Saturday, 29 March 2008

Andam faunos pelos bosques

de Aquilino Ribeiro (Wikipedia)
Círculo de Leitores 1983


Rubicundo, pesadão de farto, o estômago bem lastrado com lombo de vinha-de-alhos, padre Jesuíno saiu a espairecer para a varanda que a aragem da serra brandamente resfrescava.

Assim se inicia esta obra de Aquilino que acabei de ler. Não posso negar que em certas passagens a erudição me causou algum problema, mas no geral acho que esta é uma obra de uma prosa bela e que teve o condão de me transportar para esse Portugal já quase desparecido, rural e Beirão, para uma vida simples ao ritmo da mãe Terra. Gostei muito.

Aquilino Ribeiro intitulava-se a si mesmo como um obreiro das letras. Protagonista de uma vida intensamente vivida, tinha em Portugal a raiz da sua obra. E essa foi uma fidelidade nunca traída. Além do perfil do escritor, do homem e dos movimentos e figuras da sua época, os romances de Aquilino retratam o povo português no que ele ainda tem de mais vivo, nos seus erros e virtudes, nas suas grandezas e misérias, em toda a sua energia e autenticidade. Consciente de que a maior homenagem que lhe pode ser prestada pelos portugueses de hoje é a leitura apaixonada da sua obra.
A obra de Aquilino Ribeiro possui uma relação directa e contínua com a realidade telúrica e humana que lhe marcou a infância e a adolescência. Ele é um demiurgo. Por isso, os temas dominantes da sua ficção serão sempre a luta por parte dos esmagados na base da pirâmide social contra todas as opressões, a exaltação libertina do amor carnal, a integração do drama humano no concerto das forças naturais. E daí que não haja talvez em toda a literatura portuguesa quem, como ele, sinta e exprima o campo em todas as suas dimensões. Sem esquecer as violências, os medos, a luta terrível pela sobrevivência, mas sempre maravilhado ante a beleza ardente da natureza em todo o seu esplendor — deve-se, afinal, à sua pena a melhor bucólica da nossa literatura. Familiar dos animais e da magia dos bosques, é um deslumbrado não só perante os quadros que a natureza compõe, mas sobretudo perante o milagre da vida a suceder-se, a nascer, a vibrar... Como salienta Jorge de Sena "Das suas páginas irrompe uma lição de amor pela vida".

Extratos:
O que lá vai, lá vai! Ocupemo-nos da santa trincadeira, que o meu estômago está a gritar contra a cabeça que o governa! - proferiu o abade, ajeitando o corpanzil à margem da mesa opípara.

(...) A morte que leva os homens e a morte que leva os brutos, é sempre a mesma morte (...) Cheguei à conclusão que não há nada melhor que regozijar-se o homem com o que tem (...) Por isso eu exaltei a alegria, visto não ter o homem debaixo da rosa do sol outro bem que não seja comer, beber e folgar; é quanto o homem leva desta vida. Vai, pois, e come o teu pão com alegria e bebe com gosto o teu vinho; a Deus agradam as tuas obras. Goza a vida com a mulher que amas pelos poucos dias que hás-de andar neste mundo e que te foram contados pela tua vaidade (...)


Crítica:
Em "Andam Faunos pelos Bosques" deu-nos Aquilino uma obra erudita, polvilhada com sabedoria clássica, com reflexões ancestrais, nunca concluídas, sempre por resolver. Fala-nos do belo e do divino e, veladamente, de eugenia até. Mas também nos fala da relação entre o homem e o desconhecido, campo verde onde pastam as ovelhas da fé e onde, ao contrário do habitual, pastam também pastores.

Retrata magistralmente um conjunto de sacerdotes da douta igreja, sacudindo-os e analisando-lhes as vidas e a fé. São eles, os padres, que carregam o peso da narrativa. É através deles que Aquilino nos conta a história, passada nas serras da Beira e parcialmente na cidade de Viseu, de um conjunto de estranhas ocorrências.

Micas Olaia, chorosa camponesa, chegou à aldeia relatando o que lhe acontecera: fora desmoçada por alguém, ou algo, que irresistivelmente dela fez mulher. Não lhe batera, não a confinara, não a forçara. Antes a subjugara de forma inexplicável, nada conseguindo o vigilante Eu da pobre menina contra o outro Eu, aquele que, sempre escondido, determina acções e vidas. O caso seria banal não fora a profusão de quejandos episódios nas redondezas, em tempos próximos. A coisa evoluía e a misteriosa criatura deixou o seu rasto imoral pelas pedregosas veigas da serra.

A todos foi tocando o conjunto insólito de eventos. Organizaram-se montarias, acções concertadas entre os valentes aldeões e os sacerdotes, muito se rezou e muita batida pelos ermos se fez. Para nada encontrar ou evitar. Os acontecimentos repetiam-se escolhendo sempre as mais belas moças para vítimas. Todas sucumbiram entre a sensual, irresistível e telúrica força. Às feias, às desengraçadas, a essas só Deus queria.

