e sobremesa (só não incluem as bebidas). Exemplos de pratos? Se falarmos em dim sum de porco e camarão, caril thai suave de frango do campo com legumes ao vapor, couve estufada com salsicha confitada, coulis de manga com mousse de coco, gelados artesanais (ao almoço) ou vieiras tandoori salteadas, tagine de borrego com cuscuz e legumes, magret de pato na sertã com maçã e mousse de batata doce; ou ainda as chamuças de mel com gelado de canela (ao jantar) já dá para ter uma ideia.

por Time-out
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Tuesday, 19 January 2010

Sherlock Holmes

Para um fã da mítica personagem da série de TV da minha juventude e para quem adorou 'Snatch', saí do cinema com sentimentos ambíguos. Por um lado não posso dizer que tenha sido tempo mal passado, foi até divertido, por outro parece que assisti a um sacrilégio. A meu ver, tanto dinamismo não se adequa ao personagem. Vale a pena ver, nem que seja para ter uma opinião.

Título original: Sherlock Holmes
De: Guy Ritchie
Com: Robert Downey Jr., Jude Law, Mark Strong
Género: Aventura, Policial
Classificação: M/12

Austrália/EUA/GB, 2009, Cor, 128 min. (IMDB)

Sherlock Holmes, o mais brilhante investigador de todos os tempos, criado pelo médico e escritor sir Arthur Conan Doyle, ressurge numa abordagem diferente, cheia de acção, onde o intelecto e a dedução estão agora aliados às artes marciais e ao boxe.
Londres, 1890. Lord Blackwood (Mark Strong), proclamando a sua imortalidade e poderes ocultos, confunde a Scotland Yard e aterroriza toda a população com os seus crimes macabros. Sherlock Holmes e o seu fiel companheiro Dr. John Watson vão ser chamados a descobrir uma conspiração que visa a destruição do país e, juntos, tudo farão para derrubar este novo e misterioso adversário.
Com a realização de Guy Richie, o filme junta a dupla Robert Downey Jr. e Jude Law como Sherlock e Watson, respectivamente.in Publico

Crítica:
Um disparate de filme

Para quem for fã de longa data do lendário detective ficcional criado por Arthur Conan Doyle e, sobretudo, da sua encarnação quase perfeita por Jeremy Brett na série televisiva da década de 1980, esta "reinvenção" da personagem às mãos de Guy Ritchie (o ex-sr. Madonna) e do produtor Joel Silver é nada menos que sacrílega. Por uma razão simples: esta história original que lança Holmes e o seu companheiro Watson nas pegadas de um nobre dedicado à magia negra é uma aventura esquizofrénica que, na sua ânsia de agradar a um público mais jovem, acaba por ser um monstro de Frankenstein criado em função do "marketing" mais do que uma tentativa sincera de actualizar a personagem.

Trocando por miúdos: ver Holmes a jogar boxe? Tudo bem. Atirá-lo para o meio de uma sequência de efeitos visuais centrada numa luta com um colosso musculado francês num estaleiro com um navio à beira de ser lançado à água? Francamente idiota, e com pouco ou nada a ver com a pacatez vitoriana da personagem. É uma ideia "americana" e filisteia do que uma actualização da personagem deve ser, mais próximo dos "serials" ou das adaptações livres da Hollywood clássica, e não ajuda nada que Ritchie dirija a coisa como se estivesse a fazer uma comédia de acção moderna, com diálogo de sitcom e cenas de pancadaria a intervalos regulares.

Referidas estas reservas, também é verdade que este "Sherlock Holmes" acaba por se ver sem fastio. Houve a inteligência de reter muitas das idiossincrasias e excentricidades da personagem original, que Robert Downey Jr. faz sua com truculência e respeito. Depois, há verdadeira química entre Downey Jr e Jude Law como Watson, respeitando o "caderno de encargos" sem trair o espírito das histórias originais. E, finalmente, porque a coisa se mexe depressa e não chateia. Não deixa por isso de ser um disparate de filme - mas disparate por disparate antes isto que os "Transformers".

