Intimista, envolvente e extremamente melódico. Gostei muito deste concerto. Gostaria de o ver numa sala mais aconchegante, Hot club quem sabe...
Laurent Filipe, conceituado trompetista com mais de 30 anos de carreira, autor de um vasto repertório na área da música tradicional e contemporânea, compôs música para várias peças e as bandas sonoras. Em 2009 deu vários concertos.
Quase..."All Of Me"...ou 30 anos de jazz, foram a comemoração de 30 anos de carreira.
À sua larga experiência como músico juntou a sua estreia na TV, como jurado no programa Ídolos, uma incursão num mundo para ele desconhecido mas que lhe valeu um enorme foco na sua imagem tornando-o reconhecido do grande público.
À parte esta experiência mediática, a sua carreira como músico de jazz continua.
Por isso Laurent Filipe apresenta-se em quarteto no próximo dia 26 no Casino de Lisboa (Auditório dos Oceanos), com o espectáculo THE SONG BAND, que nas palavras do próprio não é mais que a procura da essência das canções num sentido mais alargado.
"São "canções" que podem não ter letra mas cujo ambiente musical serve de pretexto a uma história muitas vezes sem palavras. Na maleabilidade própria deste quarteto de Jazz revela-se a poética musical, por vezes cinematográfica, que resulta da escolha e da interpretação de um reportório "íntimo" e surpreendente".
Em palco vão estar ao lado de Laurent Filipe os músicos Rodrigo Gonçalves (piano), Massimo Cavalli (contrabaixo) e João Cunha (bateria).
O convidado especial será Bruno Santos (guitarra).
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Friday, 26 February 2010
Sunday, 21 February 2010
Bucellas Arinto 2008
Cor citrica bem marcada, no nariz muito aromático. Na boca a acidez é marcada com leves notas limonadas. Boa qualidade preço.
Tipo: Branco
Origem: Caves Velhas, Bucelas, Portugal
Características: 2008, 12º, Arinto 100%
Vinho da Região de Bucelas, feito da casta Arinto. Apresenta uma cor citrina definida com tons esverdeados. O aroma é intenso em frutos tropicais, dominando o maracujá, manga e final com nuances florais e avelanadas. Na boca é frutado e fresco, onde as notas tropicais características da casta Arinto são notórias. A acidez final equilibrada torna-o vivo e persistente.
Crítica:
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Produtor
Tipo: Branco
Origem: Caves Velhas, Bucelas, Portugal
Características: 2008, 12º, Arinto 100%
Vinho da Região de Bucelas, feito da casta Arinto. Apresenta uma cor citrina definida com tons esverdeados. O aroma é intenso em frutos tropicais, dominando o maracujá, manga e final com nuances florais e avelanadas. Na boca é frutado e fresco, onde as notas tropicais características da casta Arinto são notórias. A acidez final equilibrada torna-o vivo e persistente.
Crítica:
Nariz exala frescura com predominância para os frutos tropicais.
Na boca apresenta-se como um vinho de corpo leve, fresco, como acidez moderada que lhe confere vida sem castigar os sentidos. Não há grande presença ao nível dos sabores, apresentando-se um pouco retraídos, confirmando-se notas citrinas e de frutos tropicais.
É um vinho perfeito para dias quentes de verão e acompanha bem peixe grelhado e marisco.
Para beber sem compromissos e sem preconceitos. É um vinho ao nível da relação preço qualidade (3,5€) está melhor do que algumas ofertas na zona dos 9€.
por DrinkedIn
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Produtor
Tuesday, 16 February 2010
Taberna Señó la Sangre
21500 - Gibraleón, Espanha
Tel. 959300299
Regional
O melhor do local é a comida. Guisados e pratos de arroz tradicionais como não estamos habituados em Espanha. Todos os dias um guisado típico de Huelva de fazer crescer água na boca. O nosso arroz de choco com favas estava excelente. O local é muito tipico. A voltar.
Comida | Tradicional, bem confecionada | |
Preço | €€ | até 25 € |
Ambiente | Hospedaria Tipica | |
Serviço | Regular |
Localização:
Nosso menu:
Revuelto Esparragos Guiso Choco
Parque Botánico José Celestino Mutis
O parque José Celestino Mutis é um jardim botânico situado perto do Mosteiro de La Rábida, no município da província de Palos de la Frontera, em Huelva (Espanha). Nomeado em homenagem ao cientista de Cádiz José Celestino Mutis.
O parque abriga inúmeras espécies de plantas, terrestres e aquáticos, e algumas espécies de peixes, anfíbios e larvas quer da Península Ibérica quer da América do Sul.
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Biografia
Muelle de las Carabelas
O Molle de las Carabelas é um museu localizado em Palos de la Frontera (Huelva). Ele contém reproduções da Nina, Pinta e Santa Maria e foi construído em 1992 para comemorar o V Centenário da descoberta da América.
