Thursday, 24 December 2009

Ponte de Alcorce 1998

Imensa surpresa. Após 11 anos obtivemos um vinho bem maturado e rico. Começou envergonhado mas alguns minutos ao ar libertaram todo o seu potencial. Bom corpo, taninos ainda presentes. Final médio longo.


Tipo: Vinho tinto
Origem: Sociedade Agrícola de Gouxa e Atela, S.A, Ribatejo, Portugal
Características: 1998, 13º, Touriga Nacional, Merlot, Cabernet Sauvignon e Castelão

Vinho de cor rubi com laivos acastanhados, aromas de ameixa preta e alguma compota, boca com estrutura equilibrada e redonda com taninos suaves e final de média persistência

Links:
Produtor
2002

Saturday, 12 December 2009

Morgadio da Calçada

Cor profunda, no nariz frutos vermelhos, na boca envolvente, guloso, final longo. Um prazer beber este vinho.


Tipo: Vinho tinto
Origem: Niepoort (Vinhos) S.A, Douro, Portugal
Características: 2006, 13.5º, Touriga Franca e outras

Esta é a terceira edição deste vinho tinto resultado da parceria entre a família da Casa da Calçada e a Niepoort. O Morgadio da Calçada é produzido a partir de vinhas situadas na zona Provezende com mais de 20 anos onde predominam a Touriga Franca. Vinho de aroma intenso e frutado, com notas de ameixa preta e esteva, complexo e apelativo. Na prova de boca tem uma boa estrutura, é fresco e vivo, com concentração termina longo com elegante tostado de barrica. Depois de colhidas, as uvas foram transportadas em caixas de 25 kg para adega, após desengaçe total o mosto fermentou sem inoculação durante 8 a 10 dias em lagares de inox com sistema de pisa de hidráulico. Após fermentação o vinho estagiou em barricas de carvalho francês por um período de 15 meses.


Crítica:
Um tinto fácil de gostar. Maduro, franco e generoso em toda a prova. Fruto de amora e ameixa, leve tosta e caramelo, boa frescura, taninos especiados e final longo e guloso.

16.5/20 por Revista Vinhos


Links:
Homepage
Niepoort

O Orelhas

Rua Cesário Verde 80 Loja F
2795-753 - Queijas
Tel. 214164597
Encerra ao domingo

Portuguesa

Aqui ou se gosta ou não. Aqui come-se bem, mas há melhor, está-se bem, mas noutros restaurantes está-se melhor, somos servidos com simpatia informal mas há quem não goste. Muitos 'MAS' para tão gorda conta. Boa garrafeira e bom vinho. Vale mais pelo prazer de beber que de comer. Come-se bem, mas paga-se melhor, devido a isto não deverei voltar.

Comida

Saborosa mas nada de extraordinário

Preço

€€€

Até 35 €

Ambiente

Apertado

Serviço

Eficiente
Situado perto do Estádio Nacional, é um restaurante que serve uma grande cozinha, a merecer várias incursões. A sala de refeições é ampla, espaçosa e confortável, com bastante luz natural.Destaque especial para a garrafeira climatizada com mais 19.000 referências de vinho.
Entradas: Farinheira frita; Jaquinzinhos; Pastéis de bacalhau; Gambas com alho Peixe:Filetes de peixe-galo com açorda de ovas; Polvo à Lagareiro; Bacalhau à Zé do Pipo; Arroz de lampreia; Polvo à Lagareiro; Massada de garoupa; Peixe para grelhar; Bacalhau Espiritual. Carne:Rabo de boi assado no forno; Feijioada de lebre; Feijoada à Transmontana; Dobrada; Cabrito assado no forno; Cozido à Portuguesa. Doces: Barriga de Freira; Sericaia; Arroz-Doce; Leite-Creme

Localização:

Nosso menu:

  • Camarão Ajillo
  • Morcela e Farinheira
  • Cabrito assado
  • Leite-creme, Barriga de freira
  • Morgadio da calçada 2006

Outros links:

Tuesday, 8 December 2009

Frei Papinhas

Rua dos Prazeres, nº 31
6000-209 - Castelo Branco
Tel. 272323090

Rodizio

A descrição não fazia pensar em local tipo rodízio. Não posso dizer que tenha ficado mal servido, mas, este género não me enche as medidas.

