Sunday, 8 March 2009

A canção da espada


De Bernard Cornwell
Planeta Editora 2008

Aborreceu-me. Mais de metade do tempo é passado em referências aos livros anteriores numa tentativa ultra exagerada de enquadrar quem não tenha seguido a série. As batalhas, os pensamentos, os diálogos tudo uma grande repetição. Tenho receio que o resto da série seja muito mais do mesmo.


A Canção da Espada [4.º volume] conta-nos a história da formação de Inglaterra, as vivências na Idade Média e, como todos os romances anteriores de Bernard Cornwell, baseia-se em factos históricos reais.
É uma história envolvente de amor, enganos e violência, que se desenrola numa Inglaterra de tremenda agitação e conflito, contudo galvanizada por uma réstia de esperança de que Alfredo,
o grande rei do Wessex, possa revelar-se uma força duradoura. Uhtred, o seu maior guerreiro, tornou-se a sua espada, um homem temido e respeitado em todo o território, o seu Senhor da Guerra.

Corre o ano de 885 e a Inglaterra está em paz, dividida nos reinos dinamarquês, a norte e saxão do Wessex, a sul. Uhtred, o filho despojado de um senhor da Nortúmbria, guerreiro por instinto, viking por natureza, parece ter assentado. Possui terras, tem uma esposa, dois filhos e um dever que lhe foi atribuído por Alfredo — defender a fronteira do Tamisa. Mas os problemas espreitam; um homem voltou dos mortos e novos vikings chegaram para ocupar Londres. O seu sonho é a conquista do Wessex, e para o realizarem necessitam da ajuda de Uhtred.
Alfredo tem ideias diferentes. Quer que Uhtred expulse os saqueadores vikings de Londres. São tempos perigosos e Uhtred tem de decidir quanto o seu juramento o prende ao rei. E formam-se mais nuvens de tempestade. Æthelflæd — a filha de Alfredo — casou, mas uma cruel partida do destino faz com a sua própria existência se torne uma ameaça ao reino do pai. E será a lealdade incerta de Uhtred, meio saxão e meio dinamarquês, a decidir todo o futuro de Inglaterra.



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