Friday 15 February 2008

Estalagem da Pateira

Rua da Pateira, 81
3750-439 - Fermentelos, Águeda
Tel. 23 472 12 05
Fax. 23 472 21 81
info@pateira.com

Estalagem

Classificação

Preço

€€

50 a 100 Euros

Nº Quartos

57

CaracteristicasAr condicionado, TvCabo, Varanda, Envolvente paisagística, Peq. Almoço, Salas lazer, Sauna, Piscina interior e exterior, Restaurante, Bar, Estacionamento
ExtrasPasseios barco

A Estalagem da Pateira, é um complexo turístico implantado na margem da Pateira de Fermentelos conhecida como a Lagoa Adormecida. Localizada no triângulo Aveiro-Águeda-Malaposta, dista destas localidades 13km, 7km e 12km, respectivamente. Encontra-se a 4km da auto-estrada (saída Águeda/Aveiro Sul) e com fácil acesso ao IP5. Estalagem com 57 quartos equipados com televisão, telefone, secador de cabelo e alguns com varanda. Possui ainda os seguintes serviços/equipamentos: restaurante, bar, adega tipica para grupos, salas de congressos e banquetes, piscina interior e exterior, sauna e ginásio.


Localização:


Vale pela localização, um oásis de calma.

+

Paisagem
Preço

-

Decoração


Restaurante:
Pato real
Tel. 23 472 12 05

Regional Bairrada

Como oferta de refeição para uma estadia está bem.

Comida

Regional bom nível

Preço

18 Euros

Ambiente

Decoração um pouco ultrapassada

Serviço

Sem nada a apontar

Num local de grande beleza natural, que convida ao descanso e à reflexão, encontra-se esta agradável estalagem e respectivo restaurante, onde a cozinha é de qualidade e o serviço simpático e correcto. A lista de vinhos privilegia os da Bairrada, podendo saborear pratos da cozinha regional ou mesmo tomar uma refeição ligeira.
Peixe: Enguias fritas; Achigã grelhado à Pateira; Bacalhau com natas; Linguado grelhado; Carne: Rojões à moda de Fermentelos; Leitão assado à Bairrada; Chanfana de cabra. Doces: Ovos moles; Pastéis de Águeda.


Nosso menu:

  • Rojões à fermentelos
  • Pudin flan
  • Terras d'el rei 2001

Crítica:
Já ouviu falar da “Lagoa Adormecida"?

Portugal é prodigioso em paisagens para todos os estados de espírito. Passando os olhos por um mapa do país, uma lagoa sobressai junto a Águeda. É a Pateira de Fermentelos, que foi reserva privada do rei D. Manuel I e ganhou este nome devido à grande abundância de patos. Em tempos, rodeavam a lagoa grandes florestas chegando esta zona a ser coutada real. Hoje tem a beleza do natural e da adaptação possível aos tempos modernos.

Uma volta de carro à beira água devia ser obrigatório para quem chega pela primeira vez a estas terras. O barulho do motor vai ser muitas vezes o único ruído estranho e por conta própria há-de ver coisas que lhe suscitem o interesse de parar e andar a pé. Nem hesite duas vezes.

Na calma de uma margem ou se conseguir boleia numa “bateira”, barco típico destas águas, a caminho do coração deste imenso azul, vá preparado para a pesca da achigã, do pimpão ou da enguia-carpa. Os amantes de desportos náuticos sem motor têm muito por onde se expandir.


A origem deste lago gigante está na serra do Buçaco, num pequeno rio chamado Cértima, afluente do Vouga. Há alturas em que a tonalidade da água se modifica e o prateado é muitas vezes a cor dominante, embora o verde viçoso das plantas aquáticas seja visível de vários pontos. Nenúfares existem por todos os lados e servem de refúgio a aves migratórias. Não foi só na ria de Aveiro, também aqui se apanhou moliço com o destino de fertilizar os campos das cercanias.

Mas nem tudo são rosas. Onde o Homem põe a mão, tanto podem sair coisas com tradição como importadas. Destas terras saíram muitos emigrantes e as novas casas obedecem a gostos copiados da Suíça, Alemanha e outras terras que o valham. Junto à água, a localização é singular. Pior é de Inverno quando as águas da lagoa chegam a misturar-se com as da piscina exterior. Nada que empate os banhos. O tempo já não é inspirador e depois a piscina interior aquecida dá acolhimento aos que querem dar umas braçadas abrigados do frio. As propostas de lazer continuam com a sauna ou com um passeio de gaivota de aluguer junto à estalagem. Pergunte também pelas bicicletas.

Nos espaços comuns, a decoração remonta a algumas décadas atrás. Definitivamente, os anos 60 e 70 foram um marco para as modas. Na sala longa e comprida que é também corredor de acesso ao restaurante, salta à vista o vermelho extravagante e vivo da correnteza formada pelos muitos sofás. Na discoteca exclusiva para festas de clientes reina o mesmo tom forte. Grandes festas já aqui se fizeram.

Antes de chegar ao restaurante, há ainda o bar com balcão almofadado na parte do cliente e bancos forrados a napa preta. Ao lado, a sala de refeições apresenta vidraças a quase toda a volta. É mais uma vez a vista que o justifica. A lareira, para além de decorativa, afasta o frio. Impera o vermelho e o azul vivo nos tecidos.


Se escolher o menu diário uma refeição completa fica-lhe a 12,50 euros. Couvert, sopa, um prato de peixe ou carne, sobremesa e vinho da casa. O travo é de uma terra diferente. A escolher pela carta, sobressai assim de regional, os rojões à Fermentelos, a chanfana à Bairrada e a vitela à moda de Lafões. E como nem só de mar se alimenta Portugal, achigã grelhado ou frito, e enguias cozinhadas na frigideira são propostas de pratos fortes dos comeres da terra. Peixes de rio ou lagoa, como é o caso.

Na hora da partida, é a serenidade da lagoa que nos fica na memória.

A estalagem da Pateira

As varandas dos quartos mais altos mostram um cenário natural em todas as frentes. Abre-se a paisagem à lagoa e ao pouco “trânsito” de barcos típicos deste ecossistema. Se lá for de Verão espere que o sono venha embalado pelo silêncio do campo.

Sem especial atenção à decoração, os quartos têm o mínimo para se estar confortável. O mobiliário é claro e as camas, espaçosas o suficiente para permitir sonhos mais agitados, apresentam-se vestidas a branco.


por Paula Oliveira Silva, LifeCooler
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