Numa das montarias organizadas para dar caça à criatura, se apresenta Jirigodes, homem na meia e experiente idade, retornado em glória das Africas que, senhor de grandes qualidades másculas, se encarregou de liderar a operação. Jirigodes estava enamorado por uma belíssima catraia, cheia de sensuais visões da fé, que se decidiu entregar em sacrifício às garras da criatura, após insistente chamamento divino, em sonhos, de que deu conta ao pároco local. Assim o fez uma noite, num dos fortíssimos momentos desta obra, saindo de sua casa em sagrada e sensual missão. Regressada do sacrifício veio mudada: Chegara à Terra o Inefável, que viria plantar a sua semente pura nos ventres das mais belas mulheres. A humanidade apodrecida e desviada, decadente, cheia de aleijões e mostrengos, seria varrida pela onda que se iniciara agora, enchendo-a de beleza.

O tal Jirigodes, homem de grande orgulho e vaidade, não se deixa convencer e vai para a serra, esperar o causador de tamanha afronta. Leva Barnabé, o maluquinho, que se torna na segunda estrela de um dos mais brilhantes firmamentos da nossa literatura: A espera de Jirigodes. Sabe o leitor o desfecho do episódio pelas conversas dos padres que se reunirão, na última parte do livro, em Viseu. Aparece então a teoria clássica que ressuscita a imagem do fauno. Aparece depois a católica teoria demoníaca. O duelo entre as duas "escolas", defendidas cada qual por um punhado de padres, acaba saldado por uma intervenção de um outro padre num discurso absolutamente formidável que constitui uma das mais claras e racionais definições de fé.

É neste último ponto que a obra descola do simples romance para alturas estratosféricas, de ar rarefeito e propícias a toda a sorte de vertigens: a falta de oxigénio e a distância ao solo esmagarão o mais sólido dos leitores.

em Meia Livraria

Everest Montanha 2

Avenida do Brasil 130 C
1700 - Lisboa
Tel. 21 847 31 95
Todos os dias

Nepalesa, Indiana

A comida tem um sabor um pouco diferente da indiana e até é saborosa. Para além disto pouco há a acresentar.

Comida

Saborosa

Preço

11 Euros

Ambiente

Simples, sem carácter

Serviço

Fraco

Num espaço simples e acolhedor, a proposta é saborear a gastronomia nepalesa confeccionada com ingredientes tradicionais. Os adeptos da cozinha vegetariana podem contar com vários pratos desse tipo.

Saborear as iguarias das terras frias do Nepal é certamente um privilégio para quem se encontra "neste lado da terra". Desde 1999 que a cosmopolita cidade de Lisboa acolheu o primeiro restaurante nepalês em Portugal, o Everest Montanha, permitindo assim, viajar através do gosto.
As especialidades do Everest Montanha são tradicionalmente confeccionadas a partir de ingredientes seleccionados. Os cozinheiros de ambos os restaurantes são profissionais nepaleses que, preservando ao máximo as técnicas de confecção nepalesa e ingredientes tradicionais, permitem aos visitantes saborear a deliciosa gastronomia nepalesa. Não deixe de provar o máximo de iguarias possíveis, das entradas às sobremesas o despertar de sensações ao palato é uma viagem simplesmente maravilhosa.


Localização:

Nosso menu:

  • Galinha moda Nepal
  • Cerveja

Crítica:
Em Lisboa, um restaurante nepalês leva-nos à descoberta do paladar de uma das regiões menos acessíveis do mundo. Felizmente, não é preciso subir o Everest para experimentar as iguarias dos Himalaias.


Corria o ano de 1999 quando abriu em Lisboa o primeiro Everest Montanha, na Calçada do Garcia, ao Rossio. A Avenida do Brasil recebeu o segundo e, entretanto abriram mais dois, um em Algés, e outro na muito concorrida Rua da Artilharia Um. São assim já vários os espaços onde podemos aventurar-nos pelos sabores do Nepal (na capital existem ainda mais dois ou três restaurantes da especialidade, nomeadamente o Himchuli, já recenseado aqui no Lifecooler).

Fomos experimentar o mais recente, o da Artilharia Um. Com a vizinhança de vários restaurantes italianos e do sempre animado Pátio Bagatela, o Everest está bem acompanhado, situação que também terá ajudado a que este novo espaço tenha caído no goto do público, estando quase sempre cheio, pelo menos à hora de almoço.

Experiência diversificada

A nosso ver, o mais interessante neste tipo de restaurantes é o facto de podermos ter acesso a uma experiência gastronómica variada, divertida, cheio de ritmo e cor, num ambiente acolhedor, com um serviço profissional e simpático por (e agora vem a parte melhor) uma quantia bastante razoável, cerca de 15 euros por pessoa, se não houver entusiasmos vinícolas por aí além.


Depois da simpática e saborosíssima oferta da casa, a que qualquer cliente tem direito, (uma espécie de patanisca de grão), não resistimos a prolongar a fase das entradas com o pão típico indiano– naan – com sabor a alho ou manteiga. Mas também pode ir aguçando o apetite com uma chamuça (de frango ou de vegetais), uma sopa de lentilhas ou papari frito (folha de massa fina e estaladiça, ligeiramente picante).