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Monasterio de la Rábida
O Mosteiro de Santa Maria de La Rábida é um mosteiro franciscano do município de Palos de la Frontera, na província andaluza de Huelva (Espanha).
Erigido nos séculos XIV-XV, destacam-se pelo seu interesse artístico a igreja gótico-mudéjar, as estâncias decoradas com afrescos de Daniel Vázquez Díaz, o claustro e o museu, onde se conservam numerosos objetos comemorativos do Descobrimento da América e uma escultura da Virgem Maria, em estilo gótico do século XIII aproximadamente, realizada em alabastro.
O mosteiro tem 2.000 m² de extensão e é de planta irregular. Ao longo dos seus mais de quinhentos anos de história sofreu várias modificações, sobretudo a partir do terremoto de Lisboa de 1755. Em ele hospedou-se Cristóvão Colombo anos antes de partir para o Novo Mundo, quando ainda se encontrava preparando o seu projeto. Neste mosteiro encontra-se enterrado Martín Alonso Pinzón, que faleceu aos poucos dias do regresso da primeira viagem colombina. Assim mesmo, ao regresso de alguma das suas expedições de conquista, chegaram a este cenóbio Hernán Cortés, Gonzalo de Sandoval e Francisco Pizarro. Por estas razões faz parte destacada do itinerário histórico artístico conhecido como os "Lugares Colombinos".
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Monday, 15 February 2010
Parador Mazagón
21130 - Mazagón
Tel. 00 34 959536300
Fax. 00 34 959536228
Em. mazagon@parador.es
Parador Natureza
Classificação | ||
Preço | €€€€ | 100 a 200 € |
Nº Quartos | 53 | |
Caracteristicas | Ar condicionado, TvCabo, Mini-Bar, Wi-fi, Varanda, Envolvente paisagística, Piscina, Salas lazer, Restaurante, Bar, Estacionamento | |
Extras |
Localização:
+ | Localização, Quarto |
- | Zona fabril nas imediações |
Crítica:
We had previously stayed at this Parador in April 2007 and had another excellent experience. Although the rack rate off season is 144 euros per room we were able to book via the hotel website as Paradors Amigos Members at 75 euros per night including an excellent full breakfast. Open to all over 55's is 30% off the rack rate plus a full cooked breakfast.
As our previous stay the room was excellent with terrific sea views. We ate at the Parador both evenings and had two particularly good value meals. For 30 euros one can pick from the menu a starter, main course and dessert with about five choices for each.
There are 190 steps down to the beautiful completely unspoilt sandy beach but it is possible to drive down to it via a sandy but navigable track beside the parador. Walkers will love the Parador and a beautiful 2 mile walk along the beach to the small town of Mazagon. We got a taxi back to the Parador for ten euros. Bicycles are also available from the Parador and internet is free of charge from the reception area.
It is well worth booking a tour via a 21 seat 4X4 bus of the nearby Donana National Park . Telephone this state run facility on
0034959430432. The three to four hour tours are unforgettable and you see wild boar, deer, lynx, sea birds etc. The cost is a very reasonable 26 euros per head. Drivers tend to speak only Spanish but charts of the wildlife to be seen are available. One normally needs to book the tours well in advance are they are very popular. There is also a well equipped visitor centre and restuarant at the tour start point.
It is about a half hour drive to the facility at El Acebuche at kilometre 39 north of Matalascanas on the El Rocio road. Other nearby sights include Christoper Columbus ships and museum at La Rabina.
por TripAdvisor
I have stayed in a number of paradors and this one is the worst. The overall appearance is outdated and lacking in style - felt the place was in need of modernisation and a facelift in many places. The restaurant lacks warmth and the food was very disappointing indeed. The location is attractive, but the approach, via the factories of Huelva, is unpleasant.Outros links:
por TripAdvisor
El Rocio
El Rocio é uma vila localizada na cidade de Almonte, na província de Huelva é também denominado como vila Almonteña. A vila foi construída em 1834 por um grupo de Almonte, que fugiram devido a uma epidemia, e se instalaram junto do santuário da Virgen del Rocio, que é a padroeiro de Almonte desde 1653.
Local de peregrinação desde o séc.XIII é o local de um dos mais importantes cultos marianos do mundo, a Peregrinação de Almonte, em honra da sua padroeira, a Virgen del Rocio, a Peregrinação do Rocio.
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Peregrinação
Sunday, 14 February 2010
Laguna de Fuente de Piedra
A Reserva Natural Laguna de Fuente de Piedra é uma zona húmida situada em Antequera (Málaga), na cidade de Fuente de Piedra, Espanha.
É a maior lagoa da Andaluzia, com 6,5 km de comprimento (nordeste-sudoeste) e 2,5 km de largura (sudeste-noroeste). Ela abrange 1364 hectares de área protegida, dos 164 que compõem a Reserva Natural. Ela se estende por uma paisagem de relevo muito suave, coberto de olival e cereais.
