Friday 4 September 2009

Convento do Desagravo

Calçada do Convento
3400-758 - Vila Pouca da Beira
Tel. (+351) 238 670 080
Fax. (+351) 238 670 081
Em. recepcao.desagravo@pousadas.pt

Pousada de Portugal

Classificação

Preço

€€€€

100 a 150 €

Nº Quartos

24

CaracteristicasAr condicionado, TvCabo, Mini-Bar, Roupões, Envolvente paisagística, Piscina, Ténis, Salas lazer, Restaurante, Bar, Estacionamento
ExtrasPasseios temáticos, Caça, Canoagem

Reza a história que o Convento do Desagravo se construiu por obra e graça do Bispo Conde D. Francisco de Lemos de Faria Pereira, que fez levantar o edificio em finais do século XVIII.
Hoje em dia, a Pousada de Vila Pouca da Beira conserva toda a memória desse passado histórico, adaptado à medida do mais exigente conforto dos tempos modernos. A sua privilegiada situação geográfica, vizinha das Serras da Estrela e de Açor, favorece um ambiente romântico e tranquilo.

O Convento do Desagravo é um edifício com características básicas arquitectónicas do séc. XVIII.

Possui um claustro, justapondo-se-lhe em parte, do lado do Norte, o topo da igreja e formando ângulo com elas para o espaço da portaria. O claustro é de quatro arcos simples, que se levantam pilares, servindo de meras faixas lisas.

A galeria superior é descoberta, existindo unicamente umas colunas que servem de suporte a uma cobertura, obras da fase hospitalar. Sobre uma parede levanta-se o campanário, de duas sineiras de desigual altura. Um dos sinos é de 1801 e o outro de 1817.

A igreja divide-se em coro e parte destinada ao culto. A porta é lateral, rectangular, enquadrada de pilastras. Domina a grande janela superior, ladeada de dois nichos vazios, levantando-se acima da empena uma grande cruz. A entrada da portaria, rectangular, acompanha-se de pilastras e cimalha em traçado de frontão curvo, no estilo do fim do período setecentista. A torre levanta-se ao lado do extremo da capela-mor.

Possui retábulos setecentistas da mesma época, são as esculturas de madeira de Santa Clara e S. Francisco, bem como as de Santo António e Sagrada Família.

A Quinta do Convento mantém ainda as características primárias, oferecendo dois tipos de vivências: uma, a conventual com os seus percursos, fontes e jardins convidativos à contemplação; outra, a da quinta agrícola com as suas zonas de pasto e produção agrícola.

Existem igualmente, um conjunto de edificações em anexo ao Convento, construídas com materiais da região (granito) e de boa qualidade arquitectónica regional. Pretende-se optimizar as estruturas existentes e criar condições para preservar a paisagem envolvente.

O Bispo – Conde D. Francisco de Lemos de Faria Pereira Coutinho concedeu licença para a fundação do Convento do Desagravo a 19 de Agosto de 1780, não estando ainda organizado o projecto do edifício. Foi escolhido o sítio chamado de S. José, aonde existia uma capela que, com o seu adro e terreiro contíguos, foi substituída pelas novas edificações e cerca.

Escolheu-se o Instituto do Louriçal para esta fundação, vindo daí duas religiosas, que se alojaram no hospício, parte do edifício já acabada. A construção deverá ter começado a ser construído por volta de 1780 e ter ficado pronta cerca de 1800.

Os fundadores, segundo a provisão régia e episcopal, foram “a Câmara, a Nobreza e o povo de Villa Pouca da Beyra” que deram os terrenos e certas dotações. Canonicamente foram fundadores Soror Maria Barbara, que foi abadessa, e Soror Maria do Sado. Porém a verdadeira fundadora e dinamizadora foi uma mulher do povo e analfabeta. Genoveva Maria do Espírito Santo, falecida a 31 de Dezembro de 1821, recolheu esmolas, não só no país como na corte refugiada no Brasil, aonde foi, tendo recebido jóias das mãos da Rainha D. Carlota Joaquina, que foram aplicadas na custódia, como o exame dessa comprova.

Em 1942 tomaram conta do Desagravo as religiosas Dominicanas Contemplativas, que desistiram estas do edifício em 1952, a favor da Junta Geral de Província. Esta, transitou a sua posse para a Fundação Bissaya Barreto, que desenvolveu actividades de assistência infantil, através do centro de férias, denominado Ar e Sol.

Entre 1975 1983, o edifício Convento do Desagravo serviu de alojamento aos desalojados das ex-colónias portuguesas.

Em Julho de 2000 a Fundação Bissaya Barreto iniciou as obras de recuperação e adaptação do Convento do Desagravo a unidade hoteleira.

Localização:

Simplesmente uma das melhores pousadas onde já fiquei. Convento bem aproveitado numa localização fantástica. Bons quartos. Restaurante excelente. Fabuloso.

+

Convento, Quarto, Restaurante, Piscina, Serviço

-

Nada

Crítica:
We thought we'd never get there. Fortunately, we've had some experience with driving in non-English environment, and there's only a few keywords. Example: there is more than one Vila Pouca in Portugal (literally, Little Villa, I think), but only one in Beira, and our map only showed "VIla Pouca" nestled into a really congested map. Thanks heaven for Map24 and via Michelin web pages - WARNING - do your homework in advance, as this is REALLY isolated and there's no signage almost at all! Enough of the problems getting there. The Pousada is a real one-of-a-kind! Lots of relics dot the walls, the rooms are palatial, the vineyards and olive groves around are spectacular, as is the pool and other outdoor stuff on the property. The restaurant is first-class (the waiter was a one-man show the night we ate there) and the little road down from the Pousada gave an inkling of what Roman / medieval times must have been like - a restored lavatorium (multi-
stone bathtubs side by side and a walled road that drops into the undergrowth). Loved it! Not for a more active or gregarious person for more than 2 days, but a must experience for anyone, or for a group of friends. It appears also to be a romantic getaway spot - another couple joined brekkies with us, from "separate rooms" and the female member of the pair couldn't remember "her" room number when asked by the waiter - a bit of whimsy to add to the allure of the hotel...

por TripAdvisor
This pousada was opened just a few years ago in an old monastry and has been decorated using a lot of the old staff with style. We booked a junior suite and beside a large bathroom we enjoyed a huge L-shaped balcony with at least 50 square meters. From there you could overlook the pool, wineyard and the views were only stopped by the mountains roughly 20km away. It was beautiful. Signposting is absolutely no problem and you can hardly miss it when coming from the main road either from Coimbra or Guarda. Everything was very well kept up and clean and absolutely nothing to complain about. Internet however should be free of charge nowadays !
The restaurant is very good but pricey; for 2 you have to calculate with Euro 100 including starters and wine. There is no alternative in the town and in case you are not prepared to drive dining in the pousada is the only choice. The next city Olivera do Hospital with supermarkets and a few local restaurants (not very invinting ones) is approximately 15 minutes drive. But the remoteness is also part of the charme of this pousada which we can only recommed to travellers.

por TripAdvisor
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