Quanto aos pratos principais, as especialidades organizam-se em mariscos e peixes, pratos de frango, de cabrito, vegetarianos, grelhados no carvão e byriani (pratos cuja base é o arroz). Muito para escolher, portanto. Ajuda se for com um grupo de amigos em que cada um pede um prato diferente e todos provam de tudo, numa mistura saudável e fraterna.

As especialidades estão classificadas quanto ao grau de picante, por isso não há lugar a surpresas desagradáveis. Também identificados estão aqueles pratos que melhor representam a genuína cozinha do Nepal, quer pelos ingredientes, quer pelo modo de confecção. Quem procurar uma experiência mais realista deve, pois, optar pelo Biriyani Himalaya (arroz bashmati com mistura de cabrito, frango, camarão, vegetais e frutas secas), o Camarão Everest, o Began Tarkari (beringelas com queijo e ervilhas) ou o Kathamandu Tarkari (caril de quiabos com cogumelos). Para sobremesa, talvez o Gulab jambu (doce especial com molho de leite), o Monthar (à base de farinha de grão) ou o gelado de manga.

Tudo bom, tudo saboroso, numa sala agradável onde nada falta ou falha, com um ambiente descontraído e bem-disposto, e um serviço atento, solícito e sorridente. É pouco? É muitíssimo. E não tão fácil assim de encontrar. Muito menos quando a conta não ultrapassa, ou nem sequer chega, aos 15 euros por pessoa.


por lifeCooler
Outros links:

Thursday, 27 March 2008

Holiday Inn Garden Court

24 Rue de Miromesnil
75008 - Paris, França
Tel. +33-1-43128787
Fax. +33-1-40170473
Não são admitidas crianças, Sem estacionamento disponível

Hotel

Classificação

Preço

€€€€€

300 Euros

Nº Quartos

43

CaracteristicasAr condicionado, TvCabo, Bar
ExtrasPeq.Almoço(15€), Wi-fi(15€/hora), Taxa municipal(1€/noite)

O Hotel Holiday Inn Paris Elysees está idealmente localizado no coração de Paris, entre os famosos Champs Elysées e a Rua Faubourg Saint Honoré, perto dos grandes armazéns comerciais e da zona das lojas. A equipa da nossa recepção terá todo o prazer em ajudá-lo, dando-lhe os melhores conselhos para desfrutar da sua estadia em Paris. Todas as perguntas encontram a resposta certa no Holiday Inn Paris Elysees!!!

Durante a sua estadia, pode desfrutar do bar, aberto 24 horas por dia, do confortável átrio e do centro empresarial com acesso a Internet (Wi-Fi e ADSL).

Jornais nacionais e internacionais estão disponíveis na recepção. O buffet de pequeno-almoço é servido no acolhedor salão, que dá para um pequeno jardim.


Localização:

Típico hotel de trabalho. Preço exorbitante para um hotel simples, acanhado e com zonas em obras. A zona envolvente com muitas galerias de arte é engraçada se bem que muito movimentada. Os quartos são suficientemente espaçosos e muito limpos. Bom peq.almoço mas caríssimo. O pessoal muito simpático e bilingue. Qualidade\Preço deplorável mas estamos em Paris.

+

Cama grande e muito confortável
Limpeza
Pessoal simpático

-

Em obras
Preço exorbitante para qualidade

Crítica:
While the reviews of the hotel here were not inspiring, I booked it anyway because it was near the Salle Pleyel (I had tickets to concerts there), yet not terrible far from the major tourist attractions, while being in my price range. I felt being near the Salle Pleyel was important so I had the option of walking to and from -- there's no subway stop near it and getting there via taxi doesn't work since there is so much traffic.

Location: Since Paris is so spread out, I don't think there is any ideal hotel location for tourists. The Holiday Inn is sorta an equidistant location between the Louvre and Eiffel Tower, so I guess that's good. In the area surrounding the hotel I didn't find too many restaurants. Next time I do Paris I'll try to find something closer to the Lourve, even if that means the tourist area surrounding the Eiffel tower will be a fairly long journey away.

Hotel: While everything was clean, and the size of the room was pretty reasonable, the hotel badly needs a full renovation. Everything showed signs of wear-and-tear: window shades were stained, furniture had nicks, paint was pealing, etc.

The breakfast was a basic European hotel breakfast.

I have to give particular credit to the hotel staff. I was in Paris during the transit strike, and they were very helpful in helping me deal with that. When I needed a taxi, which were in high demand during the strike, one of the staff chased a cab down in the rain form me.

