Saturday 25 October 2008

Tasquinha do Oliveira

Rua Cândido dos Reis 45 A
7000-582 - Évora
Tel. 26 674 48 41
Reserva muito aconselhável

Petisqueira regional

Almocei régiamente aqui. Neste espaço tudo é perfeito à excepção do espaço; se por um lado os 14 lugares disponíveis criam um ambiente selecto e calmo por vezes pode ser mesmo desconfortável. Com excepção deste ponto ser recebido pelo senhor Oliveira é sinónimo de qualidade. Das melhores pataniscas que comi, uma coentrada onde o cação era uma desculpa para se petiscar o pão frito naquele molho espesso, uma encharcada com sementes de romã uma mistura muito agradável. No fim a carteira pode se ressentir mas o corpo e a alma agradecem. Bem hajam, irei voltar.

Comida

A qualidade da matéria prima, a confecção soberba

Preço

€€€€

40 €

Ambiente

Espaço demasiadamente exíguo

Serviço

Simpatia e atenção

Uma homenagem à arte de bem comer. Não é nenhum exagero dizer que é um dos melhores restaurantes de Portugal. Mais de 20 pratos à escolha, entre petiscos frios e quentes. Há ainda peixes, carnes e pratos de caça. Convém ir com algum tempo para poder saborear tantas preciosidades. Não deixe de provar as pataniscas de bacalhau, o cozido com grão à alentejana, ou o arroz de pombo.

Localização:

Nosso menu:

  • Costoletas de cordeiro panadas, Sapateira ao natural, Salada de coelho de escabeche
  • Pataniscas de bacalhau, Omolete de alho porro, Empada de codorniz
  • Queijo de ovelha, Pão regional
  • Cação de coentrada com pão frito
  • Casa de Zagalos (Reserva)
  • Encharcada com romã
  • Cafés, chá e queijadas de Évora
  • Licor de poejos


Crítica:
São 16 lugares bem medidos - no Verão mais uns quantos, que o restaurante sai para o passeio - os desta tasquinha eborense. Manuel Oliveira é da escola de um grande restaurante, o Fialho, de Évora, onde trabalhou um par de anos. Na cozinha, Carolina, sua mulher, revela-se dona de um paladar apurado e muito alentejano.
Como estamos na época da caça, podemos deliciar-nos, na Tasquinha do Oliveira, com uma excelente sopa da panela de pombo, comprovando que não há canja mais delicada; ou com um arroz de tordos; ou uma lebre com feijão e nabos; ou com javali na grelha com puré de maçã; ou com um arroz de lebre; um coelho bravo guisado à caçador.
Mas quem não apreciar caça vai muito bem servido, por exemplo, com uma sopa de garoupa ou de corvina; uma sopa de beldroegas com queijo e ovo; o cabrito ou borrego assados no forno; os pezinhos de porco de coentrada; as migas com carne de porco; a sopa de tomate com ovo e linguiça; o cozido de grão.

Isto, caso não se tenha deixado perder pelas entradas, uma infinidade delas, todas muito boas: grão com bacalhau, orelha de porco de coentrada, favas com linguiça, feijão frade com bacalhau, cabeça de xara, paia de toucinho de Estremoz, queijo de ovelha meia cura, pataniscas de bacalhau, gambas panadas, "souflé" de espinafres com gambas, ovos de codorniz com paio... Chega?

Doçaria alentejana, conventual, como deve ser (encharcada, sericaia, pão de rala, queijadinhas). Vinhos também sobretudo alentejanos. Se quiser ir à Tasquinha do Oliveira não deixe de fazer prévia marcação de mesa.

por Público
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