Comida

Aceitável

Preço

Menos de 15 €

Ambiente

Simples e limpo

Serviço

Básico

O Frei Papinhas está no melhor local possível: Rua dos Prazeres.

É um prazer saborear as delícias que nos servem. São requintes da cozinha tradicional, sabores e cheiros quase perdidos. Tudo envolto em simplicidade e sabedoria.

Há ainda uma grelha milagrosa de onde saem manjares divinais.

Bebe-se a condizer e, para rematar o repasto, guarde algum espaço para as "lambarices"...

Este pecado compensa!

Localização:

Nosso menu:

  • Secretos

Outros links:

Monday, 7 December 2009

O Saldanha

Rua Comandante Costa Pereira 24
5340-380 - Peredo
Tel. 278471118
Não encerra

Residêncial

A comida é simples e boa a relembrar a comida de casa de outos tempos. Preço imbatível para os dias que correm. Local antiquado mas castiço. Faltou a simpatia no serviço para compor a experiência. Mesmo assim vale a pena lá dar um salto.

Comida

Boa comida caseira

Preço

Até 10 €

Ambiente

Muito rustico e antigo

Serviço

Básico

Restaurante situado entre Mogadouro e Macedo de Cavaleiros, de ambiente rústico e regional. Possui uma excelente cozinha.
Peixe: Congro com grão de bico; Bacalhau à João; Bacalhau à Lagareiro. Carne: Posta de vitela à Transmontana; Casulas; Rodeão assado; Perdiz à caçadora; Coelho estufado; Entrecosto no forno; Dobrada à Transmontana; Cabrito assado; Vitela estufada; Posta à transmontana. Doces: Queijo com marmelada; Arroz doce; Mousse de Chocolate.

Localização:

Nosso menu:

  • Alheira
  • Frango estufado
  • Tinto da casa

Outros links:

Saturday, 5 December 2009

Hotel SPA Alfândega da Fé

Estrada Nacional 315 - Apartado 23
5350-909 - Alfandega da Fé
Tel. +351 279 200 260
Fax. +351 279 200 261
Em. info@spahotelalfandega.com

Resort SPA

Classificação

Preço

€€€€

75 a 150 €

Nº Quartos

25

CaracteristicasAr condicionado, TvCabo, Mini-Bar, Roupões, Varanda, Envolvente paisagística, Piscina interior, SPA (Sauna, Jacuzzi, Jacuzzi exterior, Banho turco, Fitness), Salas lazer, Restaurante, Bar, Estacionamento
ExtrasMassagens(35 €), Snooker(5 €\h)
A Antiga Estalagem Senhora das Neves foi prolongada, passando agora a designar-se Hotel Spa Alfândega. Espaço localizado no Nordeste Transmontano, no cimo da serra de Bornes, e com uma vista de cortar a respiração para o Vale da Vilariça. O edifício de tem janelas grandes, permitindo a sua iluminação natural. O restaurante do hotel apresenta uma cozinha mais gourmet, baixa em calorias, mas que se preocupa em valorizar os produtos regionais. O hotel possui ainda um spa ao ar livre com vista panorâmica.

Localização:

Situada numa encosta Transmontana a 1000 metros de altitude goza de uma vista soberba. A criação do SPA foi muito bem conseguida dando lugar a uma unidade hoteleira sem par na região. Bons quartos. Água dos WC amarela por excesso de ferro foi pouco agradável, Restaurante aceitável. Bom local onde nos podemos esquecer do mundo durante alguns dias.

+

SPA, Localização

-

Água das canalizações

Outros links:

Tuesday, 1 December 2009

Pousada do Conde de Ourém

Largo João Manso
2490-481 - Ourém
Tel. (+351) 249 540 920
Fax. (+351) 249 542 955
Em. recepcao.ourem@pousadas.pt

Pousada Histórica de Portugal

Classificação

Preço

€€€€

90 a 150 Euros

Nº Quartos

30

CaracteristicasAr condicionado, TvCabo, Mini-Bari, Roupões, Envolvente paisagística, Piscina, Salas lazer, Restaurante, Bar, Estacionamento
Extras

Localizada no magnífico burgo medieval amuralhado de Ourém e situada numa colina majestosa a escassos km's de Fátima, a Pousada de Ourém / Fátima edificou-se agrupando um pequeno conjunto de casas medievais que, ainda hoje, convidam a aventurar-se nas memórias do passado.
Disfrute da magnífica vista sobre o Vale da Ribeira do Río Seiça, que se aprecia desde o mirador, assim como o Santuário de Fátima que também se avista desde aqui.
Encontra-se estrategicamente localizada no centro do país, na zona histórica de Ourém, a uma hora de Lisboa e a duas do Porto.



