Uma semana pelo sul de Espanha a explorar um pouco da Andaluzia. Principais objectivos Cádiz e El Torcal de Antequera. O tempo esteve perfeito.
Dia 1 (24-04-2008) 330 km(s), 27 litro(s), 97.3 km/h Lisboa(PT) . Tavira(PT) . Manta rota (PT) |
Eram 21:30 quando finalmente chegámos ao lugar das 4 águas onde uns filetes de polvo nos esperavam. O 4 Águas é um dos nossos restaurantes de eleição na zona com boa comida e pouca confusão, predicados cada vez mais raros no nosso Algarve.
Retemperadas as forças, já poucos kms nos separavam de Manta Rota onde íamos pernoitar na Estalagem Oásis. Não é fácil dar com ela, principalmente à noite, mas uma ou duas inversões de marcha depois lá chegámos ao destino. Do parque de estacionamento não parece nada promissor, escuro e com ar de subúrbio Algarvio, mais um hino à arquitectura dos 70's. O interior é antiquado, sem ainda ter o charme da idade, no entanto é confortável, calmo, acolhedor e os quartos generosos em tamanho. Ainda deu para ver um especial 25 Abril e é tempo de dormir.
4 Águas | ||
Estalagem Oásis |
Dia 2 (25-04-2008) 366 km(s), 30 litro(s), 89.2 km/h Manta rota (PT) . Molina del rio(ES) . Porto de Santa Maria(ES) . Vejer de la Frontera(ES) |
O dia começou radioso, a vista da varanda revela o que a noite tinha escondido, uma piscina com jardins bem cuidados na 1ª linha de praia paredes-meias com as dunas, para lá destas o profundo azul do mar. O hotel é velhote mas está numa posição privilegiada e como não existem outras instalações hoteleiras na zona oferece uma praia praticamente deserta. O pequeno-almoço é uma desilusão, pouca oferta, sumos e café de máquina. Antes de sairmos percorremos os 200 metros de passadiço sobre as dunas até à praia da Lota.
O dia era de viagem e lá fomos para terras de “nuestros hermanos”. Na via rápida em Ayamonte mais um ponto alto da viagem, gasolina a 1,08€, coisa já tão rara como paisagens sem antenas ou Gorilas da montanha. Ao chegarmos a Sevilla as Vias rápidas estavam completamente cheias e o caminho para Cádiz entupidíssimo, altura para por à prova o GPS, virando pela margem esquerda do Guadalquivir avançamos até Coria del Rio onde um ferry estilo batelão nos ajudou a cruzar o rio lamacento. Do outro lado através de imensas plantações lá chegámos à Autovia, nesta zona já sem trânsito. Para Sul.
A paragem às portas de Sevilla limitou em muito os nossos planos que incluíam visitar Sanlucar de Barrameda, uma das portas de entrada do Parque Natural de Doñana, optámos por avançar mais para Cádiz e fomos parar um pouco em Puerto de Santa Maria, terra associada às viagens Cristóvão Colombo e lugar de origem do primeiro mapa conhecido das Américas. Terra sonolenta, como é da praxe em Espanha às 16:00 não se via vivalma. Picámos uns montaditos bem razoáveis.
Mais uns kms e a nossa base dos próximos dias estava à vista. Vejer de la Frontera um clássico pueblo blanco alcantilado numa falésia com vista para o mar, naquele ponto a uma dezena de kms. As casas, todas de inspiração árabe, são caiadas e com terraços, as ruas empedradas e estreitas o aspecto geral de uma grande construção de blocos de lego brancos. O nosso alojamento, a Casa Cinco, fica numa rua pedonal da zona mais antiga da cidade, uma vez que os parques de estacionamento são todos fora dos limites da zona histórica isto obrigou a uma divertida excursão de 30 minutos a arrastar malas pelas belas, empedradas e muitas vezes ensolaradas ruelas da terra.
