Wednesday 3 September 2008

As Mulheres do Rei

de Dinah Lampitt
Edições da Actualidade 1994

Gostei. Deu-me oportunidade de espreitar uma época da história que não conhecia bem. Fiquei com interesse de investigar mais Joana D'Arc.

França no início do século XV, à sua frente um rei louco e uma rainha cujos apetites de prazer sensual eram insaciáveis. Os grandes senhores feudais da Borgonha e Armagnac erguem-se para tomar a coroa - direito inalienável de um pequeno garoto feio, o Delfim Carlos, sobre quem recai o futuro de toda a França.
Só Iolanda, a corajosa e elegante Duquesa de Anjou, rainha da Sicília, entende a responsabilidade da pobre criança, e o recebe no seu belo e arejado chateau para que cresça longe da terrível influência da corte.
Mas a própria Iolanda não é livre de problemas. A fugaz visita do jovem Conde de Richmond, traz uma paixão à sua vida que ela não consegue dominar e um segredo ameaça o seu estatuto como a impertubável procuradora do seu marido.
No entanto, é a partir desta união pouco provável da duquesa estadista com o jovem nobre selvagem - uma das mais belas histórias de amor da história - que irá nascer a esperança do reino : uma menina inocente irá liderar o diminuído exército francês e levá-lo ao triunfo sobre os Ingleses, reinstituindo Carlos como o mais deslumbrantes rei, que a França jamais conheceu.
Uma obra-prima em romance, AS MULHERES DO REI traz à vida um tempo vibrante de glória e de dissipação quando astrólogos e clérigos detinham enormes poderes e quando o caminho sinuoso da Sorte escolheu mulheres para moldar o destino dos homens.

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