História da Pousada:
Esta Pousada resulta da junção de antigas casas senhoriais com um velho hospital das misericórdias do século XV. Sendo o esqueleto da pousada já antigo, feito com arcos e materiais de outras épocas, o mobiliário à base de madeiras é adequado às características da pousada.
A Pousada Conde de Ourém encontra-se estrategicamente localizada no centro do país, na zona histórica de Ourém, a uma hora de Lisboa e a duas do Porto.

História de Ourém:
A história assume eminência num contexto nacional. Originalmente Abdegas, a terra que acolhe o castelo passaria a designar-se Ourém em data incerta. Este topónimo aparece pela primeira vez documentado no séc. XII numa doação aos Templários do castelo de Ceras e seu termo, em cujos limites existia um local assinalado com o nome “Portum Ourens.” A tradição oral, essa insiste na ligação da mudança do topónimo à lenda da Moura Oureana, por sua vez associada à invasão árabe no séc. IX.



Ourém passa a integrar o domínio cristão quando tomada aos mouros em 1136 por D. Afonso Henrique. Este Senhorio foi doado à sua filha, a rainha D. Teresa, que lhe atribui em 1180 o primeiro foral, nascendo assim um dos primeiros concelhos do País (convencionou-se a data de 20 de Junho como data de atribuição do foral, data que se celebra localmente com o feriado Municipal). Sucede-lhe o foral de sentença de D. Manuel em 1515 e o foral concedido pelo regente D. Pedro em 1695.

D. Pedro I eleva Ourém à categoria de Condado, atribuindo o título a João Afonso Tello de Menezes. O 3º Conde seria Dom Nuno Álvares Pereira, o Condestável, mas a história atinge o seu auge com D. Afonso, 4º Conde de Ourém, um ilustre do séc. XV, neto de Nuno Álvares e de D. João I, sendo que instala a corte em Ourém, deixando importantes marcas da sua vida e obra na zona histórica.



Ali, repousa o Castelo de Ourém, com data de fundação imprecisa, mas certamente muito antiga porque em 1178 já se falava de um castelo com planta triangular. Este monumento nacional, exemplar no domínio territorial, seria a alma do burgo amuralhado e erguido no alto do morro de Ourém, por sua vez agraciado ainda com um Palácio, uma Igreja Colegiada e Cripta, Fonte Gótica, Pelourinho, ruas estreitas e paredes caiadas.

O terramoto de 1755 abateu-se fortemente sobre o velho burgo, arrasando-o quase por completo e as invasões francesas também não deixaram o concelho ileso, mas o espírito dedicado e as mãos laboriosas do Oureense devolveram-lhe um semblante rejuvenescido.

Em 184, a sede de concelho era transferida para o sopé do morro, que em 1991 recebeu o título de cidade juntamente com a antiga Ourém, passando ambas a constituir o «coração do concelho». Também Fátima, em virtude do fenómeno Mariano seria elevada a cidade em 1997.

Localização:

Se ficarem por aqui não percam a oportunidade de jantar. Comida deliciosa e muito bom vinho, a preços de pousada, mas não se pode ter tudo. Os quartos são enormes e muito confortáveis, a única falha foi a falta de sinal de televisão. A localização é excelente, vale a pena passar por aqui.

+

Restaurante, Quarto

-

Televisão

Outros links:

Farinha de Milho

Rua da Loureira
3060-021 - Ançã
Tel. 239964025
Encerra Domingos (Jantares), Segundas

Tradicional

O espaço é a característica principal deste local. Num antigo moinho de água muito bem recuperado podemos usufruir da refeição enquanto apreciamos o ribeiro cristalino. A comida é de boa qualidade mas não se excede a outros locais, muito menos em quantidade. Bom serviço. Vale a pena voltar