A casa Cinco é uma casa de origem moçarabe, quase sem janelas para o exterior e voltada para o seu pátio de onde emana toda a vida da casa. Reconstruída por um casal de ingleses que decidiu viver em paragens mais amenas dispõe de 5 quartos, cada um subordinado ao tema de um dos sentidos, nós ficámos no “Touch”. A decoração é baseada no reaproveitamento género rústico chique e pode não ser a gosto de todos, especialmente as casas de banho abertas para o quarto. O nosso quarto era muito espaçoso e luminoso e cheio de texturas como o nome indicava. Além da zona de refeições a casa proporciona uma sala de estar confortável cheia de livros e revistas e um terraço equipado com espreguiçadeiras e chuveiro para refrescar. A vista daqui é excelente e lá muito longe para lá do mar uma mancha escura deixava antever África.
Após a apresentação da casa pela nossa anfitriã Colette Bardel, que fez um imenso, e divertido, esforço para falar em castelhano connosco, partimos em exploração da terra já munidos das indicações necessárias para jantar. A zona histórica é muito pequena e rapidamente se vê, a Igreja onde claramente de percebe duas construções distintas, as antigas muralhas árabes com as suas portas, as ruelas, os arcos, o castelo onde um grupo praticava uma aula de Flamenco, as crianças a tentar vender mezinhas de boa sorte e a praça de Espanha com belas palmeiras e a sua fonte colorida com sapos de louça de gosto duvidoso. Foi nesta praça que decidimos jantar no restaurante Trafalgar. Estava na época do atum fresco, apanhado nas armadilhas tradicionais na costa, aproveitámos para provar esta iguaria, em bifes com frutos secos e guisado com legumes. Delícia. Este restaurante é provavelmente o mais caro da terra, os pratos são agradáveis, o serviço é muito simpático, eleito um dos restaurantes mais inovadores da região, junta tradição à inovação, vale pena a visita.
Praia da Lota | ||
Ferry Guadalquivir | ||
Cannita del Sur | ||
Casco Antiguo de Vejer | ||
Trafalgar | ||
Casa cinco |
Dia 3 (26-04-2008) 154 km(s), 11 litro(s), 79.3 km/h Cádiz(ES) . El Palmar(ES) . Cabo Trafalgar(ES) . Vejer de la Frontera(ES) |
Objectivo do dia, Cádiz. Devido à sua localização, um istmo numa enorme enseada, sempre foi um ponto privilegiado de comércio. Cidade antiga remonta aos primeiros entrepostos dos fenícios, cresceu com os romanos, para depois se eclipsar até ao séc. XVI onde o comércio com as Américas revitalizou a cidade. Foi saqueada por Francis Drake e afrontou Napoleão ao proclamar a 1ª constituição Espanhola em desafio às ameaças de invasão. A cidade é típica do sul em muito similar a outras do norte de África, ruas estreitas e sombrias que desembocam em pequenas praças arborizadas, casario com aspecto delapidado, milhares de terraços com diversos aproveitamentos e muitas antenas de televisão. A dominar toda a terra a imensa Catedral com a sua cúpula amarela. Após percorremos os 8 kms de avenida de acesso à zona antiga começamos por visitar as ruínas do teatro romano. De seguida fomos ver a Catedral mesmo ali ao lado, de caminho uma visão divertida, um casal todo aprumado dirigiam-se a um casamento montados numa scooter. Na praça da catedral é possível apreciar a construção do templo em 2 pedras distintas, o plano original era construir a igreja inteiramente de mármore branco visível na parte inferior, no entanto problemas financeiros levaram à substituição por pedra caliça, muito mais barata. A pedra caliça sofre com a erosão, o que leva à queda constante de fragmentos do tecto sendo necessário o uso de redes de protecção no seu interior. Quem queira pode subir à torre dos sinos para uma vista soberba de 360º sobre a cidade. No topo mais provas do desgaste com muros de protecção completamente recortados.
Mesmo ao lado da catedral o núcleo arqueológico da casa do arcebispo apresenta uma interessante exposição existindo no mesmo local de escavação vestígios de todas as épocas de ocupação da cidade, Fenícia, Romana, Árabe, Idade Média.
