3750-439 - Fermentelos, Águeda
Tel. 23 472 12 05
Fax. 23 472 21 81
info@pateira.com
Estalagem
Classificação | ||
Preço | €€ | 50 a 100 Euros |
Nº Quartos | 57 | |
Caracteristicas | Ar condicionado, TvCabo, Varanda, Envolvente paisagística, Peq. Almoço, Salas lazer, Sauna, Piscina interior e exterior, Restaurante, Bar, Estacionamento | |
Extras | Passeios barco |
A Estalagem da Pateira, é um complexo turístico implantado na margem da Pateira de Fermentelos conhecida como a Lagoa Adormecida. Localizada no triângulo Aveiro-Águeda-Malaposta, dista destas localidades 13km, 7km e 12km, respectivamente. Encontra-se a 4km da auto-estrada (saída Águeda/Aveiro Sul) e com fácil acesso ao IP5. Estalagem com 57 quartos equipados com televisão, telefone, secador de cabelo e alguns com varanda. Possui ainda os seguintes serviços/equipamentos: restaurante, bar, adega tipica para grupos, salas de congressos e banquetes, piscina interior e exterior, sauna e ginásio.
Localização:
Vale pela localização, um oásis de calma.
+ | Paisagem Preço |
- | Decoração |
Restaurante:
Pato real
Tel. 23 472 12 05
Regional Bairrada
Como oferta de refeição para uma estadia está bem.
Comida | Regional bom nível | |
Preço | € | 18 Euros |
Ambiente | Decoração um pouco ultrapassada | |
Serviço | Sem nada a apontar |
Num local de grande beleza natural, que convida ao descanso e à reflexão, encontra-se esta agradável estalagem e respectivo restaurante, onde a cozinha é de qualidade e o serviço simpático e correcto. A lista de vinhos privilegia os da Bairrada, podendo saborear pratos da cozinha regional ou mesmo tomar uma refeição ligeira.
Peixe: Enguias fritas; Achigã grelhado à Pateira; Bacalhau com natas; Linguado grelhado; Carne: Rojões à moda de Fermentelos; Leitão assado à Bairrada; Chanfana de cabra. Doces: Ovos moles; Pastéis de Águeda.
Nosso menu:
Rojões à fermentelos Pudin flan Terras d'el rei 2001
Já ouviu falar da “Lagoa Adormecida"?Outros links:
Portugal é prodigioso em paisagens para todos os estados de espírito. Passando os olhos por um mapa do país, uma lagoa sobressai junto a Águeda. É a Pateira de Fermentelos, que foi reserva privada do rei D. Manuel I e ganhou este nome devido à grande abundância de patos. Em tempos, rodeavam a lagoa grandes florestas chegando esta zona a ser coutada real. Hoje tem a beleza do natural e da adaptação possível aos tempos modernos.
Uma volta de carro à beira água devia ser obrigatório para quem chega pela primeira vez a estas terras. O barulho do motor vai ser muitas vezes o único ruído estranho e por conta própria há-de ver coisas que lhe suscitem o interesse de parar e andar a pé. Nem hesite duas vezes.
Na calma de uma margem ou se conseguir boleia numa “bateira”, barco típico destas águas, a caminho do coração deste imenso azul, vá preparado para a pesca da achigã, do pimpão ou da enguia-carpa. Os amantes de desportos náuticos sem motor têm muito por onde se expandir.
A origem deste lago gigante está na serra do Buçaco, num pequeno rio chamado Cértima, afluente do Vouga. Há alturas em que a tonalidade da água se modifica e o prateado é muitas vezes a cor dominante, embora o verde viçoso das plantas aquáticas seja visível de vários pontos. Nenúfares existem por todos os lados e servem de refúgio a aves migratórias. Não foi só na ria de Aveiro, também aqui se apanhou moliço com o destino de fertilizar os campos das cercanias.
Mas nem tudo são rosas. Onde o Homem põe a mão, tanto podem sair coisas com tradição como importadas. Destas terras saíram muitos emigrantes e as novas casas obedecem a gostos copiados da Suíça, Alemanha e outras terras que o valham. Junto à água, a localização é singular. Pior é de Inverno quando as águas da lagoa chegam a misturar-se com as da piscina exterior. Nada que empate os banhos. O tempo já não é inspirador e depois a piscina interior aquecida dá acolhimento aos que querem dar umas braçadas abrigados do frio. As propostas de lazer continuam com a sauna ou com um passeio de gaivota de aluguer junto à estalagem. Pergunte também pelas bicicletas.
Nos espaços comuns, a decoração remonta a algumas décadas atrás. Definitivamente, os anos 60 e 70 foram um marco para as modas. Na sala longa e comprida que é também corredor de acesso ao restaurante, salta à vista o vermelho extravagante e vivo da correnteza formada pelos muitos sofás. Na discoteca exclusiva para festas de clientes reina o mesmo tom forte. Grandes festas já aqui se fizeram.
Antes de chegar ao restaurante, há ainda o bar com balcão almofadado na parte do cliente e bancos forrados a napa preta. Ao lado, a sala de refeições apresenta vidraças a quase toda a volta. É mais uma vez a vista que o justifica. A lareira, para além de decorativa, afasta o frio. Impera o vermelho e o azul vivo nos tecidos.
Se escolher o menu diário uma refeição completa fica-lhe a 12,50 euros. Couvert, sopa, um prato de peixe ou carne, sobremesa e vinho da casa. O travo é de uma terra diferente. A escolher pela carta, sobressai assim de regional, os rojões à Fermentelos, a chanfana à Bairrada e a vitela à moda de Lafões. E como nem só de mar se alimenta Portugal, achigã grelhado ou frito, e enguias cozinhadas na frigideira são propostas de pratos fortes dos comeres da terra. Peixes de rio ou lagoa, como é o caso.
Na hora da partida, é a serenidade da lagoa que nos fica na memória.
A estalagem da Pateira
As varandas dos quartos mais altos mostram um cenário natural em todas as frentes. Abre-se a paisagem à lagoa e ao pouco “trânsito” de barcos típicos deste ecossistema. Se lá for de Verão espere que o sono venha embalado pelo silêncio do campo.
Sem especial atenção à decoração, os quartos têm o mínimo para se estar confortável. O mobiliário é claro e as camas, espaçosas o suficiente para permitir sonhos mais agitados, apresentam-se vestidas a branco.
por Paula Oliveira Silva, LifeCooler
No comments:
Post a Comment