Abriga a maior colônia de flamingos na Península Ibérica e a segunda maior na Europa, que pode ser observado durante o período de nidificação (março-julho), juntamente com muitas outras espécies.
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Andalusia.org
Saturday, 13 February 2010
Cerro Principe
06870 - La Garrovilla
Tel. 924 33 53 95
Fax.
Em.
Sem estacionamento próprio
Hotel Rural
Classificação | ||
Preço | €€ | 50 a 75 € |
Nº Quartos | 11 | |
Caracteristicas | Ar condicionado, TvCabo, Wi-fi, Salas lazer, Restaurante, Bar | |
Extras |
Localização:
+ | Ambiente, Jazz |
- | Estacionamento |
Crítica:
O Hotel Rural Cerro Príncipe é realmente uma unidade hoteleira muito bem conseguida, com uma arquitectura própria muito bonita. Os quartos têm óptimas condições e decoração cuidada, onde nada foi esquecido. Existe um pátio muito acolhedor com uma fonte, onde a minha filha de 5 anos brincou alegremente, e onde é servido o pequeno almoço debaixo do telheiro, a ouvir música jazz.Outros links:
Os hóspedes são recebidos com simpatia, e nota-se um carinho como se fossemos da família.
Recomendo vivamente para quem por exemplo queira visitar a cidade de Mérida, e não se importe em ficar a cerca de 15 Km de distância, mas com uma excelente qualidade/preço que não encontra em Mérida.
Foi pena que durante a estadia, estivesse a decorrer a boda de um casamento num dos salões, que pelo qual não nos foi possível jantar no restaurante do hotel, que pelo que sei também se come muito bem.
Muito obrigado, pelo conforto e simpatia.
por PT Rural
Friday, 12 February 2010
Museo de Arte Romano
O Museu Nacional de Arte Romana em Mérida (Espanha) foi inaugurada em 19 de setembro de 1986, na sua localização actual, projetada pelo arquitecto Rafael Moneo. Este é um centro de pesquisa e disseminador da cultura romana, onde, além de hospedar os achados arqueológicos da antiga cidade romana de Augusta Emerita, realiza conferências, simpósios, conferências, cursos, exposições e outras actividades de âmbito nacional e internacional.
É um dos locais Património Mundial da Humanidade pela UNESCO "Conjunto Arqueológico de Mérida". in Wiki
Localização
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Thursday, 11 February 2010
Homens que matam cabras só com o olhar
Delirio alucinante, se estivermos no mood é bem divertido, senão, é uma patetice.
Título original: The Men Who Stare at Goats
De: Grant Heslov
Com: George Clooney, Ewan McGregor, Jeff Bridges, Kevin Spacey
Género: Comédia Dramática, Guerra
Classificação: M/12
EUA/GB, 2009, Cores, 94 min. (IMDB)
O repórter Bob Wilton (Ewan McGregor) julgava ter tudo o que um homem podia desejar até perceber que, afinal, a mulher, com quem pensava estar bem casado, o trocou pelo editor do jornal onde ambos trabalhavam.
Para provar que consegue ultrapassar a traição, deixa tudo e vai para o cenário de guerra do Iraque, procurar um furo que o torne célebre. E é na fronteira com o Kuwait que conhece Lyn Cassady (George Clooney), um agente de forças especiais New Age que revela estar numa missão secreta em nome da sua Unidade de Super Soldados Jedis liderada por Bill Django (Jeff Bridges).
Inseridos num programa secreto do Governo dos EUA, esses guerreiros pacifistas possuem poderes paranormais que lhes permitem atravessar paredes, encontrar pessoas desaparecidas ou vencer o inimigo através da mente, sem necessidade de sangue ou violência gratuita. Decidido a atravessar a fronteira com Lyn e encontrar a história que vai mudar a sua vida, Bob vê-se envolvido numa guerra entre os super soldados e Larry Hooper (Kevin Spacey), um antigo discípulo de Bill com contas para ajustar.in Publico
Crítica:
Título original: The Men Who Stare at Goats
De: Grant Heslov
Com: George Clooney, Ewan McGregor, Jeff Bridges, Kevin Spacey
Género: Comédia Dramática, Guerra
Classificação: M/12
EUA/GB, 2009, Cores, 94 min. (IMDB)
O repórter Bob Wilton (Ewan McGregor) julgava ter tudo o que um homem podia desejar até perceber que, afinal, a mulher, com quem pensava estar bem casado, o trocou pelo editor do jornal onde ambos trabalhavam.
Para provar que consegue ultrapassar a traição, deixa tudo e vai para o cenário de guerra do Iraque, procurar um furo que o torne célebre. E é na fronteira com o Kuwait que conhece Lyn Cassady (George Clooney), um agente de forças especiais New Age que revela estar numa missão secreta em nome da sua Unidade de Super Soldados Jedis liderada por Bill Django (Jeff Bridges).