Bottom line: I would look for other hotels, but if you're looking at the Holiday Inn because you like the location and price, I wouldn't let the negative reviews on this website scare you away.


por TripAdvisor
This is a very basic hotel that does not offer value for money at 200+Euro per night. It is conveniently situated for my work and also for other Parisian tour hotspots but there are many others that offer better value.
Unless you are a close friend of Snow White then also avoid the 5th floor rooms as the sloping roof is hazardous to health.
I stayed here previously 3/4 years ago but it has become a very tired and neglected place and ramped up its prices. Very disappointing.

por TripAdvisor
This hotel is in a great location. Beside the Champs Elysees. The hotel is basic enough but the rooms were nice and clean and the bathrooms were excellent. The staff were so friendly and helpful and really did all they could to make this a good stay. The breakfast was basic but fresh coffee and croissents! I would defintely stay here again. Right beside a metro station and very handy for walking to shops etc. Great hotel great location

por TripAdvisor
I've had case to work in Paris last week - Suresnes to be exact, so I thought I'd stay central so I could be a tourist in the evening. My colleague booked this hotel as we're both Priority Club members and it's always good to top up my points.

Upon arrival, you'll be surprised that it looks like it's down an alley - which it is, kindof. The road outside it is hugely busy and I cannot emphasise the noise enough.

Which is the first problem - the noise - the road is busy at all times of day if you look out over the road (which I did) - and don't bother with closing the windows and turning on the air conditioning as it didn't work - unless you count belting out hot air as working that is (and it was very, very hot last week).

My room was ok - but I'm a Platinum member of the reward scheme so I get an upgrade - my colleague isn't so his room was small, pokey and uncomfortable. My bathroom sink, however, was somewhat loose and the plug didn't work (unless I pulled the metal catch under the sink)

The bar is a joke, I'm afraid to say, they were very poorly stocked and the white wine tended to be on the warm side. Not what you want on a hot day. As for other drinks - no Port, brandy, cognac, etc...

Breakfast - they do have breakfast facilities, but they're pretty bad. There's no refrigeration of, well, anything really. The milk was belatedly brought out one morning and it was already warm - the fruit juices were also warm and I don't even want to think about the
"cold" meats and cheeses that were out already at 7am when breakfast starts. There's some kind of mystery sausage type of meat with what might be scrambled egg - I didn't try either.

On the plus side, the staff are friendly and the hotel is in close proximity to the Champs Elysees - but NOT 2 minutes like the website says - unless you go by taxi. There are also some decent bars and restaraunts nearby too. Taxis, when booked, come very quickly.

If you go to the Holiday Inn website, you'll see photos of the hotel
- they are, strangely, accurate, but there's clearly been some artistic licence taken here.

It's not a terrible hotel really and I was going to give this 2 stars, but it's bad points far outweigh it's good ones, so it's more a 1 and a half.

por TripAdvisor
Outros links:

Roger la Grenouille

26-28, rue des Grands Augustins
75006 - Paris
Tel. +33 (0)1 42 63 48 18
Bistrot, Horas tardias, Encerra domingos

Tradicional francesa

Muito bom. Carote para as nossas bolsas mas afinal é Paris. As coxas de rã não são nada de especial. A carne da blanquette estava divinal, o vinho acompanhou muito bem. Serviço simpático. No bairro apresenta uma boa relação qualidade preço

Comida

Serve pernas de rã

Preço

€€€€€

50 Euros

Ambiente

Sala acolhedora e simpática

Serviço

Muito simpático

Situated right in the heart of the Latin Quarter this once almost forgotten restaurant has been revived under the leadership of the Layrac family. The 1930s iconoclastic and Baroque setting is a show in its own right. However, the emphasis is on the food, and the ambitious repertoire revisits a bistro cuisine with dishes such as foie gras in a red wine jelly. Of course, frogs are still the stars of the menu. The highly attentive service ensures that you will delight in embarking on a veritable gustatory journey.

Un lieu mythique au cœur de Saint Germain des Prés. Cette vénérable maison datant des années 30 est menée par un jeune propriétaire Sébastien Layrac (la famille détient aussi Allard). Il lui insuffle un nouvel air pour redorer son blason. Le cadre est inchangé, c’est la signature et son originalité que nous envie les étrangers de passage à Paris.
Vous voulez séduire vos invités, leur faire découvrir le vrai Paris canaille, et bien c’est ici qu’il faut venir. La dernière adresse ou les cuisses de grenouille sont servies tous les jours à la provençale ! Réservez votre table entre amis ou affaires, des espaces peuvent être réservés pour vous.

Sitôt franchie la porte d’entrée, vous sentez les parfums émanant de la cuisine, ( une équipe plutôt féminine) vous êtes déjà en appétit pour déguster une cuisine authentique, franche et sincère. Hormis les grenouilles, vous pourrez débuter par une salade de lentilles et Sabodet (saucisse Lyonnaise) suivre avec un rognon de veau poêlé minute, sauce bordelaise pour terminer avec une succulente tarte chaude et son granité à la menthe.


Localização:

Nosso menu:

  • Cuisses de grenouilles, purée d'aubergine
  • Blaquette de Veau
  • Crème brûlée à la vanille
  • Chateâux Milon Griotes 2005 (Bordeaux)

Outros links:

Wednesday, 26 March 2008

10 000 BC

Deu para passar um pouco de tempo mas nada mais que isso. Enredo fraquinho. Noções de geografia no mínimo interessante. A construção das pirâmides e Mamutes no mesmo espaço temporal e físico. Meninas pré-históricas com boa manicure. Bom após um dia stressante de trabalho.