Comida

Boa qualidade, pouca quantidade

Preço

€€

até 25 Euros

Ambiente

Antigo moinho recuperado

Serviço

Esmerado
Inaugurado em 2006, está instalado num moinho recuperado, com vista para uma ribeira. A concepção do espaço divide-se em duas áreas distintas - a parte rústica, feita com materiais de origem e decoração campestre, e a zona moderna, envidraçada, com perfis metálicos e pedra de ançã. A ementa baseia-se na cozinha tradicional portuguesa.
Bacalhau com Broa; Lombinhos de porco com castanhas; Chanfana; Negalhos (Bucho recheado); Cabrito Assado, Arroz de Pato à Antiga; Bife à Portuguesa; Espetada de lulas com gambas; Massada de Peixe; Cataplana.Sobremesas: Espetada de fruta com leite creme; Pêra encapotada; Folhado de maçã; Mousse de chocolate com frutos secos; Queijo da Serra com Bolo de Ança.

Localização:

Nosso menu:

  • Chanfana
  • Mousse com frutos secos
  • Casa de Santar 2006

Crítica:
Fica a poucos minutos de Coimbra, mais concretamente em Ançã, uma freguesia do concelho de Cantanhede, terra de pedras brancas e azuis adoradas pelos artistas, de escritores, de água recém-nascida e, desde há cerca de um ano e meio, de boa mesa.


Genealogia

Esta história remonta a 1834, quando o então Ministro da Justiça, Joaquim António de Aguiar, no âmbito do estabelecimento do Regime Cartista, assinou um decreto de extinção das ordens religiosas masculinas e nacionalização dos seus bens. A acção valeu-lhe o epíteto de «mata-frades» e permitiu que José Ferreira Pinto Basto, mais conhecido como fundador da Fábrica Vista Alegre e empresário com um profundo sentido social, adquirisse a Quinta do Rol.

É Alberto Ferreira Pinto, seu descendente, que nos recebe, hoje, cerca de 170 anos depois, no Farinha de Milho. O restaurante foi erguido a partir da antiga moagem, cuja actividade terminou por volta de 1985, após 800 anos de laboração, englobando, ainda, as zonas da casa do moleiro, das hortas e do curral dos burros.

A obra

O moinho, inteiramente recuperado, é a imagem de marca da casa e brilha na zona do bar, cujo chão envidraçado deixa perceber o movimento contínuo das pás e o correr das águas da ribeira. Águas que nos acompanham ao longo de toda a refeição, seja pela sua visão através das amplas vidraças da sala principal, ou pelo som reconfortante que se insinua por cada janela aberta.


Passando à ampla e solarenga sala principal, sobressai o painel desenhado na parede de fundo, que ilustra todas as fases do ciclo da farinha de milho. A assinatura corresponde a Alves André, escultor de renome nacional e internacional, residente em Portunhos, uma outra freguesia do concelho de Cantanhede.

Aqui o chão muda de cor. Da madeira de pinho que impera à entrada, evocando uma das actividades florescentes da região, para o negro do xisto, que ajuda a realçar a enorme parede lateral em Pedra de Ançã envernizada. Escolhemos uma mesa bem junto ao vidro, para não perdermos nada da vista, e ficamos a saber que o mérito deste belíssimo conjunto arquitectónico cabe a João Laranjeira, parceiro de Alberto Ferreira Pinto no arranque desta aventura. Agora, o nosso anfitrião rege, a solo, o empreendimento que, supostamente, viria preencher alguns tempos livres deixados pela sua actividade de agricultor... mas que veio a revelar-se um pouco mais exigente do que isso.
No piso superior há ainda uma sala para festas e eventos com um amplo terraço, perfeito para aperitivos e coffee breaks.

O prazer da refeição

O serviço é muito atencioso, já que a equipa, bem formada, faz questão de servir os copos e limpar as migalhas sempre que necessário, embora com a preocupação de não incomodar os comensais. Pequenos luxos que não se reflectem nos preços praticados.

As Entradas do Moleiro oferecem uma boa escolha para abrir o apetite. Provámos o Atum com Feijão Frade, a Salada de Polvo e o Bacalhau com Grão e Salsa. Sabores muito frescos, a condizer com os Patés caseiros de Atum e de Sardinha (este ligeiramente picante). Foi-nos sugerido um vinho Campo Largo Termeão Tinto Bairrada 2005 "Pássaro Branco", uma agradável surpresa, dada a sua leveza.


