2500-633 - Salir de Matos
Tel. 26 287 71 35
Encerra às 4ª. Reserva aconselhável ao domingo
Regional Portuguesa
Comer bem, aliás, MUITO BEM, a um preço imbatível. As migas de broa foram uma bela surpresa bem como o bacalhau que além da qualidade era fartamente regado por um azeite excelente. Cuidado com as doses, a nossa chegou para 6 refeições. A sala é acolhedora com a grelha montada numa grande lareira que aquece o ambiente (no verão deverá ser demais). O serviço reflecte o excesso de clientela com alguma falta de cuidado pelo cliente, se bem que inocente e não intencional. Sítio para regressar sempre que a fome apertar.
Comida | Do melhor bacalhau que já comi. | |
Preço | € | 12 Euros |
Ambiente | A lareira no inverno é uma benção | |
Serviço | O ponto mais fraco da casa |
A história desta casa começou nos anos 80 servindo apenas petiscos ao som do fado. A clientela começou a crescer e para tal foram acrescentadas mais duas salas, a chamada Ilha do Paraíso com ar condicionado. Quem toma conta dos destinos da casa é a filha do primeiro proprietário. A decoração é rústica e tosca. O primeiro proprietário e seu genro são aficcionados pela arte equestre, por isso há cartazes de touradas espalhados pelo restaurante e telhas pintadas com imagens destes animais bem como de ruas de Óbidos, ali perto.
Quem vem da A8 deve sair no nó da Tornada (início do troço norte com portagem) e entrar na EN8 (recta da Tornada) para então virar à direita em direcção a Alcobaça. Cerca de 400 metros depois, desviar à direita. Seguir sempre em frente (subindo a serra) cerca de dois quilómetros. Passa junto às instalações de um clube desportivo, vira na primeira à direita, seguindo sempre em frente até à aldeia do Guisado.
Localizacao:
Nosso menu:
Requeijão com doce de abóbora, pão quente Bacalhau assado com batata nova, broa de milho em azeite, grelos de couve salteados e migas de broa. Mexidos (migas com vinho do Porto e frutos secos) Tinto da casa
Casa de boa gente e mesa farta (Paula Oliveira Silva 2006-05-10)Outros links:
Nas lembranças que trazemos de uma viagem não têm só lugar os lugares que fotografámos. Há sempre um cantinho especial para os sabores que provámos e as pessoas que conhecemos. É essa a sensação que se fica quando se vai ao Solar dos Amigos e Ilha do Paraíso, restaurante com nome amistoso, a poucos quilómetros das Caldas da Rainha.
Grelha ao lume
Lá para as bandas da Tornada, procurámos uma aldeia que ganhou nome de preparado de cozinha, o Guisado. Com um nome destes só se pode ir bem referenciado.
Assim que se chega pensa-se estar perante um café de aldeia, simples e humilde, mas só uma espreitadela para o interior do restaurante (o café fica na porta ao lado) pode deduzir outra leitura.
Como qualquer casa, o Solar dos Amigos tem a alma na sala que tem a "lareira". Um enorme braseiro, como que a dizer qual a especialidade do restaurante, (e não são os guisados), grelha carne e peixe, as estrelas da ementa.
O bacalhau e o novilho estão no topo da lista. Uma secção especial dedicada ao porco preto, onde não faltam os secretos e as plumas, apresenta propostas tão gostosas quanto o misto de carnes e a entremeada. Um churrasco à séria. E os preços são de amigo com as meias-doses (algumas a darem para duas pessoas) a começarem nos 10 euros.
O cozido à portuguesa e o cabrito são opções de peso mas apenas disponíveis aos sábados. O primeiro pode ainda ser degustado ao domingo.
No entanto, há algumas propostas que não passam pela grelha. As enguias fritas e o bacalhau à campino (cujo recheio é composto por feijão e couve recheando um pão caseiro) são dois casos.
Os que não têm medo de ficar sem apetite, pois as doses e meias-doses são aqui generosamente servidas, que experimentem as entradas. Uma das mais famosas é o requeijão com doce de abóbora. Não, não é sobremesa. Depois há também os enchidos de muitas variedades que passam pela grelha (morcela, linguiça, farinheira...)
Um rol de sobremesas caseiras dificulta a escolha. Há doces de ovo, de figo e nozes, de natas... Depois de tanta fartura, espaço no estômago só se for para um café e um "S", típico biscoito das Caldas da Rainha. E para uma jeropiga ou ginjinha de Óbidos, vá, ambas caseiras.
A acompanhar um vinho, pois. A carta demonstra um grande predomínio dos sumos alentejanos. As marcas são conhecidas e não há grandes surpresas, embora se encontrem alguns néctares de reserva.
Como tudo começou
Não são necessárias grandes voltas de imaginação para percebermos que tudo isto começou com uns petiscos servidos ao som do fado. Faz mais de 20 anos e este restaurante típico já alcançou a respeitabilidade de uma clientela fiel que percorre meio país para aqui vir comer.
A história conta-se em breves parágrafos. A procura foi crescendo e a casa “esticando” a ponto de se acrescentarem mais duas salas às iniciais, a chamada Ilha do Paraíso, onde se tratou de colocar ar condicionado.
Hoje é a filha do proprietário quem assegura os destinos da casa. Luísa Nunes é o seu nome.
Com uma decoração começada pelo pai e seguida pelo marido, já que os dois homens têm gostos iguais no que toca à arte equestre e tauromáquica, o que aqui se encontra tem tudo a ver com um estilo rústico.
Há objectos convertidos para outros usos. É o caso das telhas pintadas que emolduram as paredes (que também estão à venda), uma tradição de Óbidos, que afinal nem está assim tão longe. Aproveite e passe a manhã ou a tarde por lá.
por lifeCooler
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