Inseridos num programa secreto do Governo dos EUA, esses guerreiros pacifistas possuem poderes paranormais que lhes permitem atravessar paredes, encontrar pessoas desaparecidas ou vencer o inimigo através da mente, sem necessidade de sangue ou violência gratuita. Decidido a atravessar a fronteira com Lyn e encontrar a história que vai mudar a sua vida, Bob vê-se envolvido numa guerra entre os super soldados e Larry Hooper (Kevin Spacey), um antigo discípulo de Bill com contas para ajustar.in Publico
Crítica:
A cabra filosofal
A história (mais verdadeira do que parece) de uma unidade paranormal do exército americano é uma comédia entre amigos sobre os sonhos que comandam a vida
Dentro da estética "contado ninguém acredita", a ideia de um batalhão paranormal do exército americano cuja existência é, obviamente, negada pelas autoridades parece saída de uma BD ou de um romance de ficção científica. No entanto, a coisa parece não ter sido invenção de argumentista - esta comédia sobre um jornalista regional que parte para o Iraque em busca da história que lhe resolva os problemas pessoais e dá de caras com um operativo do "Exército da Nova Terra", que alega estar em missão com uma unidade que treinava os poderes paranormais, inspira-se, por incrível que pareça, em personagens e situações verídicas.
O que sai daqui, contudo, é menos a previsível sátira militarista ou uma comédia sobre as teorias da conspiração, mas muito mais um retrato surpreendentemente melancólico das obsessões e dos ideais a que as pessoas se agarram e do modo como elas entram em confronto com um mundo real que não se compadece com fantasias ou ilusões. Como quem diz que há algo de grandioso e digno de respeito no aparente delírio "new-age" desta gente e que, mais do que "losers", estamos a falar de gente que vê a realidade de um modo descentrado - o que torna o "guerreiro Jedi" de George Clooney mais do que apenas um tolinho lunático e uma personagem muito mais próxima do seu executivo em viagem de "Nas Nuvens" do que pareceria à primeira vista.
É, em grande medida, um filme "de amigos": Clooney é igualmente produtor do filme, realizado pelo seu amigo de longa data (e sócio) Grant Heslov, actor e argumentista de "Boa Noite e Boa Sorte", limitando-se a ilustrar eficazmente o guião do dramaturgo britânico Peter Straughan. Mas, mesmo nesse ilustrativismo, tem o mérito de conseguir acertar no tom bem-disposto e despretensioso de que uma história como esta precisava para se aguentar no balanço - um pouco mais de graça e a coisa tombava na palermice desconchavada, um pouco menos e tudo seria demasiado pesadão. "Homens que Matam Cabras Só com o Olhar" não tem ambições a ser mais do que é e ainda bem que é o que é.
Jorge Mourinha
Wednesday, 10 February 2010
O Simbolo Perdido
De Dan Brown
Bertrand 2009
Mais um exaustivo catálogo de simbologia, conceitos e rituais sobre um tema mais ou menos esotérico. Desta vez muito bem empacotado um autentico dicionário maçónico. Dan Brown descobriu uma fórmula e aplica-a até à exaustão. O livro tem um ritmo mais morno que os anteriores e o final é mesmo fraquinho. Pouco acima de razoável.
Doze horas alucinantes! O leitor mergulha mais uma vez num mundo de misticismo, sociedades secretas e locais escondidos de uma Washington pouco reconhecida. O que esconde, afinal, a Chave de Salomão? Que mensagens secretas estão codificadas nesse livro misterioso? Robert Langdon, o professor de Harvard especialista em Simbologia, tem apenas 12 horas para o revelar. São horas repletas de intrigas, perseguições e reviravoltas, que a Bertrand se prepara para editar já no final de Outubro, mês e meio depois da publicação do livro em inglês. É pois o regresso de Dan Brown ao registo que o tornou mundialmente famoso: pictogramas cifrados, mensagens ocultas, símbolos descodificados, "suspense" e acção a um ritmo vertiginoso.
Crítica:
Numa época em que proliferam teorias sobre o fim do mundo, o Apocalipse, 2012, a Profecia Maya, o juízo final e tudo o que diz respeito ao mundo que conhecemos, foi publicado o mais recente livro de Dan Brown, ‘The Lost Symbol’ ou, traduzido para português, ‘O Símbolo Perdido’.
Claro está que, depois de tal introdução, surgem duas perguntas perfeitamente plausíveis para o leitor: o que é o Símbolo Perdido que merece o título de um romance que mistura ficção com realidade? E porque se relaciona um livro sobre maçonaria (sim, o livro fala-nos principalmente sobre este grupo que cultiva a filantropia e valores como a liberdade, democracia e igualdade) com o fim do mundo?