O estômago já pedia alimento e parámos numa esplanada duma pequena praça a trincar mais uns montaditos de Jamón. Realizava-se um casamento na igreja da esquina o que aumentou os motivos de interesse na praça, muito moço de asas de grilo e senhoras com autênticos abajures.
Para fugir ao calor da tarde, fomos visitar o museu da cidade com mais uma exposição arqueológica e de artista da cidade. No último andar uma exposição dedicada aos quase extintos teatros de marionetas que há alguns anos cumpriam as vezes na região dos cinemas que ainda não existiam. À saída do outro lado da praça uma fila esperava à frente de uma gelataria, isto só pode significar qualidade, o que se verificou.
No extremo da península visitamos o Jardim do Genovês, jardim dedicado a Cristóvão Colombo, muito bem arranjado e com espécimes de Dragoeiros (Dracaena Draco) de proporções gigantescas.
A visita à cidade terminou com um passeio pelo balneário da La Caleta, a praia de eleição dos locais com o seu clássico pavilhão de apoio estilo Belle Époque relembrando outros tempos. Ao longe ligado por um istmo o forte de Santa Catarina domina a entrada norte da baía. O calor apertava, o AC do carro chamava, estava na hora de partir.
A caminho de Vejer decidimos experimentar as praias locais. Elegemos a praia de El Palmar, muito famosa pela comunidade surf local. Para um português habituado a praia, esta foi uma desilusão, acanhada, areia mais tipo terra, muito detritos marinhos e moscas, imensas moscas dos canaviais envolventes. Ainda mergulhei mas optámos por continuar para paragens mais simpáticas. Alguns kms mais à frente parámos no muito famoso cabo Trafalgar. Estas paragens foram tomadas de assalto pelos praticantes de KiteSurf e pela comunidade hippie local, a mistura resultante é no mínimo interessante. Fui tomar uma cerveja a um bar onde explicitamente se avisava ser proibido consumir drogas na esplanada, local alternativo realmente.
O dia já ia longo, de volta a Vejer fomos jantar novamente ao Trafalgar em busca de uma Mussaka de Cordero.
Circo Romano | ||
Catedral e Torre | ||
Casa do Arcebispo | ||
Parisienne | ||
Museu de Cádiz | ||
Jardim do Genovês | ||
Praia El Palmar | ||
Trafalgar | ||
Casa cinco |
Dia 4 (27-04-2008) 268 km(s), 18 litro(s), 70.6 km/h Zahara de los Atunes(ES) . Tarifa(ES) . Jimena de la Frontera(ES) . Los Caños de Meca(ES) . Barbate(ES) . Vejer de la Frontera(ES) |
De novo em Vejer voltamos à costa e fomos espreitar outra praia mítica da zona, Los Caños de Meca e a sua falésia mesmo ao lado da paragem natural de La Breña, um imenso pinhal na dita falésia. É necessário alguma caminhada para chegar ao areal e esta é bem mais engraçada que El Palmar. De volta a casa atravessámos La Breña e paramos um pouco em Barbate para um gelado de fim de dia. Barbate é uma típica estância familiar, esplanadas numa marginal que ladeia um areal pejado de famílias, no “calçadão” imigrantes africanos fazem o negócio possível, nas esplanadas os empregados são rudes com os clientes e os gelados não prestam para nada apesar de custarem muito mais, enfim, clássico, no entanto é um ponto privilegiado para observar o espanhol médio no seu habitat natural.
Para terminar a nossa estadia em Vejer fomos jantar ao Jardin del Califa. Fazendo parte do Hotel del Califa é um pátio muito simpático que deve ser uma delícia nas noites de verão, em Abril no entanto, o ambiente estava frescote. A comida não cumpriu as expectativas sendo o melhor, os bolinhos finais com o clássico chá de menta.