Título original: 10000 BC
De: Roland Emmerich
Com: Steven Strait, Camilla Belle, Cliff Curtis, Omar Sharif
Género: Ave, Dra
Classificação: M/12

EUA/NZ, 2007, Cores, 109 min. (IMDB)

No coração das montanhas, há 10 mil anos, o jovem caçador D'Leh aventura-se por território desconhecido, combatendo tigres dente-de-sabre e predadores pré-históricos, para salvar a bela Evolet, a mulher que ama e que fora raptada por um grupo de guerreiros.
Durante a viagem, D'Leh encontra outras tribos que se juntam à sua demanda até constituírem um pequeno exército. Juntos, vão descobrir um império desconhecido e perceber que para além de salvar Evolet terão de salvar toda uma civilização. in Público

Sunday, 23 March 2008

Sameiro

Sameiro
4710-023 - Braga
Tel. 21 314 20 38
Encerra às Segundas

Portuguesa

Boa comida e muito rápido. Pode ser muito confuso em dias de grande afluência, como foi o caso, acabámos por ser servidos numa pequena mesa junto ao acesso da cozinha, péssima mesa mas serviço eficiente e simpático tudo fez para nos alhearmos ao facto. A comida é farta e saborosa. Gostaria de o experimentar com mais calma.

Comida

O forte da casa é a boa comida

Preço

€€

21 Euros

Ambiente

Sala antiga, grande confusão devido à afluência

Serviço

Muito simpático, de uma velocidade incrivel

Situado ao lado do santuário do mesmo nome, este restaurante é procurado pela celeridade do serviço e por três célebres pratos de bacalhau: com natas, à moda da casa e à Gomes de Sá. Serve ainda os filetes de pescada com arroz ou salada russa (conforme a época do ano), um celebrado arroz de pato, o arroz de vitela com pastéis folhados, rojões com papas, cabritinho assado e o bife rolha. A trapalhada fria - feita com pão-de-ló, natas, mousse de chocolate, ovos moles e amêndoa - ou o folhado de maçã encerram o repasto de forma excelente.


Localização:

Nosso menu:

  • Cabrito assado
  • Bacalhau à Gomes Sá
  • Vinho tinto

Outros links:

Saturday, 22 March 2008

Casa dos Braganças

Rua dos Braganças 8
5470-490 - Tourém
Tel. 27 657 91 38
Fax. 27 657 91 23
Em. info@casadosbragancas.com

Turismo habitação

Classificação

Preço

até 70 Euros

Nº Quartos

12

CaracteristicasAquecimento, Tv, Aldeia, Peq. Almoço, Salas lazer, Sala de Jogos, Estacionamento
ExtrasRefeições(16€), Passeios bicicleta, percursos a pé, canoagem, pesca

A Casa dos Braganças do início do século XVIII, outrora uma abastarda casa fidalga intimamente ligada aos Duques de Bragança e cujas origens se dissiparam no tempo, está localizada na aldeia de Tourém, na raia com a vizinha Galiza, numa das aldeias mais preservadas do concelho de Montalegre. Está inserida no Parque Nacional Peneda Gerês, e segundo consta pertenceu noutros tempos à famosa casa de Bragança. A Casa dos Braganças, tem uma capacidade instalada de 12 Quartos ( 9 Duplos, 2 Triplos e uma Suíte), todos equipados com casa de banho privativa, aquecimento central, tv por satélite, telefone e internet.
Para além da preocupação em conservar a traça original, são de salientar a Recepção, instalada onde outrora funcionaram as cavalariças, o Pátio interior com uma varanda corrida a todo o perímetro, a Cozinha Tradicional, a Adega e a Sala de Jogos. Ainda são visiveis as seteiras por cima do portão de entrada, que são orificios abertos na pedra que serviam aos seus habitantes para se defenderem atirando directamente sobre quem, com más-intensões ali chegasse, vindos sobretudo do outro lado fronteiriço. Igualmente digno de realce, o requintado bom gosto com que, de uma forma simples, foi decorada e mobilada.


Localização:


Cheguei a esta casa pelas linhas de um blog. Confesso que Tourém e o Barroso não faziam parte dos meus projectos de visita mas agora mal posso esperar por voltar. Adorei a região, a imponência da paisagem, a simpatia das gentes, os gostos da terra, o frio cortante e puro. A casa dos Braganças é grande embaixador da região. Excelente recuperação que dotou esta magnifica casa de um conforto pouco comum neste nível de alojamento. Ficámos no quarto das pinturas (suite) e adorámos. Temos a agradecer a simpatia de toda a família que além de nos receberem como hóspedes verdadeiramente tudo fizeram para nos acolheram no seu seio. Em dia de nevão partilhámos uma refeição em conjunto que me relembrou antigas consoadas, comida simples mas muito saborosa onde os produtos caseiros marcam presença, ao pequeno almoço o pão e os bolos caseiros são reis. Recomenda-se, recomenda-se.

