Tipo: Vinho tinto
Origem: Cortes de cima, Alentejo, Portugal
Características: 2008, 13,5º, 43% Aragonez (Tempranillo), 42% Syrah, 6% Touriga Nacional, 4% Trincadeira, 2% Cabernet Sauvignon, 2% Alicante Bouchet e 1% Petit Verdot
O nome Chaminé tem origem numa das parcelas da vinha – ‘Chaminé de Gião’, onde eram originalmente produzidas as uvas usadas neste vinho.
Corpo médio com bom suporte taninoso. Maioritariamente feito a partir da casta Aragonez loteado com outras castas portuguesas. Levemente envelhecido e engarrafado com ligeira filtração, este vinho está pronto para beber mas irá melhorar na garrafa a curto / médio prazo.
Em 2008, o Inverno e a Primavera foram frios e húmidos. Consequentemente, o abrolhamento sofreu
um atraso, daí resultando menos cachos e bagos mais pequenos, especialmente nas castas Aragonez
e Touriga Nacional. O Verão começou de repente, com uma pequena vaga de calor em Junho, mas
seguiram-se dois meses de tempo mais ou menos constante, com dias secos e amenos e noites frias,
optimizando as condições de crescimento.
Com a excepção de um curto período chuvoso, que rapidamente passou, o tempo de vindima foi o
melhor de que temos memória, com dias secos, quentes e solarengos, o que permitiu que nos
déssemos ao luxo de seguir o ritmo da vindima de acordo com a maturação específica de cada
variedade de uvas, do grau de desenvolvimento de cada parcela de vinha e até de cada fileira de
cepas.
Com cor vermelha densa e profunda com matizes violeta. Os aromas são subtis, mas abrem para
revelar frutas vermelhas, cerejas maduras e compota de framboesa, com notas de terra e baunilha. O
palato, sólido e generoso, é abundante em fruta com taninos estruturantes equilibrados.
Crítica:
Devo confessar que sou adepto ferrenho dos vinhos Cortes de Cima. Desde a gama mais baixa, que geralmente são vinhos muito frutados, apelativos, bons para o dia a dia, passando pelo Cortes de Cima colheita, uma vinho com qualidade e um bom preço, os varietais, com especial destaque para o Touriga Nacional e para o poderoso Incógnito, e por fim para o Reserva, um vinho que me enche as medidas, complexo, estruturado, belíssimo.
É excelente o trabalho protagonizado pelo casal estrangeiro que escolheu o Alentejo para fazer vinho, encontrando ali o terroir ideal para os vinhos que tinham em mente, para o perfil que queriam nos néctares.
A gama Chaminé situa-se acima do Courela, o vinho de entrada do produtor. Existem na versão branco e tinto e têm um preço de cerca de 5 euros.
Esta colheita de 2008 (o 2009 já está no mercado) foi feito com as castas Syrah e Aragonez. sem passar por madeira.
Tem uma cor escura, jovem.
Aroma intenso e muito jovem, cheio de fruta (morangos, groselhas) e toque vegetal.
Boca com bom volume, redonda, acidez mediana. Muito marcada pela fruta.
Temos aqui um vinho bem feito, cheio de fruta (como era de esperar), muito dentro de um perfil de um vinho australiano que provei aqui. Feito para ser bebido cedo, para aproveitar toda esta vida que tem. Uma boa aposta.
15/20 por Pingamor
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