Todos devem saber que a personagem fulcral é o famoso e aclamado Robert Langdon, já tão conhecido depois das suas aventuras no Vaticano e em Paris. Aqui, ele terá de se embrenhar numa nova aventura, desta vez para perceber um mapa antigo e maçónico, que o conduzirá a um lugar onde estão guardados os Mistérios Antigos, dos quais fazem parte os conhecimentos valiosos, sobre a humanidade, a natureza, a ciência e todo o mundo que conhecemos.
Numa viagem alucinante pelo coração da capital dos EUA, Langdon desenvolve o seu projecto debaixo de grande pressão, no breve período de 12 horas, numa corrida louca para conseguir encontrar os Mistérios Antigos e para que, dessa forma, possa revelar ao raptor do seu melhor amigo, uma palavra antiga e poderosa, que deverá ser tatuada no seu corpo. O principal objectivo do raptor é, portanto, obter conhecimento para que se consiga tornar num ser divino.
Misturando Maçonaria com uma nova ciência, a Noética, a escrita de Dan Brown é ainda inovadora, porque apesar de termos uma surpresa quanto á identidade do verdadeiro conspirador, já não encontrámos aquele cliché em que o vilão é, afinal, o aliado mais inesperado. É importante referir também que este romance, ao contrário dos dois livros anteriores, não envolve Robert em nenhum caso amoroso e não faz referências a anteriores.
No fim, falando do Apocalipse, Dan Brown explica este fim do nosso mundo com uma teoria muito mais plausível, que só poderá ser descoberta se os leitores se atreverem a partir nesta demanda pelo conhecimento antigo e para conseguirem encontrar o Símbolo Perdido!
Com uma escrita fluente, por vezes complexa devido a noções científicas, com capitulo curtos e de leitura fácil, que prendem o leitor às páginas do livro!
wordpress.com
Links:
Sunday, 7 February 2010
Saturday, 6 February 2010
Parador Plasencia
10600 - Plasencia
Tel. 00 34 927425870
Fax. 00 34 927425872
Em. plasencia@parador.es
Parador Histórico
Classificação | ||
Preço | €€€€ | 100 a 150 € |
Nº Quartos | 60 | |
Caracteristicas | Ar condicionado, TvCabo, Mini-Bar, Wi-fi, Roupões, Piscina, Salas lazer, Restaurante, Bar | |
Extras | Estacionamento(12 €), Peq Almoço(17 €) |
Localização:
+ | Edificio |
- | Estacionamento |
Crítica:
I had seen photos from Parador de Plasencia on the Internet before I visited it and I was really looking forward to the stay. I was NOT disappointed! When I strolled around in the old convent I felt very privileged. Without emptying my wallet, I was able to stay here with atmosphere and history everywhere and to dine in the fantastic restaurant. I have visited several Paradors, but this one is one of my favourites.
por TripAdvisor
The Parador was the former Convent of Santo Domingo, founded in the middle of the 15th Century, built in Gothic style in the town walls.Outros links:
The name ”Plasencia” was given to this town by its founder king Alfonso VIII, meaning ”pleasant for God and for men” and it certainly was. Absolutely fantastic
The restaurant served the local dishes of the region so the theme here was the food from Estamadura - dishes are very much meats and veg.
Great value lovely location
por TripAdvisor
Arzuaga 2006
Ruby carregado. Fruta e madeira bem estruturada. Final agradável médio. Boa surpresa mas algo caro.
Tipo: Tinto Crianza
Origem: Arzuaga Navarro, D.O. Ribera del Duero, Espanha
Características: 2006, 14º, Tinta Fina, Cabernet Sauvignon, Merlot
La Denominación de Origen Ribera del Duero incluye términos municipales de las provincias de Burgos, Soria, Segovia y Valladolid. Esta es una amplia zona de producción en la que los principales municipios vitivinícolas son los de Pedrosa del Duero, La Aguiera, Gumiel de Hizán, Aranda de Duero, La Horra, Roa, Peñafiel y Valbuena del Duero.
El clima es continental, muy seco y ventoso; los inviernos son muy duros, con frecuentes heladas, aunque escasas nevadas.
En los viñedos de la Denominación de Origen Ribera del Duero domina una variedad que supera con mucho a todas las demás: la Tinto del País, excelente y muy similar a la Tempranillo.
El vino tinto se obtiene con éxito en esta zona. Es un vino aromático, muy afrutado y de color rojo muy vivo en su juventud y más suave, aterciopoelado y con gran riqueza en elegantes sensaciones olfativas y sápidas que se ponen de manifiesto a lo largo de su evolución.
Típicos de Ribera del Duero son los rosados ('claros') frescos y de fácil tomar. Su color es muy atractivo y con una graduación alcohólica moderada
Vendimiado a mano en su punto óptimo de maduración en cajas de 15 Kg. Los racimos pasan por la mesa de selección y a continuación se despalillan, las uvas son encubadas en depósitos de acero inoxidable, se mantienen unos días en frío, con una lenta fermentación alcohólica a unos 27º C. Una crianza de 15 meses en barricas mitad de roble francés y mitad de americano hace un vino potente y frutal, pero con elegancia y finura.
Rojo picota con ribetes violáceos, con un bonito brillo. Aromas de vino consistente, muy complejos, lleno de matices frutales aderezados con notas de
torrefactos. Es un vino en continua evolución, vivo y fresco. Equilibrado y denso llena la boca con multitud de sensaciones frutales y cremosas. Es sabroso y elegante, perfecto para maridar con multitud de platos. Es un vino que no deja indiferente por las buenas sensaciones que aporta.
Crítica:
Links:
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Bodegas e Vinos
Tipo: Tinto Crianza
Origem: Arzuaga Navarro, D.O. Ribera del Duero, Espanha
Características: 2006, 14º, Tinta Fina, Cabernet Sauvignon, Merlot
La Denominación de Origen Ribera del Duero incluye términos municipales de las provincias de Burgos, Soria, Segovia y Valladolid. Esta es una amplia zona de producción en la que los principales municipios vitivinícolas son los de Pedrosa del Duero, La Aguiera, Gumiel de Hizán, Aranda de Duero, La Horra, Roa, Peñafiel y Valbuena del Duero.
El clima es continental, muy seco y ventoso; los inviernos son muy duros, con frecuentes heladas, aunque escasas nevadas.
En los viñedos de la Denominación de Origen Ribera del Duero domina una variedad que supera con mucho a todas las demás: la Tinto del País, excelente y muy similar a la Tempranillo.
El vino tinto se obtiene con éxito en esta zona. Es un vino aromático, muy afrutado y de color rojo muy vivo en su juventud y más suave, aterciopoelado y con gran riqueza en elegantes sensaciones olfativas y sápidas que se ponen de manifiesto a lo largo de su evolución.
Típicos de Ribera del Duero son los rosados ('claros') frescos y de fácil tomar. Su color es muy atractivo y con una graduación alcohólica moderada
Vendimiado a mano en su punto óptimo de maduración en cajas de 15 Kg. Los racimos pasan por la mesa de selección y a continuación se despalillan, las uvas son encubadas en depósitos de acero inoxidable, se mantienen unos días en frío, con una lenta fermentación alcohólica a unos 27º C. Una crianza de 15 meses en barricas mitad de roble francés y mitad de americano hace un vino potente y frutal, pero con elegancia y finura.
Rojo picota con ribetes violáceos, con un bonito brillo. Aromas de vino consistente, muy complejos, lleno de matices frutales aderezados con notas de
torrefactos. Es un vino en continua evolución, vivo y fresco. Equilibrado y denso llena la boca con multitud de sensaciones frutales y cremosas. Es sabroso y elegante, perfecto para maridar con multitud de platos. Es un vino que no deja indiferente por las buenas sensaciones que aporta.
Crítica:
Vino que visualmente se presenta vestido de color cereza,capa alta y ribete amoratado.
En nariz recuerdos torrefactos y mucha presencia de fruta negra. Tras un tiempo en la copa se aprecian vainillas, cacao, regaliz y una presencia cada vez mas acusada de ciruelas y moras en licor.
En boca es de persistencia media, con unos matices balsámicos muy acusados en la botella catada. Buena carga frutal y taninos bastante bien integrados, aunque aún con recorrido para mejorar en botella.
Un mas que correcto crianza de corte clásico.
8 em 10 por Verema
Rojo picota de capa media, ribete sin evolución, limpio brillante. Lagrima ligeramente coloreada pero poco abundante y rápida.
En nariz predominio de tostados, cacao, vainillas sobre un fondo de fruta roja madura u notas de regaliz. Nariz poco expresiva, plana con predominio de las notas de la crianza en buenas maderas.
En boca entrada ligera, recorrido corto, buena acidez y taninos marcados y secantes que son la nota dominante de este vino
7 em 10 por Verema
Tonalidade ruby escuro com concentração média/alta.
Nariz com fruta madura de qualidade, presente na vertente negra (cereja e groselha) em sintonia com a barrica, um ponto assente e causador de imediata empatia. O bouquet desenrola-se para as especiarias com toque de cravinho e canela, e a baunilha a dizer que também gosta de aparecer de vez em quando, discreta mas presente. Em fundo surge um ligeiro toque que faz lembrar amêndoa torrada, juntamente com herbáceo, dando a sensação de alguma secura, que complementa com os aromas a café torrado. Delicado na sua complexidade, é um vinho muito elegante e fora de modas, sério, nada vacilante e com uma boa evolução no copo durante toda a sua prova.
Boca de entrada bem estruturada e de corpo médio, boa espacialidade, sereno sem causar grandes alaridos, entra e ocupa calmamente o seu lugar, dando lugar a uma fruta bem presente, novamente a baunilha com a especiaria a dizerem presentes, num fundo que remete para uma suave amêndoa torrada. Em grande momento de consumo, arredondado nos taninos macios e bem domados, tem uma frescura na medida certa, toda a sua envolvência na boca permitem desfrutar durante largo período de tempo, com final de persistência média.