Ilha de Tarifa | ||
Los Alcornocales | ||
Venta de los Galices | ||
Los Caños de Meca | ||
La Breña | ||
El Jardin del Califa | ||
Casa cinco |
Dia 5 (28-04-2008) 241 km(s), 16 litro(s), 69.1 km/h Arcos de la Frontera(ES) . Campillos(ES) . Antequera(ES) . la Joya(ES) |
El Gallo | ||
Casco Antiguo de Antequera | ||
Fuente del Sol | ||
Fuente del Sol |
Dia 6 (29-04-2008) 78 km(s), 6 litro(s), 66.5 km/h Villanueva de la Concépcion(ES) . Antequera(ES) . la Joya(ES) |
Após a caminhada a fome apertava e fomos em descoberta de repasto a Villanueva de la Concépcion mesmo ali ao lado. A primeira coisa que vimos, um bar gerido por ingleses a servir tapas espanholas. Parece estranho? E é, no entanto, no Xébar comemos uma ração de Paella espectacular e os croquetes e aros de cebola estavam sequinhos e muito saborosos, ainda mandámos vir uma dose de presunto, sempre bom por aqui, e uma tosta de atum à casa, basicamente pão tostado barrado com atum e queijo derretido por cima. Regada com umas valentes cañas esta refeição foi uma agradável surpresa. Despedimo-nos dos simpáticos ingleses que tão bem nos serviram e voltámos a Antequera para tentar ver o que no dia anterior tinha ficado por ver. A Alcazaba continuava fechada, mas podemos ver a Colegiata. Como ainda tínhamos tempo fomos espreitar o centro arqueológico de los Dólmenes de Antequera situado à saída da cidade. Quando lá chegámos estava quase a fechar e tivemos que ver os Dólmens em passo de corrida, literalmente à frente do guarda que foi fechar as várias entradas. Tenho pena de não ter visto a exposição mas já valeu ver os Dólmens.
Voltámos para o hotel, mais uma piscina, mais um banho turco, mais um jantar à maneira.
El Torcal | ||
Xébar | ||
Casco Antiguo de Antequera | ||
Conjunto Arqueológico de los Dólmenes de Antequera | ||
Fuente del Sol | ||
Fuente del Sol |
Dia 7 (30-04-2008) 101 km(s), 7 litro(s), 63 km/h El Chorro(ES) . Pantano del Chorro(ES) |
A garganta del Chorro é um corte abrupto na rocha calcária com 250 metros de profundidade e em alguns sítios apenas uma dezena de largura, através da qual corre o rio Guadalhorce. Represado em 1921 o rio forma 3 reservatórios distintos. Este desfiladeiro é conhecido pelo perigoso trilho “Camiñito del Rey”, assim chamado por ter sido inaugurado por Alfonso XIII aquando da sua visita às obras da barragem. O trilho foi construído ao longo da garganta com passagens suspensas em grande parte do percurso e praticamente nenhuma protecção aos utilizadores. Desde 2000 que se encontra oficialmente encerrado após a queda de um grupo de turistas com consequências fatais, desde essa data que o caminho se deteriorou bastante sendo neste momento impraticável em alguns pontos sem o uso a técnicas de escalada. Obviamente que nada sabíamos disto e assim sendo cruzámos o belo vale de Abdalajís e após uma bonita estrada a meia encosta chegámos a El Chorro localidade com estação ferroviária junto à barragem e ponto de acesso ao caminho. Esta terra é um paraíso para escaladores e todo o turismo está a convergir para a oferta de férias aventura, associada a um modo de vida bastante alternativo. Na encosta acima da terra e junto às paredes as muitas "cuevas" naturais foram emparedadas e convertidas em habitação gruta. Tudo isto tem aspecto muito hippie e pouco legal. Apesar de estarem a ser utilizadas à medida que passámos a frente delas todos os moradores tiveram o cuidado de discretamente desaparecerem de vista até estarmos a uma distância considerável, a não ser uma backpacker que obviamente andava à procura da gruta que tinha alugado... no mínimo, esquisito. Voltando à história inicial, começamos o trilho que numa primeira