Em fundo soam notas de jazz, nada que usurpe a predominância à musicalidade da natureza. Mudam-se os pratos, que chegam aquecidos à mesa, adequam-se os talheres e servimo-nos do afamado Bacalhau com Broa, uma delícia de simplicidade. A couve lombarda é tenra, as lascas de bacalhau (provenientes de postas previamente grelhadas) são suculentas e o aroma a azeite e alho q.b. é ouro sobre azul.

Outros a experimentar são a Espetada de Lulas com Gambas, o Arroz de Pato, o Bife à Portuguesa e a Chanfana. Os apreciadores de Lampreia terão que encomendá-la com antecedância.
Passando às sobremesas, cinco estrelas para a Espetada de Fruta regada com Leite Creme, uma combinação deliciosa (e queimada na hora, com a ajuda de um pequeno maçarico). Mas a Pêra Encapotada é, também, muito solicitada, sobretudo desde que foi elogiada por José Quitério na sua crítica (encorajadora) ao restaurante, publicada no jornal Expresso. O Requeijão com Doce de Abóbora Caseiro e o Bolo de Ançã com Queijo da Serra contribuem muito para dificultar a escolha, mas não faltarão oportunidades de prová-los. É que, no Farinha de Milho, a meio da primeira refeição já estamos a planear a segunda, a terceira...

por Lifecooler
Outros links:

Monday, 30 November 2009

Repórter de Guerra


De Luis Castro
Oficina do Livro 2007

Um relato na primeira pessoa de alguns dos grandes conflitos que nos habituámos a ver no pequeno ecrã. Emoção, humor, crueldade ... o mundo real, infelizmente.


Contar a verdade mesmo que isso lhe custe a própria vida: é esta a missão assumida por Luís Castro. De Cabinda a Timor, da Guiné ao deserto iraquiano, o jornalista vestiu o papel de repórter, que lhe deu, mais do que glória e fortuna, a possibilidade de ter estado onde se escreveu a História. Das suas mãos chegaram mais de quatrocentas reportagens a Portugal, acompanhadas de imagens que valem tanto como as palavras que redigiu e que o colocaram no centro de tantos conflitos armados. Luís Castro reviu blocos de apontamentos, visionou mais de mil horas de imagens em bruto, transcreveu diálogos e falou com os repórteres de imagem que o acompanharam em cada momento.
Mas este livro é muito mais do que o fruto de um trabalho minucioso. É um percurso de um homem de coragem que mesmo nas piores situações não virou a cara à luta e sobreviveu para a contar. Recusando artificialismos e rodeios, registou os factos. Aqui está o que (lhe) aconteceu. Sem tirar nem pôr.

Extractos:
Não escolhi palavras bonitas para embelezar o texto. É meramente factual. O que aqui está, aconteceu. Mesmo. Sou contra as fantasias.

Links:

Sunday, 29 November 2009

Conde de Vimioso 2008

Cor carregada. No nariz fruta vermelha. Bem robusto. Bom nível a muito bom preço.


Tipo: Vinho tinto
Origem: A Falua – Sociedade de Vinhos, SA, Ribatejo, Portugal
Características: 2008, 14º, Touriga Nacional, Tinta Roriz, Cabernet Sauvignon

Vinho de aspecto cristalino e cor granada profunda. No nariz revela mineralidade e aromas de ameixas, amoras pretas e especiarias. Na boca apresenta-se macio, com taninos robustos e complexos, que lhe conferem grande potencial de envelhecimento. Os frutos vermelhos fundem-se com a estrutura e a frescura combinação de grande elegância. Termina com persistentes notas de fruta preta.


Crítica:
Não sendo um vinho de encantar, também não desagrada e pode ser uma boa aposta para vinho do dia-a-dia, que se bebe com agrado, especialmente para os apreciadores de vinhos bastante encorpados. Beba-se desde já.

6/10 por KronicasVinicolas


História: Este vinho estagiou em pipas, novas e de segundo ano, de carvalho francês durante dezasseis meses.
Chegadas à adega as uvas são descarregadas e imediatamente desengaçadas e esmagadas. A fermentação, a temperatura controlada (25º C), decorre dentro dos Balseiros de carvalho françês por acção de leveduras indigenas. Durante este período é feita a maceração pelo processo de remontagem, de modo a haver uma boa extracção de cor e taninos (responsáveis pelo corpo do vinho). A curtimenta dura todo o período de fermentação, prolongando-se por um período de cerca de um mês, por forma a conferir maior complexidade e longevidade ao vinho. Depois da fermentação alcoólica ocorre a "fermentação" maloláctica, fundamental para a estabilização e equilibrio dos nossos vinhos.