16 em 20 por Cop3
Links:
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Bodegas e Vinos
Cáparra
Caparra ou Cáparra foi uma cidade romana situada no que é hoje a parte norte da província de Cáceres, na comunidade autónoma da Extremadura, Espanha. Situadas numa área fértil do vale Vale do Ambroz, próximo das localidades de Oliva de Plasencia e Guijo de Granadilla, as ruínas de Caparra foram, durante séculos, motivo de atenção por parte de curiosos e eruditos, centrada especialmente em seu elemento mais atrativo e melhor conservado: o Arco Tetrapylon, único do seu género na Península Ibérica.
in Wikipédia
Localização
Friday, 5 February 2010
Pousada Marvão
7330-122 - Marvão
Tel. 245 993 201
Fax. 245 993 440
Em. recepcao.stamaria@pousadas.pt
Pousada de Charme
Classificação | ||
Preço | €€€ | até 100€ |
Nº Quartos | 31 | |
Caracteristicas | Ar condicionado, TvCabo, Mini-Bar, Wi-fi, Roupões, Salas lazer, Restaurante, Bar, Estacionamento | |
Extras |
Localização:
+ | Simpatia, Vila, Quarto, Vista sala refeições |
- | Barulho AC, Estacionamento |
Crítica:
É uma das mais acolhedoras pousadas e localiza-se no interior da vila medieval cujas muralhas datam do século XIII. Uma ideia simples transformada num local de charme. Duas casas de aldeia foram reconvertidas em pousada, cujo ambiente familiar é uma das suas grandes mais-valias. A atmosfera dos 28 quartos e três suites, bem como dos espaços comuns é acolhedora e a decoração é simples, em estilo clássico, mas com diversos pormenores que suavizam os espaços. Aproveite para espreitar à janela do quarto e deixe-se levar pelas memórias medievais de Marvão. O restaurante da pousada oferece uma vista panorâmica de excepcional beleza que se estende até para lá da fronteira. Aproveite algumas das actividades colocadas ao dispor como a caça, a pesca, o golfe, os passeios pedestres e de BTT. Nos dias mais quentes não deixe de mergulhar na praia fluvial da Portagem.Outros links:
por Expresso
Tuesday, 2 February 2010
Avatar
Um espectáculo visual sem qualquer dúvida. Não fiquei grande fã do 3D, especialmente da legendagem flutuante. Ficará na história, mas não pela sua história, que é sofrível. Bom divertimento ... mas pouco mais.
Título original: Avatar
De: James Cameron
Com: Sam Worthington, Zoe Saldana, Sigourney Weaver, Stephen Lang
Género: Acção, Aventura
Classificação: M/6
EUA, 2009, Cores, 162 min. (IMDB)
Apesar de confinado a uma cadeira de rodas, Jake Sully (Sam Worthington), um ex-marine, continua a ser um combatente. Assim, é recrutado para uma missão a Pandora, um corpo celeste que orbita um enorme planeta gasoso, para explorar um mineral alternativo chamado Unobtainium, usado na Terra como recurso energético. Porém, devido ao facto de a atmosfera de Pandora ser altamente tóxica para os humanos, é usado um programa de avatares híbridos, que possibilita a transferência da mente de qualquer humano para um corpo nativo.
Como as relações entre as duas raças tem estado em crise, Jake, já no seu corpo avatar, é também incumbido de tentar infiltrar-se naquela sociedade e encontrar uma forma de a dominar. Mas após ter sido salvo por Neytiri (Zoe Saldana), uma bela nativa, e perceber que afinal as ordens da Terra não vão ao encontro daquilo em que sempre acreditou, Jake questiona as razões. Ao ver-se dividido entre os pacíficos Na'vi e as forças que estão empenhadas em destruí-los, Jake toma a posição em que acredita.in Publico
Crítica:
Título original: Avatar
De: James Cameron
Com: Sam Worthington, Zoe Saldana, Sigourney Weaver, Stephen Lang
Género: Acção, Aventura
Classificação: M/6
EUA, 2009, Cores, 162 min. (IMDB)
Apesar de confinado a uma cadeira de rodas, Jake Sully (Sam Worthington), um ex-marine, continua a ser um combatente. Assim, é recrutado para uma missão a Pandora, um corpo celeste que orbita um enorme planeta gasoso, para explorar um mineral alternativo chamado Unobtainium, usado na Terra como recurso energético. Porém, devido ao facto de a atmosfera de Pandora ser altamente tóxica para os humanos, é usado um programa de avatares híbridos, que possibilita a transferência da mente de qualquer humano para um corpo nativo.
