1250-198 - Lisboa
Tel. 21 314 20 38
Encerra aos sábados, domingos e feríados. Reserva aconselhável ao jantar.
Macrobiótica e Vegetariana
Um dos sítios onde apetece estar um pouco. A comida é do melhor no género e as sobremesas excelentes, as de chocolate, provávelmente das melhores da cidade. Desta vez ficámos muito mal sentados junto à cozinha, o serviço não foi nada especial e o prato do dia também não. Esperemos por melhor dia.
Comida | No género do melhor por aí | |
Preço | € | 11 Euros |
Ambiente | Lugares bem apertados | |
Serviço | Simples |
Um conceito original. No primeiro andar funciona a escola budista. No rés do chão, está o restaurante. Quem gosta de comida vegetariana, não pode ignorar este local, verdadeiro templo de reflexão para o espírito e para o estômago.
Dentro do género, a oferta é variada e saborosa. À parte do trivial arroz integral, sempre se pode optar pelas sopas de cremes, couve flor "al presto" ou quiche de cogumelos. E não só, porque como é de mau tom comer de garganta seca, os aperitivos tibetanos e o saké quente também não foram esquecidos.
A decoração é muito simples, quase minimalista, mas muito agradável. São mesas e cadeiras pequeninas que dá a sensação de aconchego.
Fica junto ao Jardim Botânico e é, por diferentes razões, um oásis em plena cidade. As salas são perfumadas de incenso e decoradas com tecidos e imagens do Tibete. Há duas, de inevitável recolhimento, e uma esplanada, que só espera os favores do Sol. Gerida por seguidores do Dalai Lama, a casa dá a comer bife de seitan com natas e cogumelos, momos ao vapor ou fritos, filetes do quorn (várias espécies de micro-cogumelos), bife de tofu com queijo de cabra. Abra com a salada do dito, gratinado, e feche com uma viagem pelas irresistíveis sobremesas.
Localizacao:
Nosso menu:
Sopa Chamuças e tostas de alho Tarte de papaia e requeijão Vinho tinto
Com o Dalai Lama recentemente em Lisboa e a confusão na Birmânia, parece oportuno falar deles. MAs refiro-me ao restaurante.Outros links:
Já não ia lá há muito tempo. É dos sítios a que nem todos querem ir, e há muito que não almoço sozinho, nem com tempo, nem naquela zona [e a bem dizer nem naquela cidade].
Os Tibetanos não me converteram ao budismo, mas fiquei certamente rendido à qualidade do restaurante no seu piso térreo e terraço da Rua do Salitre, em Lisboa.
Fui lá muitas vezes [várias vezes por semana até] entre 2oo4 e 2oo6. Dava-me jeito e a comida era 'óptima apesar de apenas com vegetais'.
Isto porque embora mais 'saudável', a comida vegetariana nem sempre é ultra-apetitosa. E muitas vezes enjoa, de tanto de comer as mesmas saladas ou o mesmo tofu.
O facto de não ser assim nos Tibetanos, deixou-me entusiasmado. E não só a mim, visto que está sempre, ou quase sempre, cheio.
A cozinha [coisa rara, mesmo que se pague muito por isso, nos restaurantes de hoje] é boa. Os produtos parecem bons [ou pelo menos não tão maus como a maioria dos restaurantes por aí, tirando carne e peixe] e a confecção é genial. Ninguém se lembra que está num vegetariano, e além de se olhar para o prato e se ver 'comida normal', tem óptimo aspecto e sabe maravilhosamente.
Esta santíssima trindade é completada pela simpatia do pessoal [que praticamente não mudou desde que comecei a ir lá] e pelo aconchego do espaço [apesar da recente obra, que detestei, de redução da sala de baixo, aumento da cozinha até ao pátio, e terríveis ruídos que daí vêm, a maçar quem quer sossego no pátio, mas felizmente sem as plantas que abrigavam pássaros nem sempre respeitadores dos comensais].
Gosto de praticamente tudo o que vem na ementa [coisa rara] embora os favoritos de sempre [e a sobremesa convém pedir logo ao chegar] sejam a salada terraço [enorme, incluindo frutas exóticas] e que desgraçadamente parece já não haver [talvez por levar uns 30 minutos a preparar] e a genial tarte de papaia com requeijão [de cair para o lado], que cheguei a pedir em dose dupla e a levar depois de um almoço, em pulgas pelo lanche. O segredo parece ser a base [quase parece feita de cereais mal moídos e não da habitual massa quebrada], a polpa de papaia, no ponto, e o requeijão, muito bem batido, cuja aparência, volume e consistência lembram o chantilly, mas o sabor não engana.
Não deixe de ir [e/ou voltar] aos Tibetanos, com a certeza de encontrar sempre algo de interessante na ementa, e de sair de lá em paz.
Pontos + : cortesia, qualidade da cozinha e apresentanção dos pratos e relação com o preço, ambiente simples, mas intimista.
Pontos a melhorar: WC, mobilidade [organização do espaço], meios de pagamento [não tem multibanco, embora admita que seja princípio da casa], velocidade do serviço, estacionamento, para quem tem a paciência de guiar, horário [fecha às 14h e às 21h, e não abre aos fins de semana]
por Lorenzetti
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