Links:
Falua
Copovinhos

Saturday, 28 November 2009

Quinta de Pancas 2006

Violáceo. No nariz compota. Corpo mediano. Final médio. Ficou aquém das expectativas, talvez estivesse frio.


Tipo: Vinho tinto
Origem: Companhia das Quintas, Estremadura, Portugal
Características: 2006, 13.5º, Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon, Alicante Bouschet

Desde 1498 que o majestoso Solar da Quinta de Pancas e um "terroir" de excepção, conferem a esta emblemática propriedade características únicas. Da combinação das castas Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon e Alicante Bouschet nasce este vinho de aroma unicamente fumado com notas de compota, menta e especiarias vindas da elegante madeira de carvalho francês onde estagiou durante 9 meses. Na boca mostra-se suave, volumoso e estruturado, com um final longo. Recomendado para acompanhar carnes e massas. Deve servir-se a temperatura de 18°C.


Links:
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Produtor

Saturday, 21 November 2009

Solar de Serrade

Amarelo intenso. Cheiro frutado, algum adocicado. Na boca é seco, fresco, acido. Vinho com carisma, gasoso quase inexistente mais a roçar um branco seco.


Tipo: Vinho verde branco
Origem: SAVAM - Soc. Agrícola de vinho Alvarinho de Monção, Lda, Monção DOC, Portugal
Características: 2008, 12.5º, 100% Alvarinho

O “Solar de Serrade – Alvarinho”, Vinho Verde produzido exclusivamente com uvas da casta Alvarinho. Tem cor citrina, é seco e frutado no aroma.

Crítica:
A wine of considerable brio, fragrance and harmony, the Solar appeals to those who seek a greater backbone and body to their vinho verde. Made from alvarinho, the Portuguese version of albarino made famous in Spain‘s Rias Baixas district, this wine promises vibrant aromas of peach, apricot oil and subtle cardamom. On the palate, tropical fruits sing a great duet with the mouth-puckering acidity. Hail Caesar salad!

por KeL


História: Casa brasonada típica do Alto Minho, com origem em meados do século XVII, o Solar de Serrade é um bom exemplo de recuperação cuidada do património arquitectónico da região. Localizado na freguesia de Mazedo, a poucos quilómetros da estrada que liga Valença a Monção, o solar sofreu uma intervenção notável que transformou, através de obras que se prolongaram por meia dúzia de anos, uma casa em ruínas numa das referências do turismo de habitação da região do vinho Alvarinho.
O Solar de Serrade começa por impor-se pelo imponente aspecto exterior, onde se destacam as duas torres que se erguem nos flancos de um corpo longo e mais baixo. No interior, um bonito conjunto de móveis, louças e tapeçarias espalhadas por amplos salões e quartos, a capela com coro e balaustrada em estilo “rocaille”, os tectos de madeira em forma de masseira, tudo isso, somado ao seu jardim romântico, ajuda a reconstituir o ambiente vivido há mais de trezentos anos, nos tempos do morgado de Serrade.
A casa, virada para o turismo de habitação, tem, além da arquitectura, outros argumentos que reclamam uma visita a todos quantos procuram sossego em ambiente bucólico e natural: o solar é parte integrante de uma propriedade agrícola onde se cultiva o Vinho Verde da excelente casta Alvarinho e localiza-se a dois passos de duas vilas que merecem visitas atentas - Monção e Melgaço.

Sabor a Brasil

Alameda dos Oceanos Edifício Lisboa - Fracção J - Parque das Nações
1990-223 - Lisboa
Tel. 218955143
Não encerra. Música ao vivo às sextas e sábados.

Brasileiro

Fiquei um pouco desiludido. Para especialidade da casa a Picanha com alho foi um desastre, fatias finíssimas e secas, pouca ou nenhuma gordura, sabor zero à excepção da tonelada de alho que obliterava em absoluto qualquer outro sabor. O ambiente é engraçado e cheio de referências ao Brasil mas para mim não é suficiente para lá voltar. Talvez volte, quem sabe....

Comida

Carne não era grande coisa.