Como as relações entre as duas raças tem estado em crise, Jake, já no seu corpo avatar, é também incumbido de tentar infiltrar-se naquela sociedade e encontrar uma forma de a dominar. Mas após ter sido salvo por Neytiri (Zoe Saldana), uma bela nativa, e perceber que afinal as ordens da Terra não vão ao encontro daquilo em que sempre acreditou, Jake questiona as razões. Ao ver-se dividido entre os pacíficos Na'vi e as forças que estão empenhadas em destruí-los, Jake toma a posição em que acredita.in Publico
Crítica:
O longamente aguardado épico 3D de James Cameron é um espantoso exercício visual onde a demiurgia ganha aos pontos à dramaturgia
Vamos começar pelo paradoxo: "Avatar" não precisa do 3D para nada, mas não seria nada sem ele. Ou seja: a história que Cameron quer contar - a redenção de um soldado humano como líder de um povo alienígena - é herdada de séculos de histórias de aventuras exóticas (veio-nos à cabeça, vá-se lá saber porquê, "As Quatro Penas Brancas"), resiste intacta a qualquer tecnologia mais ou menos avançada. É verdade que, por si só, os efeitos visuais impecáveis de "Avatar" justificariam a visão "normal". No entanto, percebemos rapidamente o que é que atraiu Cameron no uso do 3D - a possibilidade de imergir o espectador num universo ficcional, de subir ao patamar superior da criação, de ser, em suma, uma espécie de "demiurgo sofisticado", batendo a galáxia longínqua de George Lucas aos pontos no seu próprio terreno. Mas não o faz, de todo, de modo sobranceiro ou altaneiro - antes com o prazer arregalado de um contador de histórias que convida os que o rodeiam a entrar no jogo, com a entrega de um miúdo a brincar ao faz-de-conta e que quer que os outros vejam o mundo que ele está a criar e desfrutem dele como ele o faz.
É por essa "démarche" de sedução e convite que Cameron ganha "Avatar", durante as suas primeiras duas horas, como um guia turístico que leva o seu tempo a mostrar as belezas naturais de Pandora ao visitante. E, inteligência suprema, faz o espectador vê-lo através dos olhos de Jake Sully, o soldado paraplégico projectado sensorialmente num corpo geneticamente construído, misto de ADN humano e alienígena, tal como a sua história é um misto de ficção científica futurista e mito tribal primitivo, tal como o seu filme é uma combinação de imagem real tradicional e virtual "state of the art".
"Avatar" é um híbrido - e essa é a sua grande força e a sua principal fraqueza. Cameron não é o argumentista mais inventivo do mundo e nunca primou pela subtileza, pelo que a sua história parece um "megamix" de ideias recicladas de outros e melhores filmes (alguns deles até seus), sem o distanciamento meta-narrativo ou pós-moderno que a tornaria contemporânea. Ao mesmo tempo, a sua concepção psicadélico-fluorescente do povo alienígena Na''vi está demasiado próxima da visão tradicional do "bom selvagem", abraçando os lugares-comuns bocejantes de uma boa consciência ecológica que encontram o seu oposto ideal na vilania de papelão do militar mercenário. Não é preciso muito para perceber que, sim, Cameron gosta do melodrama clássico, básico, simples, e não há nada de mal nisso. Mas, no modo como tudo perde progressivamente gás em direcção a um final que se adivinha à distância, a sensação que fica é a de uma versão extra-terrestre da luta das tribos nativas contra a civilização ocidental, que abre portas e pistas que nunca mais acabam mas que fica sempre aquém do que podia ser - que nunca ganha verdadeiramente espessura para lá do arquétipo porque o realizador se distraiu com a caixa de brinquedos visual que ele próprio criou.
A verdade é que o percebemos. Raras vezes conseguimos olhar para um filme e sentir que estamos a ver qualquer coisa, outra coisa, alguma coisa que vai para lá daquilo a que estamos habituados, e que não se quer limitar a pintar quadros mas quer que esses quadros ganhem vida e nos toquem da mesma maneira que o tocaram a ele. Cameron conseguiu fazê-lo em todos os seus filmes anteriores, mas a pulsão criativa de "Avatar" é esmagadora, até mesmo alucinogénica no grau de detalhe com que todo este universo extra-terrestre é concebido, e no modo como Cameron o usa como reflexo e ressonância da história que conta. Poder-se-ia dizer que é um filme de um director artístico mais do que um realizador, mas isso é negar que Cameron sempre procurou que as suas epopeias tecnológicas tivessem uma alma humana; e, mesmo que nem tudo esteja no ponto em "Avatar", há emoção e arte e vida em Pandora. Que existiria mesmo sem o 3D, mas que, com a tecnologia, faz a diferença entre a admiração distante e a partilha.
James Cameron criou um universo dentro da sua cabeça e quis-nos convidar a visitá-lo, sem segundas intenções que não a de nos mostrar um espectáculo que nunca vimos antes. Quando foi a última vez que um cineasta nos fez um convite destes?
Jorge Mourinha
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