+

Aldeia
Recuperação da casa
Conforto e qualidade do quarto
Natureza
Simpatia e acolhimento
Pequeno almoço e jantar

-

Ouvia-se um pouco o quarto adjacente

Outros links:

O Castelo

Terreiro do Açougue
5470-250 - Montalegre
Tel. 27 651 12 37
Piano bar

Tradicional

Almoço numa sala acolhedora enquanto a neve caía lá fora. Boa comida, as carnes e enchidos locais são estrelas principais

Comida

Boa carne barrosã

Preço

€€

25 Euros

Ambiente

Bonita sala em granito

Serviço

Simpático e atencioso

A rudeza do granito contrasta com a decoração agradável e a simpatia no serviço. Aqui pode saborear algumas das iguarias que representam bem os paladares regionais. A Sala é enquadrada por uma grande lareira e no piso superior existe um piano bar.
Especialidades: Peixe: Trutas; Bacalhau na brasa. Carne: Cabritinho do monte (por encomenda); Posta barrosã; Cozido (só em Dezembro e Janeiro); Açorda de presunto; Pernil de porco; Arroz de Chouriça; Galo Estufado (por encomenda). Doces: Queijo com doce de abóbora.


Localização:

Nosso menu:

  • Presunto Montalegre
  • Posta Barrosã
  • Bacalhau assado
  • Pudin Brasileiro
  • Queijo, doce abóbora e marmelada
  • Tinto da casa

Outros links:

Thursday, 20 March 2008

Quinta do Esquilo

Lugar da Cova
4720-623 - Rendufe
Tel. 25 331 07 70
Fax. 25 331 10 32
Em. info@quintadoesquilo.pt







Hotel rural

Classificação

Preço

€€

55 a 80 Euros

Nº Quartos

10

CaracteristicasAr condicionado, TvCabo, Envolvente paisagística, Propriedade rural reabilitada, Peq. Almoço, Salas lazer, Sala de Jogos, Esplanada, Parque infantil, Sauna, Jacuzzi, Ginásio, Piscina exterior, Restaurante, Bar, Estacionamento
ExtrasAluguer bicicletas, Escalada, Slide, Canoagem, Tiro ao arco, Paintball, Programas temáticos, Jogos tradicionais

Com a Serra do Gerês à volta, o hotel rural Quinta do Esquilo foi, em tempos, uma casa de retiro dos frades beneditinos do Mosteiro de Santo André de Rendufe. Devidamente restaurada, foi convertida numa acolhedora unidade de turismo, integrada num cenário de grande beleza natural. Conjuga o rústico com o moderno: paredes de pedra contrastam harmoniosamente com paredes envidraçadas, espaços amplos, decoração moderna a apostar nas linhas rectas e nas cores fortes e no design. Ideal para relaxar, conta ainda com uma piscina para refrescar as tardes de Verão.


Localização:

Adorei o espaço e a reabilitação conseguida nesta quinta. Sempre gostei da união de elementos contemporâneos nos espaços antigos. Os quartos podiam ser mais generosos em espaço, não deixando de ser confortáveis e bem integrados. O ruído da estrada junto à cerca da quinta, por ser empedrada, é a unica falha no sossego deste oásis de calma.

+

Paisagem
Recuperação do espaço
Decoração
Gastronomia
Natureza
WC espelhado

-

Quarto acanhado, pouco espaço para malas
Ruído da estrada empedrada


Restaurante:

Tel. 25 331 07 70
Fecha Segundas e dia de Natal

Tradicional portuguesa

A excelência dos produtos aliados à qualidade da gatronomia minhota, numa bela sala a um preço abaixo do padrão lisboeta. Desta refeição levo na memória a frescura da broa, uns rojões de entrada que de tão tenros se desfaziam na boca, o sabor forte dos grelos num arroz delicioso, o vinho verde a tingir a malga de louça e a luz quente dos candeeiros a envolver as madeiras dos tectos e soalhos. Que mais se pode pedir, muito, muito bom.

Comida

Tradicional do melhor. Produtos fresquíssimos e de excelência

Preço

€€

18 Euros

Ambiente

Sala tradicional com toques contemporâneos muito confortável

Serviço

Do melhor, simpatia e eficiência
Caracteristicas
Extras

Nosso menu:

  • Broa de centeio, salgadinhos, rojões
  • Javali à moda da quinta c\arroz de feijão e grelos
  • Mousse de chocolate
  • Encostas da Abadia 2007



Crítica:
Em pleno Verde Minho, um antigo retiro de monges convida a prolongar o Verão...
Paula Oliveira Silva 2005-08-30

Nos finais do século XI, os monges beneditinos, homens de trabalho, oração e recolhimento como reza a doutrina da Igreja, escolheram Amares para erguer o mosteiro de Santo André de Rendufe.