Preço

€€

até 25 €

Ambiente

Acolhedor, Colorido

Serviço

Normal
Aqui tudo faz lembrar o Brasil. Desde a decoração à comida passando pelo ambiente. Situado no parque das Nações o Sabor a Brasil funciona ainda como bar. Para animar as noites, este restaurante conta com uma banda própria de dez músicos, e uma série de espectáculos, sempre a retratar a alegria do povo brasileiro. Vale a pena.
Peixe: Bobo de camarão; Moqueca de peixe.
Carne: Carne de sol com pirão de leite; Picanha fatiada; Feijoada brasileira.
Bebidas: Caipirinhas.

Localização:

Nosso menu:

  • Picanha fatiada com alho
  • Cacau da roça
  • Alandra

Outros links:

Sunday, 15 November 2009

St Dominic's Gospel Choir


Foram duas horas de muito ritmo, melodia e belas vozes. Assistir a este coro deixa qualquer um de alto astral. Bem hajam, continuem.

História

Esta ideia surgiu da vontade de uma só pessoa (João Castro) que em 2001 assistiu á actuação de um Coro de Gospel Norte-Americano, o Georgia Mass Choir. Nesse concerto (realizado na Culturgeste) o João Castro, como espectador entusiasta, foi chamado ao palco para cantar com o Georgia Mass Choir a música “Happy Day” e foi ai que tudo começou. Conheceu o Reverendo Milton Biggham (regente do coro) com quem manteve contacto e que lhe lançou o desafio de formar um coro de Gospel (uma vez que este estilo de música não era conhecido em Portugal e por isso muito pouco aceite pelo público).

Será relevante dizer que o Georgia Mass Choir é um coro de renome que já recebeu inumeros prémios pela sua música (nomeadamente os Stella Awards e Grammys) e que são eles que acompanham grandes vozes por nós conhecidas como é o caso da Whitney Houston).

Fizeram parte deste coro o Filipe Gonçalves (Operação Triunfo) e Lara Afonso (solista do tema “Amanhecer” - genérico de novela). Ambos começaram a sua carreira de cantores no coro, lançando-se posteriormente a solo.
Em colaboração connosco encontram o Tó Cruz (Vencedor do Festival da Canção 97), Herman José (apresentador da Sic), Nuno Feist (Maestro), Henrique Feist (Cantor de Revista/ Musicais e produtor musical da Sic), Filipe Gonçalves (cantor), Vanessa e Nuno Aleixo (finalistas da Academia de Estrelas).. entre outros!

Links
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Monday, 26 October 2009

Convento de Tomar 2006

Cor profunda. Nariz rico em compota. Boca equilibrada. Excelente qualidade\preço.


Tipo: Vinho tinto
Origem: Adega Cooperativa de Tomar, Ribatejo (DOC), Portugal
Características: 2006, 13.5º 

Por via de criterioso encepamento e beneficiando de condições edafoclimáticas particularmente favoráveis, obteve-se este vinho que na degustação proporciona deliciosa suavidade.

História: A Adega Cooperativa de Tomar aposta na qualidade do vinho e na parceria com empresas privadas para relançar o seu nome no mercado e readquirir a confiança dos sócios. No ano em que comemora o seu 50º aniversário lança duas marcas comemorativas. A primeira, “Tabuleiros”, está na rua desde 10 de Maio e pretende homenagear o maior evento do concelho, a Festa dos Tabuleiros. “É uma marca específica que sairá apenas nos anos em que houver festa”, confirma o director da adega, Carlos Silva, adiantando tratar-se de um lote especial de sete mil garrafas de vinho branco e 11 mil tinto, exclusivo, com rótulos numerados. A marca “50 anos” é ainda mais exclusiva, destinada apenas aos cerca de 700 sócios e lançada especificamente para comemorar o meio século de existência da adega de Tomar.

Links:
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Adega Cooperativa Tomar

Sunday, 25 October 2009

O Pastor

Pastor
3230-248 - Penela
Tel. 239559250
Encerra às Segundas

Regional

Bom restaurante de beira de estrada. Boa comida, serviço simpático a bom preço. O tempero da chanfana estava excelente e o borrego surpreendeu.

Comida

Pratos regionais bem confeccionados

Preço

até 15 €

Ambiente

Restaurante de estrada

Serviço

Razoável

Especialista em cozinha regional.
Bacalhau à moda da casa, Chanfana à Pastor, Leitão à Pastor.

Localização:

Nosso menu:

  • Chanfana
  • Borrego assado no forno
  • Terras de Sicó

Outros links: