Friday, 28 December 2007

O Tesouro: Livro dos Segredos

Momentos bem passados, mas pouco mais. As forças policiais francesas estão de parabéns foram as únicas capazes de importunar o nosso herói, já a segurança do palácio de "Buckingham" e do presidente dos USA ... nem vale a pena falar. Mas porque raio haveria de existir um templo Olmec (época pré-colombiana) nas Black Hills ... ahhh esqueci-me, é filme.

Título original: National Treasure: Book of Secrets
De: Jon Turteltaub
Com: Nicolas Cage, Justin Bartha, Jon Voight, Ed Harris, Harvey Keitel
Género: Ave
Classificacao: M/12

EUA, 2007, Cores

Na sequência da descoberta de uma página desaparecida do diário de John Wilkes Booth, o assassino de Abraham Lincoln, o tetravô de Ben Gates (Nicolas Cage) é apontado como uma peça-chave na conspiração que conduziu ao assassinato do Presidente americano. Determinado a provar a inocência do seu antepassado, Ben parte numa nova aventura, seguindo pistas que o levam de Paris a Londres e aos Estados Unidos. Um périplo, marcado por surpreendentes revelações, que o conduzirá aos segredos, tesouros e histórias mais bem guardados do mundo...

In PÚBLICO

Crítica:

Aproveitando o (inesperado) sucesso de «O Tesouro», realizado pelo mesmo Jon Turteltaub em 2004, os estúdios Disney resolveram apoiar o cineasta nesta sequela que leva Ben Gates (Nicolas Cage) a perseguir a lendária cidade perdida de Cibola.
Por entre enigmas e combates com pseudo inimigos, a película remete-nos sempre para o conceito da história norte americana, por isso, não é de estranhar que se fique com a sensação de termos estado numa aula de história e não a assistir a um filme de aventura. Os muitos pormenores históricos de contextualização são supérfluos, esmorecendo a acutilância de várias cenas em favor de mais e mais desnecessária informação. Turtletaub tentou ainda integrar alguma dimensão dramática, como a sequência final de Nicolas Cage (em péssima forma) com Ed Harris, mas diga-se, é bastante mal sucedido. Apesar de assegurar entretenimento, a falta de ambição é a principal lacuna de um filme que raramente escapa à sua atroz superficialidade.”

Paulo Figueiredo

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