Dada a proximidade com a Quinta do Esquilo, é de visitá-lo, mesmo para quem não é adepto da arquitectura religiosa, e deixar que os olhos vão à procura de um século tão distante do nosso.

Noutros tempos muito recuados, esta quinta, conhecida pelos mais antigos como Quinta da Cova ou Quinta de Cima, foi retiro dos frades do mosteiro vizinho.

Quem também aqui habitou foi Augusto Soares, ministro dos Negócios Estrangeiros da 1.ª República, um dos signatários do Tratado de Versailles, o acordo de paz que pôs fim à I Guerra mundial.

Isto é História, imagine-se as lendas que não se ouviam, alimentadas pelo isolamento do sítio...

Comer e beber

Sempre que possível, conservaram-se as marcas do passado, de que é um feliz exemplo o edifício principal onde bar e restaurante se instalaram. É destino consensual quando o estômago começar a dar os primeiros ares de fraqueza e as gargantas pedirem algo fresco.


Nota-se o granito sovado pelo uso e pela acção dos elementos. A madeira do tecto em masseira, se não é a original, imita muito bem. A esta atmosfera clássica foram associados toques contemporâneos como dão conta as fotografias.

O restaurante, que se espalha por várias salas, oferece recantos tão especiais que é impossível aconselhar uma mesa. Junto às janelas, nas namoradeiras de pedra, liam os monges as leituras do dia. Hoje em dia o que se lê aqui é de outro cariz.

A ementa propõe cozinha regional como o Arroz de Pica no Chão e o forno a lenha assa quer o cabrito, quer o bacalhau. A jóia da coroa é o Pudim de Abade de Priscos, em homenagem ao freire de Vila Verde, e à localidade que está tão perto.

Perto fica ainda a esplanada do bar, indicada para um momento de pausa. Não é preciso mais.


Modernismo no campo

As condições modernas coabitam com o tempo em que aqui se domava a terra com vista ao cultivo da videira e do que mais fosse. Ainda hoje é assim, aproveitados que foram alguns dos antigos espaços agrícolas. Três hectares e meio de vinha descem o terreno em direcção às margens do rio Homem que delimita a quinta. Uns quilómetros acima fica represado na Barragem de Vilarinho das Furnas que implicou a submersão da aldeia com o mesmo nome.
Quem não temer a água fria do rio pode descer esta autêntica estrada de água a partir da Quinta do Esquilo. O mesmo curso de água permite que se pesque, isto numa perspectiva de maior calmaria.


Querendo outras adrenalinas, há bicicletas para desbravar terreno e um parque destinado ao desporto-aventura integrado no arvoredo, que pode até assustar quem observa as actividades, mas não deixa por isso de divertir quem as experimenta.

O ginásio, ainda que pequeno, e o banho turco para o depois, são outras sugestões de lazer. Mas como o tempo pede é frescura, uma senhora piscina transbordante, que parece cair directamente na vinha, extingue o bafo quente do Verão. Convidativas as cadeiras e espreguiçadeiras dão mais um motivo ao descanso.

É como se vê, esta antiga quinta agrícola tem tudo o que se espera de uma pequena unidade hoteleira no campo e até para além disso.

Sonos tranquilos

A sala de estar, antigo sequeiro, tira partido da luz abundante vinda das enormes janelas que formam uma parede. Mas nem tudo foi objecto de recuperação, muita coisa se fez de raiz, como é o caso de alguns quartos. Todos têm personalidades diferentes e apresentam-se com uma decoração marcadamente contemporânea onde os tons neutros ou mais fortes apelam aos contrastes.


Depois de uma viagem, a casa-de-banho pode marcar pontos. Nas habitações com banheira de hidromassagem descansa-se o corpo na água borbulhante. Porém, um único dia que seja de permanência nesta casa merece que se acorde cedo à procura dos ditos mamíferos roedores que lhe deram o nome.

Já a pensar no regresso a casa, porque algum dia terá de ser, a loja de produtos regionais e outros artesanais destinados à boca e à decoração, dá azo a compras originais. Pelo sim, pelo não, é de levar alguns frascos de compota e mel. Uma forma de recordar lá longe os sabores doces desta viagem.


por LifeCooler
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Wednesday, 19 March 2008

Eira velha

R. Entrecampos 17A
1700-156 - Lisboa
Tel. 21 797 49 60

Português

Restaurante simples de almoço de trabalho. A comida é muito saborosa e comi um dos melhores bifes de atum que tenho memória. Serviço simpático a tornar acolhedor um espaço que em decoração deixa um pouco a desejar.

Comida

Simples mas de excelente qualidade

Preço

12 Euros

Ambiente

Sala simples

Serviço

Simpatia acima da média

Localização:

Nosso menu:

  • Bife de atum à lagareiro
  • Lulas grelhadas
  • Leite creme
  • Adega de Pegões 2006


Sunday, 16 March 2008

Rosa da Rua

Rua da Rosa 265
1200-385 - Lisboa
Tel. 21 343 21 95
Fecha às Segundas

Autor, Português, Caboverdiano, Indiano, Africano

Gostei de visitar este local. A recuperação do imóvel deixando a gaiola de madeira à vista resultou muito bem. O serviço é simpático e atento. A cozinha apresenta sabores interessantes. O queijo derretido com doce de abóbora estava muito bom, as bochechas de porco preto eram tenrissímas e a marquise de chocolate com travo forte a café era, a meu ver, muito boa, se bem que o sabor de tão forte e intenso se torne discutível. Único senão a conta pesada demais, mesmo assim, a voltar.