Jorge Mourinha

Monday, 11 January 2010

A Filha da Floresta


De Juliet Marillier
Bertrand Editora 2001

Começa muito morno e primeiro que ganhe ritmo ainda demora. A primeira parte arrasta-se, a segunda devora-se. Vale a pena para quem goste do género das Brumas mas a meu ver estes nem se deveriam comparar. Estou curioso por ler o segundo volume, as lendas Irlandesas começam a me intrigar.


Passada no crepúsculo celta da velha Irlanda, quando o mito era Lei e a magia uma força da Natureza, esta é a história de Sorcha, a sétima filha de um sétimo filho, o soturno Lorde Colum, e dos seus seis amados irmãos.

O domínio de Sevenwaters é um lugar remoto, estranho, guardado e preservado por homens silenciosos e Criaturas Encantadas que deslizam pelos bosques vestidos de cinzento e mantêm armas afiads. Os invasores de fora da floresta, os salteadores do outro lado do mar, os Bretões e os Viquingues, estão todos decididos a destruir o idílico paraíso. Mas o mais urgente para os guardiões é destruir o traidor que se introduziu dentro do domínio: Lady Oonagh, uma feiticeira, bela como o dia, mas com um coração negro como a noite. Oonagh conquista Lorde Colum com os seus sedutores estratagemas,; mas não conseque encantar a prudente Sorcha. Frustrada por não conseguir destruir a família, Oonagh aprisiona os irmãos num feitiço que só Sorcha pode quebrar. Se falhar, continuarão encantados e morrerão!

Então os salteadores chegam e Sorcha é capturada, quando está apenas a meio da sua tarefa… Em breve vai ver-se dividida entre o seu dever, que lhe impõe que quebre o encantamento, e um amor cada vez mais forte, proibido, pelo senhor da guerra que a capturou.


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Sunday, 10 January 2010

Laphroaig

O intenso aroma a Peat domina este uísque, o sabor inconfundivelmente iodado dão carácter. Ou se gosta ou se odeia não é bebida de consensos. Pessoalmente aprecio muito.


Tipo: Single Malt Scotch
Origem: Laphroig, Islay, Escócia
Características: 10 anos, 40º 

Laphroaig 10 Year Old is an all-malt Scotch Whisky from the remote island of Islay in the Western Isles of Scotland. Laphroaig, pronounced "La-froyg", is a Gaelic word meaning "the beautiful hollow by the broad bay".

In making Laphroaig, malted barley is dried over a peat fire. The smoke from this peat, found only on Islay, gives Laphroaig its particularly rich flavour.

Laphroaig is best savoured neat, or with a little cool water. Roll it around on your tongue. Release the pungent, earthy aroma of blue peat smoke, the sweet nuttiness of the barley, the delicate heathery perfume of Islay's streams. It is as unique as the island itself.


Crítica:
Old-fashioned sticking plaster, peat smoke and seaweed leap off the nose, followed by something a little sweeter and fruitier. Massive on the palate, with fish oil, salt and plankton, though the finish is surprisingly tight and increasingly drying. The biggest beast in the jungle, even if its roar has become more muted in recent years. ‘Love it or hate it,’ as one Laphroaig advert rather boldy put it, but you just can’t ignore it.

3 em 5 por Whisky Pages


História: Ninguém sabe ao certo a verdadeira história da Laphroaig, que se foi perdendo no tempo.
É sabido que durante algum tempo havia destilação local mas devido ao seu caracter clandestino era um assunto do qual se evitava falar.
Por volta de 1800 os Johnstons já tinham uma quinta e sabe-se que por essa altura Charles e Willie Doig foram convidados a fazer alguns trabalhos numa destilaria ....a Laphroaig.

Tornou-se numa das destilarias de Islay mais misticas, caracterizada pelo "fumo" dos seus produtos (40ppm) que se distinguem a primeira abordagem.

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