fase se embrenha por pinhais acompanhando de modo genérico a linha de comboio, a certa altura surgem os primeiros cartazes a avisar que o caminho se encontra encerrado, como não sabíamos do motivo do encerramento demos uma de desconfiados e lá tentámos prosseguir, alguns metros depois o caminho é definitivamente cortado pela linha de comboio e a passagem bloqueada de modo bastante peremptório, nada a fazer a não ser apreciar uma cordada que na parede sobranceira evoluía e começar a descer a encosta em direcção à barragem. Pelo caminho pudemos apreciar de perto as famosas casas gruta, algumas muito estilo "flower power", outras com luxos mais modernos como churrasqueiras e antenas de satélite. Chegados à barragem decidimos seguir o caminho de serviço da mesma e não é que este levava directamente ao início do caminho do rei, pudemos assim apreciar esta espectacular via a meio de uma falésia absolutamente vertical. O estado de degradação neste ponto é notório não restando nada mais que alguns ferros, que antigamente suportavam o passadiço, cravados na rocha sobre o abismo, impressionante de ver, para nós impossível de realizar. Voltámos para o carro já satisfeitos com as vistas. Depois do almoço num hotel local, uma vez mais gerido por ingleses, mas ao contrário do Xébar, com uma qualidade duvidosa, prosseguimos pelo desfiladeiro junto à garganta em direcção à barragem do conde de Guadalhorce na margem do qual se situa o nosso hotel. Esta zona é muito engraçada, 3 barragens praticamente no mesmo ponto do vale formam 3 bacias diferentes cada qual com a sua cor de água, Esmeralda (Conde de Guadalhorce), Negra (Guadalteba-Guadalhorce) e Azul (Gualtanejo) no ponto convergente destas barragens encontra-se a terra de Pântano del Chorro e a Posada del Conde. Este pequeno hotel em comparação com os anteriores fica a perder no entanto é mais do que aceitável. Fomos espreitar Carratraca antiga terra termal agora já pouco utilizada. À excepção da junta de freguesia num antigo palacete mourisco, não encontrámos nada especial neste lugar e decidimos voltar. Como ainda era cedo fomos aproveitar o fim de dia até à beira do lago. Esta barragem pela pureza da sua água é uma estância de diversão de eleição da região com pequenas ilhas onde se paga entrada para ir passar o dia. Ficámos à beira água a apreciar o pôr-do-sol sobre o lago e a admirar os palacetes nas suas penínsulas privadas. Jantámos no restaurante do hotel, pouco refinado na decoração mas provavelmente a melhor refeição da viagem, o cordeiro assado no forno com mel é divinal. Cheios até às orelhas fomos passear à beira lago para desmoer, de pouco serviu, fomos para a cama.
El camiño del Rey | ||
la Garganta | ||
Posada del Conde | ||
Posada del Conde |
Dia 8 (01-05-2008) 650 km(s), 44 litro(s), 66.4 km/h Sevilla-Granada(ES) . Carmona(ES) . Valverde(ES) . Aldeia do Meco(PT) . Lisboa(PT) |
Venta los Angeles | ||
Mekinhos |
8 dias de 24-04-2008 a 01-05-2008 2187.6 kms (273 /dia) 158.5 litros (20 /dia) 7.2 aos 100 66.4 km/h (33 h) | |
1 comment:
Grande viagem! Boa crónica dos eventos. Estivemos a semana passada na Andaluzia e concordo que Los Alcornocales e El Torcal são dois sítios espectaculares.
Tivemos pena de no Torcal só termos feito o percurso verde (mais pequeno). Quanto a restaurantes serem de ingleses, aconteceu-nos algo parecido em Fuente de Piedra, onde fomos jantar no dia em que fomos ao Torcal (o do regresso) e comemos um óptimo e baratíssmo jantar (11 euros para duas pessoas com salada e bebidas incluídas) numa mesón de um simpático casal de ingleses (reformados), que mais parecia um pub inglês.
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