Comida

Muito saborosa

Preço

€€€

26 Euros

Ambiente

Um espaço muito agradável e especial

Serviço

Ao nível

Foi no prédio que pertenceu ao seu avô que Teresa Ferreira de Almeida pôs fim à sua carreira de docente, dando início a uma incursão feliz pelos tachos e panelas, que manuseia com comprovada eficiência. É deles que saem algumas das especialidades da casa, a merecer referência: sardinhas albardadas com arroz de grelos, lulas recheadas, raia com molho de pimenta, cabrito no forno com batatinhas e bochechas de porco preto em massa folhada. A ementa inclui ainda, com frequência, pratos indianos, cabo-verdianos e vegetarianos. Uma recuperação engenhosa faz sobressair a estrutura antiga deste edifício do Bairro Alto. A decoração moderna acrescenta-lhe um toque cosmopolita. Da cozinha saem especialidades indianas, caboverdianas e portuguesas que atraem uma verdadeira legião de clientes fiéis.


Localização:

Nosso menu:

  • Chévre com doce de abóbora
  • Bochechas de porco preto em massa folhada
  • Crepe de camarão com espargos
  • Marquise de chocolate
  • Chaminé 2005 DOC (Estremadura)

Crítica:
A Rosa da Rua, uma evidência engraçada da Rua da Rosa, é um restaurante com uma história curiosa para contar.
A sua proprietária, tendo deixado a actividade docente que exercia há um tempo, decidiu, numa estratégia de mudança, enveredar pela área da restauração.
Tinha uma vantagem, como espaço possível de utilização. Em pleno Bairro Alto, em lugar nobre da Rua da Rosa, um prédio que pertenceu em tempos ao seu trisavô. Que o deixou como herança com a condição de não ser vendido fora da família. Assim, Teresa Ferreira de Almeida com a ajuda do seu marido, artista plástico, o responsável pela iluminação e uma inesperada instalação de barbies numa das paredes do restaurante e do arquitecto Francisco Sequeira na decoração, lançou-se à obra.


Obra que foi complexa e demorada, na reconstrução, passo a passo dos vários andares do prédio. Aqui continua a história.
Cada etapa finalizada da dita obra era festejada com um almoço. Teresa fica surpreendida com os cozinhados de um dos serventes, indiano de origem que é quem vai buscar para a cozinha do restaurante. Ao fim de algum tempo a sua mulher, residente na zona de Punjab e também ela boa cozinheira, vem-lhe fazer companhia.
Da mesma obra, dois outros operários, estes cabo verdianos, passam a integrar a equipe da sala.
De Goa, vem a influência motivada pela paixão de Teresa por esta terra, que muitas vezes visitou ao longo dos anos.
Finalmente, a cozinha de casa de família portuguesa, resulta das receitas da sua avó, também ela distinta gastrónoma.
Assim se explica a miscelânea culinária que, na ementa da Rosa da Rua surpreende.


A Rosa da Rua é um restaurante bem frequentado, onde se misturam, contrariamente às tendências dos restaurantes de moda em Lisboa, pessoas diferentes. Estrangeiros sem ar de turistas, famílias, casais mais jovens. O ambiente resulta cosmopolita e o tom, como seria de esperar predominantemente rosa, fica bem entre a pedra à vista das paredes.
O serviço é de uma suavidade simpática e eficaz, pouco comum.
Das escolhas, comecemos pelo gaspacho, suave, de tempero e acessórios adequados. Continuemos pelas lulas recheadas, das pequeninas, em estufado apurado. Passando para a zona internacional, refira-se o caril de Punjab feito com camarões grandes e fartos em molho saboroso e o arroz solto complementar.
Uma revelação é a moqueca, à moda de Cabo Verde. O camarão é grande e bom, molho de boa consistência com um toque equilibrado de dendê onde é de realçar a suavidade da castanha e do amendoim. É servido com arroz e com paparis que resultam num acompanhamento adequado.
Eisbein com puré de maçã e couve lombarda ou o bife de vazia com molho de manteiga de amendoim são duas ilustrações de outras escolhas que também abrangem a cozinha vegetariana.
Fruta fresca, marquise de chocolate, pudim de laranja e doce de castanha, castanha ralada com doce de ovos e chantilly são as sobremesas mais interessantes.

Nos vinhos, existe cuidado no serviço, incluindo a temperatura, e uma apresentação semanal de uma marca menos conhecida, em regime de promoção. E não falta a limonada caseira e o sumo de laranja e maçã natural.

Na sua própria rua, uma rosa a conhecer.

por Lifecooler

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