4720-623 - Rendufe
Tel. 25 331 07 70
Fax. 25 331 10 32
Em. info@quintadoesquilo.pt
Hotel rural
Classificação | ||
Preço | €€ | 55 a 80 Euros |
Nº Quartos | 10 | |
Caracteristicas | Ar condicionado, TvCabo, Envolvente paisagística, Propriedade rural reabilitada, Peq. Almoço, Salas lazer, Sala de Jogos, Esplanada, Parque infantil, Sauna, Jacuzzi, Ginásio, Piscina exterior, Restaurante, Bar, Estacionamento | |
Extras | Aluguer bicicletas, Escalada, Slide, Canoagem, Tiro ao arco, Paintball, Programas temáticos, Jogos tradicionais |
Com a Serra do Gerês à volta, o hotel rural Quinta do Esquilo foi, em tempos, uma casa de retiro dos frades beneditinos do Mosteiro de Santo André de Rendufe. Devidamente restaurada, foi convertida numa acolhedora unidade de turismo, integrada num cenário de grande beleza natural. Conjuga o rústico com o moderno: paredes de pedra contrastam harmoniosamente com paredes envidraçadas, espaços amplos, decoração moderna a apostar nas linhas rectas e nas cores fortes e no design. Ideal para relaxar, conta ainda com uma piscina para refrescar as tardes de Verão.
Localização:
+ | Paisagem Recuperação do espaço Decoração Gastronomia Natureza WC espelhado |
- | Quarto acanhado, pouco espaço para malas Ruído da estrada empedrada |
Restaurante:
Tel. 25 331 07 70
Fecha Segundas e dia de Natal
Tradicional portuguesa
A excelência dos produtos aliados à qualidade da gatronomia minhota, numa bela sala a um preço abaixo do padrão lisboeta. Desta refeição levo na memória a frescura da broa, uns rojões de entrada que de tão tenros se desfaziam na boca, o sabor forte dos grelos num arroz delicioso, o vinho verde a tingir a malga de louça e a luz quente dos candeeiros a envolver as madeiras dos tectos e soalhos. Que mais se pode pedir, muito, muito bom.
Comida | Tradicional do melhor. Produtos fresquíssimos e de excelência | |
Preço | €€ | 18 Euros |
Ambiente | Sala tradicional com toques contemporâneos muito confortável | |
Serviço | Do melhor, simpatia e eficiência | |
Caracteristicas | ||
Extras |
Nosso menu:
Broa de centeio, salgadinhos, rojões Javali à moda da quinta c\arroz de feijão e grelos Mousse de chocolate Encostas da Abadia 2007
Crítica:
Em pleno Verde Minho, um antigo retiro de monges convida a prolongar o Verão...Outros links:
Paula Oliveira Silva 2005-08-30
Nos finais do século XI, os monges beneditinos, homens de trabalho, oração e recolhimento como reza a doutrina da Igreja, escolheram Amares para erguer o mosteiro de Santo André de Rendufe.
Dada a proximidade com a Quinta do Esquilo, é de visitá-lo, mesmo para quem não é adepto da arquitectura religiosa, e deixar que os olhos vão à procura de um século tão distante do nosso.
Noutros tempos muito recuados, esta quinta, conhecida pelos mais antigos como Quinta da Cova ou Quinta de Cima, foi retiro dos frades do mosteiro vizinho.
Quem também aqui habitou foi Augusto Soares, ministro dos Negócios Estrangeiros da 1.ª República, um dos signatários do Tratado de Versailles, o acordo de paz que pôs fim à I Guerra mundial.
Isto é História, imagine-se as lendas que não se ouviam, alimentadas pelo isolamento do sítio...
Comer e beber
Sempre que possível, conservaram-se as marcas do passado, de que é um feliz exemplo o edifício principal onde bar e restaurante se instalaram. É destino consensual quando o estômago começar a dar os primeiros ares de fraqueza e as gargantas pedirem algo fresco.
Nota-se o granito sovado pelo uso e pela acção dos elementos. A madeira do tecto em masseira, se não é a original, imita muito bem. A esta atmosfera clássica foram associados toques contemporâneos como dão conta as fotografias.
O restaurante, que se espalha por várias salas, oferece recantos tão especiais que é impossível aconselhar uma mesa. Junto às janelas, nas namoradeiras de pedra, liam os monges as leituras do dia. Hoje em dia o que se lê aqui é de outro cariz.
A ementa propõe cozinha regional como o Arroz de Pica no Chão e o forno a lenha assa quer o cabrito, quer o bacalhau. A jóia da coroa é o Pudim de Abade de Priscos, em homenagem ao freire de Vila Verde, e à localidade que está tão perto.
Perto fica ainda a esplanada do bar, indicada para um momento de pausa. Não é preciso mais.
Modernismo no campo
As condições modernas coabitam com o tempo em que aqui se domava a terra com vista ao cultivo da videira e do que mais fosse. Ainda hoje é assim, aproveitados que foram alguns dos antigos espaços agrícolas. Três hectares e meio de vinha descem o terreno em direcção às margens do rio Homem que delimita a quinta. Uns quilómetros acima fica represado na Barragem de Vilarinho das Furnas que implicou a submersão da aldeia com o mesmo nome.
Quem não temer a água fria do rio pode descer esta autêntica estrada de água a partir da Quinta do Esquilo. O mesmo curso de água permite que se pesque, isto numa perspectiva de maior calmaria.
Querendo outras adrenalinas, há bicicletas para desbravar terreno e um parque destinado ao desporto-aventura integrado no arvoredo, que pode até assustar quem observa as actividades, mas não deixa por isso de divertir quem as experimenta.
O ginásio, ainda que pequeno, e o banho turco para o depois, são outras sugestões de lazer. Mas como o tempo pede é frescura, uma senhora piscina transbordante, que parece cair directamente na vinha, extingue o bafo quente do Verão. Convidativas as cadeiras e espreguiçadeiras dão mais um motivo ao descanso.
É como se vê, esta antiga quinta agrícola tem tudo o que se espera de uma pequena unidade hoteleira no campo e até para além disso.
Sonos tranquilos
A sala de estar, antigo sequeiro, tira partido da luz abundante vinda das enormes janelas que formam uma parede. Mas nem tudo foi objecto de recuperação, muita coisa se fez de raiz, como é o caso de alguns quartos. Todos têm personalidades diferentes e apresentam-se com uma decoração marcadamente contemporânea onde os tons neutros ou mais fortes apelam aos contrastes.
Depois de uma viagem, a casa-de-banho pode marcar pontos. Nas habitações com banheira de hidromassagem descansa-se o corpo na água borbulhante. Porém, um único dia que seja de permanência nesta casa merece que se acorde cedo à procura dos ditos mamíferos roedores que lhe deram o nome.
Já a pensar no regresso a casa, porque algum dia terá de ser, a loja de produtos regionais e outros artesanais destinados à boca e à decoração, dá azo a compras originais. Pelo sim, pelo não, é de levar alguns frascos de compota e mel. Uma forma de recordar lá longe os sabores doces desta viagem.
por LifeCooler
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